10 Provas de que fazer o bem gera resultados impensáveis

Histórias
7 horas atrás

A vida é cheia daquelas situações de cair o queixo, quando um pequeno gesto de generosidade acaba tomando um rumo totalmente inesperado. São justamente essas histórias reais que viralizam nas redes sociais: engraçadas, constrangedoras e, às vezes, até um pouco chocantes. De encontros do dia a dia que dão errado de forma hilária a situações irônicas que ninguém poderia prever, você lerá a seguir relatos curtos e inesquecíveis provando que ser gentil nem sempre sai conforme o planejado.

  • Eu trabalho em um salão, e uma nova cliente esqueceu a bolsa dela da Hermès e saiu. Eu estava precisando muito de dinheiro, mas não sou ladra, então consegui o número dela e liguei para avisar que a bolsa estava aqui.

    Uma hora depois, ela voltou pálida. Pegou a bolsa e foi embora sem dizer nada. Para minha surpresa, depois descobri que ela havia publicado uma avaliação extremamente negativa sobre o nosso salão. No texto, dizia que tínhamos ficado com a bolsa dela e que, ao descobrir que era esposa de um empresário importante, nos assustamos e ligamos para que ela viesse buscá-la.

    Fiquei chocada. Por sorte, minha chefe é inteligente e justa, e entendeu perfeitamente o que tinha acontecido. Ela me disse que, se essa mulher tentasse voltar, não seria bem-vinda.

    Ainda assim, pensar que essa situação quase me custou o emprego — quando tudo o que fiz foi tentar ajudar — me faz me arrepender da minha bondade.
  • Eu estava na fila de um café lotado quando o cara atrás de mim teve o cartão recusado. Ele parecia constrangido, então falei para a atendente: “Coloca o café dele na minha conta.” Por meio segundo me senti bem comigo mesma. Ele apenas fez um sinal com a cabeça, nem agradeceu, e saiu andando.

    A barista me lançou um olhar e disse baixinho: “Sabe que ele faz isso todas as manhãs, né? Sempre escolhe uma pessoa diferente. Finge que o cartão não passa até alguém pagar.”

    Ou seja, meu “gesto de bondade” acabou financiando o golpe diário do sujeito.
  • Cedi meu lugar no ônibus para uma mulher que parecia exausta. Ela se sentou, sorriu por meio segundo... e imediatamente pegou o celular e começou a assistir vídeos do TikToks no volume máximo. Sem fones de ouvido.
    Quinze minutos de memes e gente gritando em microfones. Toda vez que eu olhava em volta, recebia o olhar de “pois é, você se ofereceu” dos outros passageiros.
  • Chovia bem forte e eu estava com um guarda-chuva. Vi um cara sem casaco parado no ponto de ônibus, todo encharcado. Pensei: “Tenho outros em casa, vou dar esse.” Entreguei o guarda-chuva, ele agradeceu e eu saí correndo feito um rato molhado.

    No dia seguinte, passando pelo mesmo ponto, vi o cara de novo. Com o mesmo guarda-chuva. Só que ele não estava usando para se proteger. Ele protegia o cachorro, enquanto ELE se encharcava. O homem parecia um esfregão molhado, mas o cachorro estava sequinho.

    Não me arrependo, mas também não esperava ter doado um guarda-chuva... para um cachorro.
  • Encontrei uma mochila no ônibus. Peguei-a e desci correndo logo antes das portas se fecharem. Esperei um pouco e, depois de um tempo, o dono apareceu procurando por ela. Entreguei, pensando estar fazendo uma boa ação.
    Em vez de agradecer, ele abriu o zíper da bolsa, franziu a testa e disse: “Você mexeu nas minhas coisas? Isso aqui estava fechado.”

    Juro por tudo que não toquei em nada. Mas ele resmungou algo sobre “ladrões” e saiu irritado. Todo mundo no ponto ficou me olhando como se eu tivesse mexido no notebook dele... Nunca mais faço isso.
  • Segurei a porta para um homem que carregava até um escritório o que pareciam ser caixas pesadas. Ele agradeceu, mas uma das caixas escorregou e caiu no chão. Velas se espalharam por toda parte. Dezenas delas. O homem resmungou e perguntou se eu poderia ajudar a recolhê-las.

    Eu ajudei, mas algumas se espatifaram. De repente, eu estava coberto por pedaços de cera e minha roupa cheirava a algo que poderia ser batizado de “desastre com aroma de gengibre e canela”. Achei que o cheiro desapareceria em um dia. Não. Uma semana depois, meus colegas de trabalho estão perguntando se passei a usar “perfume de gengibre”.

    E eu odeio gengibre.
  • No supermercado, ajudei uma mulher a colocar várias caixas de água no carro dela. Ela me agradeceu, super simpática, e me entregou um bilhete de raspadinha “para dar sorte”. Pensei: “Legal, gesto bacana.”

    Cheguei em casa, raspei o bilhete — nada. Nem um real. Tudo bem. Mas no dia seguinte, no posto de gasolina, quem eu vejo? A mesma mulher, com o mesmo lenço chamativo, sacando o valor de uma raspadinha premiada. Eram centenas, talvez milhares de reais.

    E sim, era exatamente do mesmo tipo de raspadinha que ela tinha me dado. Até hoje, ainda dói lembrar disso.
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  • A Amélia era a menina pobre da minha turma. Ela nunca tinha comida e todo mundo zombava de suas roupas. Eu me tornei sua única amiga e sempre levava uma refeição extra para dividir. Até que, um dia, ela simplesmente desapareceu.

    Doze anos se passaram. Eu estava no hospital e, para minha surpresa, a enfermeira que veio me atender era justamente a Amélia. Quando me reconheceu, ela ficou pálida. E então disse algo que me deixou em choque: “Acho que você vai se sentir melhor se outra enfermeira cuidar de você. Pelo menos eu me sentiria mais confortável se você não fosse minha paciente.”

    Fiquei paralisada. Não conseguia entender por que ela estava sendo tão rude. Eu tinha sido a única pessoa gentil com ela na escola inteira. Será que me confundiu com algum dos outros alunos? Mas não — eu passei todo o período escolar dividindo meu lanche com ela.

    Nunca mais a vi, mas as palavras dela ainda doem. Mesmo assim, não me arrependo da bondade que demonstrei, pois isso faz parte de quem eu sou.
  • No mercado, deixei uma senhora com apenas dois itens passar na minha frente. Achei que ia ser rápido. Errei feio.

    Ela puxou um maço de cupons de desconto que era mais grosso que uma lista telefônica, e começou a tirar dúvidas sobre cada um deles com o caixa. Chamaram até o gerente. Enquanto isso, a fila atrás de mim crescia com gente irritada. Todos me lançando olhares de reprovação por eu tê-la deixado passar.

    Quinze minutos depois, finalmente consegui ir embora. Meu leite, que estava gelado, já tinha ficado meio quente.
  • Ajudei uma vizinha idosa a subir as compras até o apartamento dela. Ela insistiu que eu levasse um pote de seus “famosos picles caseiros”. Não queria ofender, então aceitei.

    Naquela noite, abri o pote. Arrependimento imediato. Cheirava a vinagre misturado com meia de academia. A cozinha inteira ficou tomada pelo cheiro. Para jogar aquilo fora, precisei colocar em três sacos plásticos e correr até a lixeira.

    Toda vez que passo pela porta da vizinha, ela pergunta se já “provei os picles”. Eu apenas aceno e minto.

Se há um ambiente onde histórias também interessantes não param de acontecer, é no local de trabalho. Desde colegas que se tornam cúmplices em travessuras até chefes que se tornam personagens de filmes, o cotidiano profissional é repleto de momentos inesperados. Essas histórias nos lembram que, mesmo em ambientes formais, a criatividade e o bom humor podem transformar o dia a dia em algo memorável. E quem sabe o que mais pode acontecer quando menos esperamos?

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