10 Princesas modernas que enfrentaram problemas comuns
Para a maior parte das pessoas, parece que a vida das princesas se resume a festas e viagens e que a única dificuldade enfrentada por elas é escolher a próxima roupa luxuosa. Mas será que esse estereótipo é verdadeiro?
Neste post, o Incrível.club apresenta 10 histórias sobre algumas princesas do século XXI e as lições de cada uma delas. A vida dessas princesas, como você verá, é menos glamourosa do que parece.
1. Kate Middleton (Reino Unido): determinação
Proveniente de uma família endinheirada de classe média alta, Kate não precisaria se preocupar em estudar ou trabalhar, se quisesse. No entanto, a futura duquesa de Cambridge trabalhou por vários anos como especialista em marketing nos negócios da família e ainda foi funcionária em tempo parcial no departamento de compras da rede de moda Jigsaw.
Antes disso, quando já namorava o príncipe William, recebeu o diploma de bacharel em História da Arte, tornando-se a primeira princesa inglesa com educação superior. Quem sabe a decisão de Kate mude radicalmente a atitude das outras mulheres da família real britânica!
2. Sayako Kuroda (Japão): tudo por amor
Única filha do imperador japonês, a princesa Nori, que tinha decidido se casar com um homem sem títulos, foi oficialmente excluída dos membros da família imperial, como determina a lei. Para se adaptar à nova vida, durante um ano inteiro antes do casamento, aprendeu tudo o que parece normal para nós, mas que seria absolutamente novo para uma princesa: fazer compras, dirigir, arrumar a casa. Sayako não teve medo das dificuldades e tomou decisão em favor do amor e de sua liberdade de escolha.
3. Ameera Al-Taweel (Arábia Saudita): independência
A Arábia Saudita é um dos países mais conservadores no que diz respeito aos direitos das mulheres. No entanto, a princesa Amira se opôs abertamente às roupas fechadas tradicionais (veja a foto) e também ficou do lado de ativistas que defendem os direitos das mulheres para realizar atividades “masculinas”, como dirigir um carro. A independência da princesa finalmente levou ao seu divórcio, mas sua posição na vida ainda é ativa e não depende da presença de um marido.
4. Sikhanyiso Dlamini (Suazilândia): revolta contra as tradições
A princesa Sikhanyiso Dlamini é a primeira das 23 crianças do Rei Mswati III, a primeira filha de suas 15 esposas. O rei da Suazilândia, país no sudeste da África tem um poder quase ilimitado sobre o território do seu país e ninguém se atreve a se opor a ele. Ninguém, exceto Sikhanyiso, que se opôs publicamente à instituição da poligamia, dizendo ser ruim e injusta.
As leis desse Estado africano são severas e, repetidamente, devido à sua rebeldia, a princesa é espancada com paus, mas mesmo isso não acalmou sua natureza rebelde. Sikhanyiso continua a remar contra a corrente, quebrando todas as regras estabelecidas por seu pai coroado. Por exemplo, ela grava músicas sob o pseudônimo “Pashu”.
5. Madeleine (Suécia): otimismo
Ninguém está imune aos contratempos em sua vida pessoal e até mesmo uma princesa sueca teve de lidar com a traição de seu amado. No dia anterior ao casamento, ela rompeu o noivado. Não é preciso dizer que não foi uma decisão fácil para a princesa, cuja vida privada é discutida em todo o país. Para escapar de seu drama pessoal, Madeleine foi para Nova York, onde conheceu um homem com quem mais tarde se casou. E hoje é feliz em seu casamento, a julgar pelas fotos da família, que ela geralmente compartilha na Web.
6. Beatriz (Holanda): lutar por seu amado
Quando a herdeira do trono da Holanda aos 27 anos anunciou seu compromisso, não houve limite para a indignação causada em seus súditos. Afinal, o escolhido da princesa Beatriz, Claus von Amsberg foi um aristocrata alemão, membro da Juventude Hitlerista quando jovem. Mas a desaprovação universal não conseguiu influenciar a decisão de Beatriz: ela se casou com o cara por quem se apaixonou. E a decisão foi correta, a julgar pela estabilidade de seu casamento. Além disso, é sempre importante dar uma segunda chance às pessoas. Claus morreu em 2002 por conta de complicações causadas pelo mal de Parkinson.
7. Maha Chakri Sirindhorn (Tailândia): solidariedade
O nome que os tailandeses deram à princesa fala do amor sentido por ela: PhraThep, que significa “princesa-anjo”. Sirindhorn começou a ajudar seu pai, o rei, desde os 16 anos de idade. Este post não seria suficiente para enumerar todas as instituições de caridade e todos os programas sociais patrocinados por ela; a princesa presta especial atenção aos estratos mais desprotegidos da sociedade. Sirindhorn não conseguiu ser mãe, não se casou, mas os tailandeses dizem que ela tem milhões de filhos: a população toda!
8. Märtha Louise (Noruega): lealdade às próprias crenças
Märtha Louise, uma mulher sorridente, sempre atraiu a simpatia dos noruegueses. Mas quando a princesa anunciou publicamente que tinha habilidades paranormais e abriu o Astarte Inspiration, Center, onde ensinava todos os participantes a falar com os anjos, muitos zombaram dela. No entanto, isso não fez a princesa recuar: ela escreve livros sobre assuntos espirituais e admite que hoje vive em harmonia consigo mesma. E, embora pareça estranho, a coragem desta mulher, que decidiu ser fiel às suas crenças, é inegável.
9. Astrid (Bélgica): lealdade à luta
Uma das maiores conquistas da princesa Astrid, da Bélgica, é o trabalho de apoio à Convenção que proíbe minas terrestres antipessoais. Sua alteza visita pessoalmente países cujas populações foram afetadas pelas minas, solicita a participação de governos de países que ainda não assinaram a convenção e organiza eventos para apoiar as vítimas diretas e indiretamente.
Astrid também é coronel do serviço médico das Forças Armadas Reais da Bélgica e conhece em primeira mão os danos causados pelas minas. A princesa luta há quase 20 anos por isso e parece que não quer parar.
10. Meghan Markle (Grã-Bretanha): a crença no amor
Quando o príncipe Harry apresentou sua eleita ao mundo, a história da Cinderela veio à mente de muitos. A futura duquesa de Sussex cresceu em uma família simples, o oposto da dinastia real inglesa. E, para completar a semelhança com o conto de fadas, os meio-irmãos de Meghan não se sentiram felizes com o sucesso da irmã mais nova. Parentes começaram a derramar toneladas de rumores sobre a então namorada do príncipe, tanto na Internet quanto em cartas pessoais direcionadas ao seu futuro marido. Nessa situação, só podemos nos maravilhar com o autocontrole de Meghan, que mantém um sorriso no rosto o tempo todo.
Então...
Acontece que as mulheres da monarquia têm muito mais em comum com as plebeias do que se poderia imaginar. Sim, não somos princesas, mas todas temos de tomar decisões em algum momento da vida, como relaxar ou trabalhar mais por nós mesmas, viver em paz ou sair da zona de conforto, em busca de algo mais ou de satisfação pessoal.
As princesas das quais falamos tiveram um desempenho honroso e enfrentaram os problemas de frente. Você também teve de tomar decisões difíceis, sem ter apoio de ninguém? Conte-nos sobre isso nos comentários: sua experiência pode ser útil para alguém.