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10 Mulheres com inspiradoras histórias de vida que nunca se deram por vencidas
A história da humanidade é também uma história de luta pelos direitos da mulher. Durante séculos as mulheres tiveram de enfrentar muito preconceito para mostrar que não são menos do que ninguém. O trabalho e as conquistas de algumas mulheres marcam importantes pontos de inflexão na história do mundo e inspiram as novas gerações a continuar lutando por um mundo melhor e mais justo.
Hoje, o Incrível.club traz para você dez mulheres inspiradoras que deixaram sua marca na história de luta pelos direitos da mulher.
1. Hedy Lamarr
Embora muitas pessoas conheçam Hedy Lamarr por seu trabalho como atriz, é importante destacar sua grande contribuição como inventora. Hedy desenhou para Howard Hugues um avião que voava muito mais rápido do que os aviões que existiam à época; desenvolveu um sistema que posteriormente permitiria a criação dos drones que conhecemos hoje; desenvolveu pastilhas que quando colocadas em água se transformavam em refrigerante; e montou a primeira versão do espalhamento espectral que permitiu a criação do Wi-Fi, do bluetooth, e do GPS.
Contudo, Hedy sempre foi colocada para baixo pelo fato de ser mulher, atriz e linda, mas isso nunca a impediu de continuar lutando por seu espaço.
2. Valentina Tereshkova
Valentina Tereshkova, uma astronauta e engenheira russa, foi a primeira mulher a ir para o espaço. Escolhida entre centenas de candidatos, Valentina pilotou o Vostok 6, que foi lançado ao espaço em 16 de junho de 1963. Apesar de suas origens humildes e de ter começado a estudar já um pouco mais velha, ela sempre soube o que queria e jamais se rendeu às dificuldades que a vida colocou na sua frente.
3. Fiona Kolbinger
Fiona, médica de profissão e apaixonada por ciclismo, foi a primeira mulher a ganhar a Maratona Transcontinental. Ninguém esperava que pudesse sair vitoriosa, mas ela completou a prova em 10 dias, 2 horas e 48 minutos, quase 6 horas na frente do segundo colocado.
4. Fei-Fei Li
Fei-Fei Li nasceu em Pequim em 1976, e durante a adolescência emigrou com a família para os Estados Unidos. Em 1999, Fei-Fei se formou em física na Universidade de Princeton e, em 2005, terminou o doutorado em Engenharia de Telecomunicações pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Durante alguns anos Fei-Fei trabalhou como professora e entre 2013 e 2018 foi diretora do Stanford Artificial Intelligence Lab, instituto que atualmente codirige. Além disso, ela é uma das cofundadoras da AI4ALL, uma associação sem fins lucrativos que trabalha pela inclusão social e pela diversidade no mundo da inteligência artificial.
Não é à toa que ela é conhecida como a guru da inteligência artificial.
5. Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro, filósofa, escritora, acadêmica e colunista, é um dos nomes mais conhecidos quando se fala em feminismo e em ativismo negro. Em 2016, ela foi nomeada vice-secretária de Direitos Humanos de São Paulo e, além de seu trabalho como professora, é uma das fundadoras da iniciativa Selo Sueli Carneiro, que publica obras de escritoras e escritores negros a baixo custo. Uma mulher que luta pelos direitos das mulheres negras e que inspira muitos jovens no Brasil e no mundo.
6. Peggy Whitson
Peggy Whitson é uma bioquímica que viveu grande parte de sua infância em uma pequena granja em uma cidade de Iowa. Astronauta chefe da NASA, em 2017, Peggy se transformou na primeira mulher a comandar duas vezes a Estação Espacial Internacional. Também em 2017, ela se transformou na astronauta da NASA a ficar mais dias no espaço, somando um total de 534 dias.
7. Beatrice Fihn
Beatrice Fihn é uma advogada sueca que luta pelo fim do uso de armas nucleares no mundo, é a diretora da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN) e, em 2017, venceu o Prêmio Nobel da Paz com Setsuko Thurlow, um sobrevivente de Hiroshima.
8. Helen Keller
Helen Keller ficou surda e cega aos 19 meses de idade por causa de uma grave doença (possivelmente uma escarlatina ou uma meningite) e aos 7 anos de idade já dominava mais de 60 sinais para se comunicar com sua família.
Helen foi a primeira pessoa surda e cega a receber um título universitário no estudo das artes, mas ela não parou por aí. Começou a escrever, colaborou com a Fundação Americana para Cegos e promoveu e trabalhou ativamente pelo sufrágio feminino e pelos direitos dos trabalhadores.
Em uma época não particularmente fácil, Helen demonstrou que é possível integrar pessoas com diferentes capacidades e sua vida é um exemplo de superação, perseverança e tenacidade.
9. Clara Campoamor
Clara Campoamor é um dos nomes mais importantes na luta pelos direitos das mulheres na Espanha. Ela foi a segunda mulher a participar do Colégio de Advogados, após se formar em Direito em apenas três anos, e se transformou em um modelo de luta pela igualdade de gênero.
10. Megan Rapinoe
Além de jogadora de futebol, Megan Rapinoe é uma defensora dos direitos das mulheres e do coletivo LGBTQ+. Escolhida a melhor jogadora de futebol do mundo pela FIFA em 2019, Megan também é a embaixadora do Athlete Ally, uma organização sem fins lucrativos que luta para facilitar o acesso ao esporte para todos.
Você já conhecia a história dessas mulheres? Qual relato mais te impressionou? Compartilhe as suas impressões nos comentários.