Jovem documenta cirurgia na mandíbula e surpreende o mundo com seu novo visual

Há um tempo, nossa equipe encontrou uma discussão intensa no site Reddit: “O que é mais importante: família ou trabalho?” Um dos usuários reclamou que mal conseguia se encontrar com a própria família por causa dos horários puxados do emprego. Nos comentários da publicação, outros começaram a debater sobre a necessidade de fazer essa escolha.
Será que não é mais razoável diminuir o nível das suas ambições e entender que até mesmo o salário mais alto não passa de um monte de papel na carteira ou números na conta bancária?
Nós, do Incrível.club, passamos muito tempo no escritório e, às vezes, não conseguimos manter o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Por isso, esse tema nos interessa bastante. Dividimos o post em dois pontos de vista (os que preferem a família e os que preferem o trabalho) e, em seguida, apresentamos argumentos a favor de cada um deles. E, no final do post, compartilhamos algumas dicas para os viciados em trabalho — os chamados workaholics.
Muitos participantes da discussão destacaram que não estavam prontos para trocar o tempo livre por horas a mais de trabalho. Eles alegaram que não fazem tanta questão das vantagens proporcionadas por um emprego bem remunerado, mas exaustivo.
Uma empresa de RH (Recursos Humanos) pesquisou quanto tempo passamos, em média, no trabalho. Participaram desse levantamento 3.153 pessoas. Apenas 16% dos sortudos conseguem “desligar” completamente das questões do trabalho quando estão longe do escritório. Por outro lado, 3/4 dos entrevistados venderam as férias no mínimo uma vez e 45% (homens e mulheres) trabalharam no fim de semana.
Há 18 anos, fui contratado para o emprego dos meus sonhos. Pouco tempo atrás, me casei e decidi pagar todos os empréstimos para estudos que eu ainda possuía. Nos mudamos de Nova Iorque para uma casa grande em um dos melhores bairros da região. Porém, o trabalho toma todo meu tempo. Trabalho no mínimo 60 horas por semana e tenho apenas um dia de folga.
Os pais que trabalham de manhã até a noite mal conseguem ter tempo para seus filhos. Eles chegam, caem na cama e já se deitam, pensando na roda-viva do dia seguinte. E sabem perfeitamente o quanto os filhos sentem a sua falta.
Dizem que uma pessoa de sucesso é aquela que mora em uma casa chique, viaja para a praia e possui um celular da última geração. Mas ultimamente, muita gente tem escolhido uma vida mais minimalista. Assim, na Inglaterra, existe o movimento “No-buy” (“Sem compras”, em tradução livre). Os participantes conseguem economizar muito dinheiro e, ao mesmo tempo, ajudar o Meio Ambiente.
Cientistas da China e de Singapura fizeram uma pesquisa dedicada ao problema do vício em trabalho, na qual destacam a importância do apoio da sociedade para evitar esse problema ou escapar dele. Se você já convive com esse problema, manter um diálogo com a família e seus amigos pode ajudar. Às vezes, os viciados em trabalho entendem que passaram dos próprios limites e resolvem passar mais tempo com as pessoas próximas.
Meu genro perdeu o nascimento do filho mais novo por causa do trabalho. Claro, ele possui um ótimo salário, mas a família teve a oportunidade de conviver com ele apenas nas férias. Certa noite, teve um problema de respiração, causado por uma embolia pulmonar. Ele passou algumas semanas se recuperando e depois decidiu diminuir o ritmo de trabalho. Hoje, garante que aquele mal repentino foi o melhor que poderia acontecer em sua vida.
As pessoas que têm profissões bem remuneradas enfrentam frequentemente a síndrome do esgotamento profissional (ou síndrome do burnout), e sofrem por causa de doenças cardiovasculares devido às situações de estresse. Outros “bônus” para os viciados em trabalhos são a obesidade e problemas na estrutura óssea.
Aqui, apresentaremos a visão dos que dão mais atenção ao trabalho. Claro que alguns gostariam de passar mais tempo com a família. Porém, todos eles se sentem responsáveis pelo bem-estar financeiro e pela saúde das pessoas próximas.
É óbvio que o motivo principal do trabalho (mesmo que seja um de que você goste) é ganhar dinheiro. Todos os dias, gastamos conscientemente o nosso tempo, forças e saúde para que a nossa família tenha dinheiro, contas pagas, e para que as crianças tenham sucesso no futuro.
Muitos pais que trabalham entendem perfeitamente que a qualidade do tempo que passam com seus filhos vale mais do que a sua quantidade. Os filhos sabem que os pais irão dedicar pelo menos uma hora por dia a eles, e não sentem a falta de atenção.
Algumas pessoas se dedicam completamente ao trabalho. Em geral, são solteiras, não estão acostumadas com uma vida caseira e se casam apenas pela pressão da sociedade. Elas reclamam do cansaço no trabalho, mas não fazem nada pra mudar a situação.
Trabalhar muito é uma escolha sua. Quase sempre existe uma possibilidade de mudar o seu horário e trabalhar menos, mudar-se ou alterar suas exigências em relação à qualidade de vida. Se você disser que não tem escolha, estará mentindo para os outros e para si mesmo.
Muitas pessoas que passam o dia inteiro no trabalho estão convictas de que os filhos irão agradecer por todos os sacrifícios. Mas isso só vai acontecer depois de 10 ou 20 anos, quando eles começarem a trabalhar e formar sua própria família. Eles podem até não entender isso agora e achar que a frase “Eu faço isso por vocês” não é uma boa justificativa.
Meu pai trabalhou durante os primeiros 18 anos da minha vida, das 6h30 até as 23h. Ele se sacrificou para que eu e meus irmãos tivéssemos uma vida melhor. Sempre me preocupo com ele e fico feliz em compartilhar as minhas conquistas. Claro que eu queria ter ele por perto quando era mais novo, mas valorizo tudo que fez por seus filhos.
Sabemos que algumas pessoas que passam o dia todo no escritório gostariam de trocar de emprego. Mas elas têm medo de que suas famílias se decepcionem com a redução inevitável da renda.
Sinceramente, não temos uma convicção formada em relação às opiniões e argumentos apresentados acima. O ideal, todo mundo sabe, seria equilibrar vida pessoal e trabalho, mas nem sempre isso é possível. Então, que caminho tomar? Cada família tem sua realidade. Porém, o importante é parar de se justificar e, se não for possível mudar, aceitar as coisas como elas são. “Sou uma pessoa que gasta muito tempo no trabalho, mas tudo bem. Estou feliz” ou “Não ganho tão bem, mas optei por dedicar a vida a conviver com minha família. Essa é minha escolha”.
E se quer manter o equilíbrio entre família e trabalho, siga estas dicas de internautas:
Com qual ponto de vista você concorda? Prefere trabalhar muito pelo bem-estar da sua família ou acha melhor reduzir seus gastos para passar mais tempo com eles?