10 Curiosidades sobre impressões digitais que farão você ter outro olhar sobre esse assunto

Curiosidades
há 5 anos

Todo mundo sabe que existem impressões digitais e que elas são usadas em documentos e, cada vez mais, em celulares, aeroportos e caixas eletrônicos, por exemplo, como elemento de identificação. Mas o que, além disso, você sabe a respeito das digitais? Sabia que alguns animais as possuem? Bem, se não sabia, continue lendo para aprender mais sobre as peculiaridades desse tema.

O Incrível.club convida você a conhecer 10 fatos surpreendentes sobre as impressões digitais que provavelmente você ignorou até agora.

1. Formam-se durante a gestação

As impressões digitais se desenvolvem nos primeiros seis meses de gravidez. As linhas dos dedos vão se marcando a partir da pressão feita pelo bebê sobre o que o rodeia. O formato é único e vários fatores influenciam no resultado final. Por exemplo, o movimento e o ambiente do ventre onde o feto se desenvolve.

2. Algumas pessoas nascem sem impressões digitais

A ausência de impressões digitais nas mãos e nos pés é chamada de adermatoglifia. Como as impressões digitais em cada pessoa são únicas, eles sempre foram usadas como uma forma de identificação — sendo utilizadas nos dias de hoje inclusive em caixas eletrônicos, como mencionamos. Mas as pessoas que sofrem dessa característica não podem ser identificadas pelas impressões.

Por esse motivo, essa rara condição tem sido chamada de immigraton delay disease (doença de atraso dos imigrantes, na tradução livre), ou seja, uma vez que essas pessoas não têm passaporte biométrico para viajar, as viagens para fora de seus países acabam sendo mais complicadas.

3. Até gêmeos idênticos têm impressões digitais únicas

Mesmo nos casos de gêmeos idênticos, as digitais não são exatamente iguais. A formação das impressões não provém do DNA, mas sim de fatores que ocorrem no desenvolvimento do embrião, à medida que cresce no útero da mãe. Dois irmãos que dividem o mesmo espaço podem exercer diferentes pressões nos dedos, causando alinhamentos divergentes entre si.

4. O padrão mais comum é a “alça ulnar”

Um estudo tentou detectar modelos repetidos, de acordo com sexo e tipo sanguíneo, em diferentes impressões digitais. Os cientistas descobriram que, nos homens, o formato das alças é o mais comum enquanto nas mulheres os arcos predominam. Os pesquisadores também concluíram que o padrão mais repetido era o dos laços (ou alças) ulnares, caracterizado pelo traço das marcas apontando na direção do dedo mindinho.

5. Estas são as digitais da primeira pessoa presa por esse sistema de identificação no mundo

Depois de matar seus dois filhos pequenos, Francisca Rojas de Caraballo culpou seu vizinho, Pedro Ramón Velázquez, pelo ocorrido. No entanto, a polícia encontrou uma impressão digital manchada de sangue na caixa de correios da porta da casa, uma marca que só poderia pertencer ao assassino. Sob a orientação de Juan Vucetich, croata naturalizado argentino e pioneiro em datiloscopia, a polícia de Buenos Aires conseguiu comparar as impressões digitais de Francisca com as da caixa postal, identificando-a como a verdadeira assassina e prendendo-a imediatamente.

6. Macacos e coalas também têm impressões digitais

Poucos sabem que os humanos não são os únicos que possuem impressões digitais. Sim, existem mais três espécies com essa peculiaridade: os coalas, os chimpanzés e os gorilas. A Universidade de Adelaide, na Austrália, descobriu como esses últimos desenvolvem suas próprias digitais. Estando em constante movimento nas árvores e se alimentando de folhas de eucalipto, os coalas evoluíram para que suas mãos se adaptassem às pressões exercidas sobre os galhos e, assim, também acabaram desenvolvendo digitais.

7. A digital mais antiga do mundo foi encontrada no Kuwait

Em 2016, um grupo de arqueólogos descobriu a impressão digital humana mais antiga do mundo, com mais de 1.000 anos. Ela encontrada no norte do Kuwait, em um pedaço de cerâmica quebrada e se estima que pertença à Idade da Pedra, um período entre 8.700 a.C a 2.000 a.C.

8. Mark Twain antecipou o valor das impressões como prova

Mark Twain (1835-1910), escritor americano, foi um dos primeiros a pensar na possibilidade de usar impressões digitais para identificar e capturar criminosos. Seu interesse em usar as impressões foi até mencionado em seus livros Life on the Mississippi (Vida em Mississipi, na tradução livre) e Pudd’nhead Wilson and Those Extraordinary Twins (Pudd’nhead Wilson e seus gêmeos extraordinários, na tradução livre), publicados em 1883 e 1894, respectivamente. Mas a polícia não utilizou essa ferramenta até o início do século XX.

9. Na Segunda Guerra Mundial foram coletadas 70 milhões de impressões digitais

Durante a Segunda Guerra Mundial, o FBI acreditava que uma maneira de manter a ordem e a vigilância era coletar e registrar as informações das pessoas. Para executar esse plano, a agência americana começou a coletar as impressões digitais de soldados, agentes e trabalhadores. Em 1943, já haviam sido coletadas cerca de 70 milhões delas.

10. O sensor digital da Apple pode dizer se a pessoa está viva

A tecnologia está avançando cada vez mais rápido e a Apple é um exemplo disso. Seus sensores de impressão digital são capazes de avisar se as impressões digitais pertencem a alguém vivo ou a uma pessoa já falecida. O dispositivo utiliza dois mecanismos: um deles é o sensor que detecta a corrente elétrica no sangue e o outro usa rádio frequência, que percebe as ondas emitidas pelo tecido vivo.

11. As digitais não apenas ajudam a identificar os bandidos, mas também a autenticidade das obras de arte

Teri Horton, uma caminhoneira americana de 73 anos, comprou uma pintura em uma loja de segunda mão na Califórnia pelo equivalente a 20 reais, para dar de presente a um amigo que estava deprimido. Quando ela e o amigo perceberam que o quadro era grande demais para decorar a casa, Horton tentou vendê-lo na própria garagem. Uma professora de arte que passou pelo local disse que poderia se tratar de um original do famoso pintor Jackson Pollock. As marcas das digitais na pintura provaram que se tratava de uma obra original, que valeria o equivalente a 207 milhões de reais.

Qual outro tipo de uso poderia ser dado para as impressões digitais? Você já reparou qual é o seu tipo de digital? Conte para nós na seção de comentários.

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