10 Curiosidades sobre a história da manicure e como ela podia influenciar na sociedade

Curiosidades
há 2 anos

Hoje em dia, parece que sabemos tudo sobre manicure. As mulheres modernas, e até mesmo os homens, cuidam bem das unhas, visitam regularmente o salão e experimentam todos os tipos de cores, designs e comprimentos. Até Pushkin escreveu que: “É possível ser um bom homem e pensar na beleza de suas unhas”.

Nós, do Incrível.club, sempre queremos saber mais, por isso mergulhamos de cabeça na história da manicure e descobrimos 10 fatos interessantes que remontam até a antiguidade. Confira!

No Antigo Egito, a cor da unha determinava o status social

Os egípcios pintavam suas unhas para indicar o status social. A classe alta pintava em tons de vermelho e laranja, enquanto os de classe baixa, por outro lado, usavam apenas cores neutras e pastéis. A rainha Cleópatra, por exemplo, amava a cor terracota. Ela era produzida a partir da henna.

Os faraós também tinham seus próprios manicures. E essa posição era considerada bastante prestigiosa, tanto que os antigos mestres tinham seus títulos indicados nas tumbas quando morriam.

Na China antiga, não era costume cortar as unhas

Ter unhas grandes era permitido apenas para a elite. O comprimento delas podia chegar a 15 cm, o que, para os padrões modernos, é surreal. Para protegê-las, a classe alta chinesa usava dedais especiais feitos de metais e pedras preciosas, que, por outro lado, também declaravam claramente que a pessoa não fazia nenhum trabalho físico.

As unhas eram muito importantes para os chineses antigamente. Por exemplo, se alguém morresse, as unhas eram aparadas e enterradas juntas com o defunto. Também eram consideradas um presente romântico, bastava cortá-las e enviar para a pessoa amada.

Na Idade Média, unhas pintadas e compridas eram consideradas pecado

Acreditava-se que unhas pintadas e longas eram a marca registrada das bruxas, de mulheres perdidas e pecadoras. As mulheres mais pobres poderiam ser acusadas de bruxaria só por terem as unhas grandes. Assim, costumava-se cortá-las com uma faca ou lixá-las com uma espécie de lixa.

Durante o reinado de Luís XIV, era costume deixar crescer a unha do dedo mindinho

No século XVII, os súditos franceses deixavam crescer as unhas, mas não em todos os dedos, apenas no dedo mindinho. Era considerado falta de educação bater alto na porta dos aposentos do rei, então tinham que arranhá-la com a unha. Não dá para imaginar quanto tempo uma pessoa ficava na porta. Mas a questão da etiqueta é uma coisa complicada.

Os holandeses costumavam fazer um gesto especial para que soubessem que era hora de servir outra bebida

No século XVII, na Holanda, as unhas desempenhavam uma função incomum e divertida. Quando o copo ficava sem bebida, os holandeses viraram o recipiente vazio sobre uma unha, demonstrando assim que nenhuma gota de líquido caía sobre ela. Esse gesto significava que a pessoa desejava mais bebida.

Os dentistas deram uma importante contribuição para o desenvolvimento da manicure

As primeiras unhas postiças foram inventadas pelo dentista Maxwell Lappe em 1934. O médico teve essa ideia por causa dos pacientes que roíam as unhas. Para tentar acabar com o mau hábito dos clientes, Lappe criou unhas não comestíveis.

Um pouco mais tarde, nos anos 1950, graças a um pequeno acidente, o dentista Frederick Slack inventou as extensões acrílicas. Ele decidiu consertar a unha quebrada com resina acrílica odontológica e um pedaço de folha de alumínio.

Era costume enterrar as unhas das crianças na Inglaterra

Coisas estranhas eram feitas pelos ingleses que queriam um futuro melhor para os filhos. Existia uma crença de que se as unhas do filho fossem enterradas, quando ele crescesse se tornaria um cantor de primeira classe. É uma tradição para lá de controversa.

Os tecelões japoneses lixam as unhas de uma maneira incomum há séculos

Uma antiga tradição entre os tecelões japoneses permanece inalterada já há 700 anos. Os artesãos tecem os fios de uma maneira especial. E para facilitar o trabalho, lixam as unhas com várias pontas recortadas. Durante a tecelagem, isso ajuda a prensar os fios para que fiquem mais apertados.

A moda das unhas vermelhas foi introduzida por atrizes de Hollywood

Graças a grandes atrizes do passado, como Rita HayworthMarlene Dietrich, as unhas vermelhas seguem firmemente na moda e até hoje não perderam sua relevância. As mulheres daquela época se inspiraram nas unhas pontiagudas ousadas das rainhas do cinema e começaram a esgotar os esmaltes vermelhos das prateleiras das lojas.

O batom e o esmalte foram feitos para combinar, sendo assim uma demonstração de bom gosto

No século XX, as marcas de cosméticos usavam a mesma tonalidade de batom e esmaltes nas modelos nas propagandas de seus produtos. Essa combinação parecia muito eficaz e ganhou imediatamente o coração das mulheres daquela época. Usar a mesma cor nos lábios e nas unhas era um sinal de bom gosto e de senso de estilo.

Mas regras são feitas para serem quebradas. Hoje em dia, ninguém mais segue estritamente essa tendência. As mulheres atualmente não têm medo de experimentar e confiam na harmonia do visual como um todo.

Você prefere fazer sua própria manicure ou confia mais nas mãos de profissionais? E por quê? Conte para a gente na seção de comentários.

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