10 Casos que comprovam: quem tem um pai não precisa de super-herói
Histórias
há 1 ano
É muito comum ler histórias sobre a força das mães, e isso está certo; afinal de contas, elas carregam os filhos durante 9 meses. Mas isso não significa que os pais não tenham valor. Para mudar um pouco essa história, procuramos relatos comoventes e divertidos sobre a força dos pais. Os casos abaixo mostram que não apenas os bebês precisam de pais, mas também os filhos mais velhos.
Confira e conte pra gente o que você sentiu. Se quiser, compartilhe uma história sua com o seu pai.
- Estava a caminho do trabalho após o almoço. O dia estava lindo e ensolarado e eu comecei a cantar a música que ouvia pelos fones de ouvido. Nesse momento, alguém me levantou e eu senti que meus pés se separaram do chão. A pessoa disse “O que você está fazendo aqui?”. Dei a volta e vi o rosto de um brutamontes, que me segurou pelo pescoço como se eu fosse um gatinho indefeso. Ele me colocou no chão, tirou o pó inexistente da minha jaqueta e murmurou: “Desculpa, desculpa, te confundi com a minha filha, pensei que ela não tinha ido na prova de matemática”. Daniela, 29 anos.
- Sempre se fala muito nas mães. Eu quero contar sobre o meu pai. Minha mãe me abandonou com o meu pai quando eu tinha 5 anos. Hoje, tenho 24, e durante todo esse tempo ele me criou sozinho. Me ensinou a consertar torneiras e tomadas, dirigir e fazer bolo. Meu pai é minha mãe e meu pai. Ele sabe qual é o tamanho da minha meia-calça, que tipo de maquiagem eu gosto e me aconselha na hora de colocar um vestido e um sapato. Eu posso contar qualquer segredo ou perguntar qualquer coisa pra ele. Ele sempre vai me entender e me ajudar. Tenho muito orgulho e amo muito o meu pai.
- Meu pai é um punk. Tanto no inverno como no verão usa jaquetas de couro preto e um moicano colorido na cabeça. Ele tem muitas tatuagens e a orelha está cheia de piercings. Muita gente olha pra ele com indignação e se pergunta que tipo de coisa esse espantalho pode ensinar para uma pessoa. Eu posso falar pra essa gente que esse ’punk sem jeito’ me levou a museus e a peças de teatro durante a infância, estudou francês comigo escutando músicas da Edith Piaf, aguentou pacientemente a tortura que era me ouvir tocar violino, me ajudou a escolher meu primeiro sapato com salto alto, me mostrou conceitos básicos de defesa pessoal e me levou a shows de rock e ao conservatório. Hoje estou grávida e meu pai está aprendendo a fazer tricô porque quer fazer um sapatinho para a sua neta. E eu tenho 100% de certeza de que a minha filha terá o melhor avô do mundo.
- Minha filha de 6 anos me pergunta:
— Mãe, o que é uma múmia?
Começo a explicar, falo do Egito e dos faraós, e vejo que ela não entende nada.
— Pergunte ao papai.
— Pai, o que é uma múmia?
— Um homem dissecado.
— Ah, entendi.
- Quando eu era pequeno, gostava de deitar na neve e adorava que meu pai me arrastasse pela perna. Ele dava risada e dizia que, quando eu crescesse, se vingaria. Cresci. Um dia, no aniversário da minha mãe, encontrei o meu pai perto de casa para comprar flores para a minha mãe. No caminho de casa, meu pai se jogou no chão, levantou a perna e disse: “Pega, filho, agora é a sua vez”. Eu o arrastei sobre o gelo com o buquê de flores na boca. Meu pai não conseguia parar de sorrir.
- Uma vez, fiquei morrendo de vontade de ter um unicórnio. Até chorei, mas não consegui um. Meu pai olhou pra mim, trocou de roupa e saiu. Voltou duas horas depois com um unicórnio de um metro embaixo do braço. Ele era branco como a neve, tinha olhos roxos e um rabo rosa. Fiquei super emocionada e comecei a chorar. Ele ficou ao meu lado, me deu uns tapinhas nas costas e me preparou um chá para me acalmar. Não consigo parar de pensar no meu pai, um militar, andando pela cidade com um unicórnio embaixo do braço, fazendo o maior esforço para agradar a filha grávida. Sei que ninguém vai me amar tanto quanto o meu pai, e é por isso que vou colocar o nome dele no meu filho. Ele ainda não sabe.
- Estava com o meu pai no ônibus, eu no assento da frente e ele alguns mais pra trás. Um jovem se aproximou e perguntou: “A sua mãe não precisa de um genro?”. Eu respondo: “Quanto a ela eu não sei, mas posso perguntar para o meu pai”. Sem dar tempo a ele, dei a volta e gritei: “Pai, precisa de um genro?”. Sem levantar, ele disse: “Escuta aqui, genro, quantas flexões você pode fazer?”. O rapaz respondeu que podia fazer 10. “E quantos abdominais?”. Ele disse que 20, mais ou menos. “E o que você pode oferecer para a minha filha?”. O jovem, ainda concentrado, deu Snickers ao meu pai. Ele abriu o pacote, comeu e disse: “Aceito, minha filha é sua. Você é um folgado, mas eu vou te colocar em forma”. E foi isso que aconteceu: todas as manhãs ele obrigava meu namorado a correr, fazer flexões e abdominais. E há 6 meses eu me casei com um rapaz sarado, obrigada pai!
- Estávamos quase saindo. Eu vestia a minha filha de 6 meses no quarto e meu marido, já pronto, nos esperava na porta. De repente, ele ficou entediado. Para não sujar o piso que estava limpo, e com preguiça de tirar o sapato, ele se arrastou até o quarto. Começou a falar com a pequena. Ela olhava para ele com olhos apaixonados. Eu falei: “Olha quanto ela te ama. Gostaria de saber por que”. E meu marido, se arrastando de volta, disse: “Porque ela sabe quem na nossa família é o mais normal...”.
- Inscrevi as nossas filhas em uma escola de balé. No começo, tudo foi ótimo e elas aprenderam, até que começaram a reclamar que estavam cansadas, que era difícil e que não queriam mais. Eu conversei com elas, minha mãe falou com elas e a mãe do meu marido falou com elas, mas foi inútil. Então, decidi usar a artilharia pesada e mandei meu marido falar. Meia hora de silêncio, uma hora, uma hora e meia e, de repente, risadas e a voz assustada do meu marido, que repetia: “Não, de jeito nenhum”. As meninas estabeleceram uma condição: continuariam aprendendo se o papai também participasse. Ele resistiu durante muito tempo, mas acabou cedendo. Agora, três vezes por semana, a mesma cena: as meninas voltam da aula e correm para me mostrar o que aprenderam. Com elas, em uma malha justa e uma barriguinha sobrando, um homem de quase 100 kg. Isso que é amor.
- Quando eu tinha 18 anos, descobri que meu pai não era meu pai biológico. O biológico havia abandonado a minha mãe quando ela estava grávida. Fiquei chocado e chorei a noite toda, pensando: “Por que isso foi acontecer comigo? Não somos uma família”. E foi então que comecei a lembrar. Quando meu pai ficava comigo até de madrugada fazendo trabalhos para a escola, já que a minha mãe trabalhava até tarde. Quando meu pai segurou um pedaço de ferro quente que veio na minha direção, para me salvar, e queimou a mão. Quando meu pai me ensinou a andar de bicicleta. Quando me ensinou a nadar. Todos os presentes de aniversário que eu ganhei. Na manhã seguinte, fui até a cozinha. Meu pai estava tomando café e eu vi a cicatriz na sua mão. O abracei e disse que eu tenho o melhor pai do mundo, e não quero outro.
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Muito bom esse artigo.
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