14 Dados do Queen que estão mal contados no filme sobre a banda

Famosos
há 5 anos

Não importa quantos anos se passaram desde que a banda se originou, os clássicos do Queen continuam tocando nos players de milhões de pessoas ao redor do mundo.

A história da banda que nunca saiu dos corações e mentes dos fãs ganhou um novo capítulo com o lançamento de Bohemian Rhapsody, filme que está em cartaz e que nos fez lembrar por que essa banda deixou sua marca no rock e continuará sendo uma parte importante da cultura musical.

No entanto, existem alguns dados históricos que não foram mencionados no filme ou foram contados de uma maneira diferente do que realmente aconteceu. No final do post, você encontrará um bônus com uma de nossas músicas favoritas dessa lenda musical.

Incrível.club compartilha alguns dados importantes da banda que, talvez, você não conhecesse.

1. A origem do Queen

Antes de ingressar no grupo, Freddie Mercury fez parte de quatro bandas: “The Hectics”, “Ibex”, “Wreckage” e, finalmente, “Sour Milk Sea”.

Quando estava na última, Freddie já conhecia Roger Taylor e Brian May, futuros baterista e guitarrista do Queen, respectivamente; no entanto, preferiu tentar a sorte no Sour Milk Sea. A banda, no entanto, não fez sucesso.

2. Brian May fez sua própria guitarra em 1963

Por causa de problemas financeiros, o hoje lendário guitarrista Brian May, aos 16 anos, com a ajuda de seu pai, confeccionou a guitarra que se tornaria o instrumento único do artista, contando com diferentes materiais. Feita em mogno e carvalho, a guitarra foi batizada de “The red special” (a vermelha especial), dando ao instrumento um estilo único que ajudou a compor a sonoridade do Queen. Mas o segredo de May não se limita à guitarra exclusiva; em vez de palhetas, ele usa moedas para tocar.

3. Sua relação com Mary Austin

Lucy Boynton é Mary Austin no filme.

O filme nos conta que Freddie conheceu Mary Austin na mesma noite em que assistiu à apresentação da banda Smile — banda então formada por May, Taylor e pelo baixista Tim Staffell. No entanto, antes do cantor, Mary teve um caso com o guitarrista Brian May. Depois de uma reunião na loja onde ela trabalhava, Freddie pediu sua aprovação para sair com a garota. Eles namoraram durante seis anos, mas ela nunca deixou sua vida.

4. A entrada de John Deacon

Considerado o mais quieto e recolhido dos membros da banda, o baixista John Deacon foi o último a entrar para o conjunto, em 1971. Para fazer parte do Queen, ele teve de passar por um teste musical diante dos demais membros. Segundo os biógrafos, a performance de Deacon foi surpreendente, mas seu estilo calado não empolgou May, Taylor e Freddie no início.

5. Brian May teve hepatite durante a turnê nos Estados Unidos

Eles estavam no meio da turnê quando o músico contraiu hepatite. Após cinco dias de shows em Nova York, em 1974, o corpo de May não suportou a carga de trabalho e a instabilidade em sua saúde. O Queen cancelou aproximadamente 20 shows nos Estados Unidos.

6. Seu segundo disco foi criado em um mês

O segundo álbum, Queen II, que poderia ser considerado por muitos fãs como uma obra-prima da banda, foi gravado em apenas um mês, apesar das limitações tecnológicas da época.

Já o álbum A Night at the Opera (que trouxe o mega-clássico Bohemian Rhapsody, além de Love of My Life) e que foi lançado em 1975, é o quarto disco de estúdio da banda.

7. O personagem de Ray Foster não existe na vida real

Mike Myers na première do filme Bohemian Rhapsody no Reino Unido.

Ray Foster, interpretado pelo ator Mike Myers, foi criado a partir da inspiração em outros executivos, especialmente Roy Featherstone, chefe da EMI Records. O personagem que exigia que eles fizessem músicas mais comerciais e que assegurou que a música “Bohemian Rhapsody” era longa demais para ser transmitida no rádio e não teria sucesso, não existiu na vida real.

8. A banda nunca se separou

A banda não precisou se separar para que Freddie pudesse se dedicar a um projeto pessoal, assinando um contrato de 4 milhões de dólares, como o filme apresenta. Todos os membros da banda tinham seus projetos pessoais e concordaram em descansar depois de estar em turnê por 10 anos. Eles nunca perderam contato e iniciaram o projeto de seu décimo terceiro álbum, The Works, em 1983 — o disco contém clássicos como Radio Ga Ga e I Want to Break Free.

9. Os dois álbuns solo de Freddie Mercury

No filme, conseguimos ver o processo de criação de um dos dois discos como solista para os quais Freddie assinou contrato. No entanto, não se menciona nada sobre o segundo. Os discos solo do cantor são Mr. Bad Guy, de 1985, e Barcelona (1988), este em colaboração com a cantora espanhola Montserrat Caballé e que teve como baixista convidado John Deacon em How Can I Go On, canção que fez bastante sucesso.

10. Conheceu Jim Hutton em um bar

No filme, Jim Hutton aparece trabalhando como garçom em uma das festas do cantor; no entanto, o primeiro encontro entre o casal aconteceu em um bar em 1984 e Hutton rejeitou Freddie porque ele já tinha um relacionamento. Eles só começaram a ter, de fato, um relacionamento em 1985. Hutton era cabeleireiro e trabalhou no Savoy Hotel em Londres. Eles ficaram juntos por sete anos, até a morte do cantor, em 1991. O ex-parceiro de Freddie morreu de câncer em 2010.

11. A lendária apresentação da banda no Live Aid (1985)

A apresentação no Live Aid (um mega show para arrecadar recursos contra a fome na África) é considerada a maior da história do Queen. A banda foi o principal destaque em um show que contou com super astros da música, como U2, Elton John, Duran Duran, David Bowie e Mick Jagger, dos Rolling Stones. No filme, o baterista Roger Taylor menciona que eles não tocam juntos há anos. No entanto, o lançamento do álbum The Works foi realizado um ano antes e a banda fez uma turnê apresentando-o, e seu último show foi dois meses antes do Live Aid.

12. Freddie ficou sabendo da doença depois do Live Aid

No filme, Freddie Mercury descobre que tem AIDS antes do Live Aid e, durante os ensaios, conta aos seus companheiros pedindo-lhes discrição. No entanto, o cantor não estava ciente de que tinha a doença até dois anos após o show, em 1987. E ele só confiou este segredo a três pessoas: Jim Hutton, seu companheiro; Mary Austin e seu empresário, Jim Beach. Os integrantes do Queen descobriram mais tarde. Freddie anunciou sua doença oficialmente um dia antes de sua morte, em 23 de novembro de 1991.

13. Paul Prenter também tinha AIDS

Allen Leech (Paul Prenter), Brian May (guitarrista de Queen) e Rami Malek (que interpreta Freddie Mercury) na première do filme Bohemian Rhapsody no Reino Unido.

Esse personagem, odiado por muitos no público por trair Freddie no filme, na verdade não foi demitido por omitir a informação do show do Live Aid para Freddie Mercury. Este último decidiu se afastar de todos os vícios e amizades que não contribuíram para sua vida após a apresentação. Depois disso, Prenter se encarregou de expor o vocalista em entrevistas e com a venda de fotografias comprometedoras de seus romances. Paul também tinha AIDS e morreu em agosto de 1991.

14. Um chimpanzé impediu a gravação do que seria um disco histórico com Michael Jackson

Freddie e Jackson planejaram gravar um álbum logo após a publicação de Thriller, maior álbum de Jackson e até hoje, considerado um dos melhores discos da história da música. Embora essa colaboração fosse perfeita por causa do grande talento de ambos, acredita-se que eles tenham tido algumas diferenças durante as gravações por causa de um chimpanzé que Jackson tinha como animal de estimação, e eles não conseguiram espaço em suas agendas para concretizar o projeto.

Qual sua música favorita dessa banda? Compartilhe nos comentários.

Bônus: a arte de Queen

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