15+ Iniciativas que no passado pareciam loucura, mas hoje estão ajudando a mudar o mundo para melhor

Curiosidades
há 4 anos

A partir de 2021, a União Europeia proibirá a venda de produtos plásticos descartáveis, incluindo pratos e talheres, recipientes de espuma de poliestireno e até cotonetes de algodão com uma base de plástico. Ao mesmo tempo, surgem soluções que nos ensinam agora como transformar o lixo em mobiliário funcional, gerar eletricidade a partir do desperdício de alimentos e aquecer casas no inverno, caminhando.

No Incrível.club aprovamos iniciativas que cuidam da natureza. Aqui estão algumas histórias contadas por aqueles que lutam por um ambiente mais saudável e limpo.

Holanda reduz o preço dos bilhetes de trem para que as pessoas usem aviões com menos frequência

Para reduzir a quantidade de emissões nocivas de combustível queimado produzido por aeronaves, a Holanda está investindo no desenvolvimento do transporte ferroviário. Como resultado, os preços dos bilhetes estão diminuindo e os turistas estão mudando gradualmente de aviões para trens, que, entre outras coisas, funcionam com eletricidade de fontes renováveis.

A maioria dos países apenas aumenta o custo por permitir que as companhias aéreas voem sobre seu território, o que se reflete no preço das passagens, mas não oferece uma solução.

Um cientista se recusou a se aposentar quando acidentalmente descobriu uma maneira de restaurar rapidamente os recifes de coral

Dr. David Vaughan descobriu acidentalmente uma nova maneira de restaurar a Grande Barreira de Corais. Dividiu os corais em partes menores, ajudou-os a se recuperar e crescer em uma cerca e, em seguida, devolveu-os ao oceano.

Em condições naturais, 600 corais levam 6 anos para crescer. O método de Vaughan permite fazê-lo em meio dia e, depois de alguns meses, retornar para colocar os corais restaurados no oceano. O cientista disse que não vai se aposentar até que tenha plantado pelo menos 1 milhão de corais dessa maneira.

Noruega investe milhões de dólares no Brasil anualmente para reduzir o desmatamento

Noruega foi o primeiro país do mundo a rejeitar o uso de óleo de palma e qualquer outro produto para cuja produção seja necessária a destruição de florestas em qualquer parte do mundo. Por exemplo, o papel neste país é produzido através de reciclagem, e fontes alternativas e renováveis são usadas para produzir combustível e materiais de construção. O Fundo de Pensões do Governo da Noruega vendeu as ações de empresas que produzem papel e celulose, carvão e outros produtos que são prejudiciais à natureza.

Além disso, o país investe em fundos ambientais que lutam contra o desmatamento. Por exemplo, como o Brasil reduziu o desmatamento em 2017, a Noruega pagará 70 milhões de dólares ao país. O dinheiro irá para um fundo especial, desta forma a Alemanha e a Noruega recompensarão o Brasil por abandonar parcialmente a destruição da floresta amazônica em busca de lucros a curto prazo.

No território da União Europeia é proibido vender e usar pesticidas que matam abelhas

Os países da União Europeia proibiram o uso de pesticidas prejudiciais às abelhas. Esses produtos químicos não podem ser usados para tratar parques, áreas verdes e nem mesmo um terreno particular. As únicas exceções em vários países são estufas fechadas.

Alemanha, França e Reino Unido pedem a criação de condições confortáveis para a reprodução de abelhas, abelhões (mata-cavalo) e outros insetos envolvidos na polinização de plantas.

IKEA fabrica produtos com plástico reciclado

Alguns dos produtos da IKEA são feitos a partir do que anteriormente era considerado lixo. As cadeiras na foto são produzidas com 30% de madeira e pelo menos 55% de plástico reciclado. O travesseiro em forma de tigre contém um recheio feito de garrafas plásticas velhas.

A partir de 1º de janeiro de 2020, os descartáveis de mesa, canudos e sacos para congelamento de alimentos desaparecerão da venda. Até 2030, a empresa planeja produzir produtos que serão fabricados apenas com materiais renováveis ou reutilizáveis.

Supermercados param de usar recipientes descartáveis trocando-os por vidro, metal e gravação a laser

Após as mudanças nas leis de vários países que pararam de vender e usar sacolas plásticas, as lojas comuns também estão procurando rotas alternativas.

Por exemplo, um supermercado na Tailândia parou de usar plástico e usou folhas de bananeira para embalar os produtos. E, na Islândia, eles não vendem pastas de dente em caixas de papelão: só há tubos nas prateleiras.

Cada vez mais seguidamente os vendedores deixam que os compradores entrem com suas sacolas e as enchem de produtos que são vendidos por peso: cereais, nozes, chocolates, arroz, temperos, açúcar, farinha, etc. Para marcar frutas e legumes, é usada a gravação a laser. Em vez de sacos de plástico, são oferecidos produtos de pano e tecido. As lojas europeias estão cada vez mais se recusando a trabalhar com grandes marcas, apoiando produtores e agricultores locais.

Lojas entregam todos os produtos não vendidos para instituições de caridade e pessoas pobres

Na França, de acordo com a lei, os supermercados não podem colocar em promoção todos os produtos não vendidos, mas os entregam para instituições de caridade que os distribuem entre os pobres e os sem-teto, ou preparam almoços gratuitos com eles.

Nos Estados Unidos, isso é implementado no nível das associações locais em cada cidade e iniciativas privadas: as empresas doam parte de seus produtos para os chamados bancos de alimentos, dos quais comidas e bebidas são distribuídas para organizações de caridade.

Na Alemanha, foi lançado um trem que funciona com combustível de hidrogênio

No norte da Alemanha surgiu o primeiro trem do mundo que usa combustível de hidrogênio. Ele não faz barulho e sua velocidade máxima é de apenas 140 km/h. O reabastecimento dura de 10 a 15 minutos e sua autonomia é de até mil quilômetros.

Um mercado na Indonésia trabalha usando a eletricidade produzida a partir do lixo que ele mesmo gera

Desde 2011, um mercado na cidade de Yogyakarta, na Indonésia, é totalmente abastecido com eletricidade gerada a partir do processamento de seus próprios resíduos alimentares. Os vizinhos ficaram indignados com o cheiro desagradável de frutas e vegetais em decomposição, até que surgiu a ideia de transformá-los em uma fonte de energia. Todos os dias, o mercado descarta 10 toneladas de produtos em más condições, que são moídos, decompostos e transformados em biogás, que por sua vez alimenta o gerador elétrico.

Desta forma é possível obter biofertilizantes. Por exemplo, recentemente na Rússia uma pesquisa confirmou que este aditivo aumentou o rendimento do trigo em 30%.

No Quênia, uma empresa privada processa resíduos biológicos em um carvão ecológico barato

No Quênia, uma empresa jovem oferece uma alternativa barata ao carvão tradicional: compra estrume e o conteúdo de banheiros biológicos e depois processa os excrementos em carvão, que queima por mais tempo, produz mais calor e polui menos o ar. E o mais importante: não tem cheiro.

Os corvos coletam pequenos resíduos no parque, levam para os cientistas e em troca recebem comida

No parque francês Puy du Fou “trabalham” seis corvos. Eles coletam pequenos resíduos e os levam para recipientes especiais, que dão às aves algumas iguarias e alimentos pela “descoberta”. A administração do parque afirma que a ideia principal dessa cooperação não é manter o parque limpo, mas mostrar aos visitantes um exemplo de comportamento apropriado.

Boston (EUA) trocou os diques por árvores na zona costeira para se proteger melhor contra inundações

Até recentemente, a cidade americana de Boston iria construir uma represa de concreto com 6 quilômetros de extensão para se proteger das inundações. Segundo as previsões, nas próximas décadas o nível da água aumentará 50 centímetros. Mas pesquisas feitas por cientistas mostraram que essa represa será apenas uma solução temporária e não pode garantir a proteção da cidade.

Graças à cooperação de arquitetos e cientistas, foi desenvolvido um plano para um parque costeiro de 27 hectares. Esses parques são projetados para reduzir os danos causados pelas inundações e conter os fluxos de água. E em dias secos, se transformam em oásis verdes dentro da cidade.

Este método de proteção contra inundações não é novo: em vários países ao longo dos aterros são semeados bambu e outras árvores, que assumem o impacto das ondas durante o tsunami e, com suas raízes, protegem o solo da erosão.

Ilhas da Escócia são totalmente abastecidas com eletricidade gerada pela energia das ondas

Plataformas flutuantes especiais permitem que o impacto das ondas seja transformado em eletricidade. É assim que as ilhas Orkney são abastecidas com energia. Por exemplo, a imagem acima mostra uma Serpente Marinha gigante que fornece eletricidade e calor para 500 casas particulares. A estação Anaconda produz ainda mais: seu comprimento é de 200 metros, é feita de tecido, resinas naturais e borracha e é capaz de fornecer calor e enegia elétrica a mil residências particulares.

Ladrilhos que transformam passos em eletricidade

A empresa Pavegen produz pisos que convertem a energia cinética dos passos em eletricidade. A ideia é simples: as pessoas andam pela cidade e “enchem” os seus geradores de energia.

Donas de casa cultivam esponjas vegetais para fazer esponjas para lavar pratos biodegradáveis

Estas esponjas são vendidas em qualquer mercado da aldeia. São frutos secos e pelados de luffa.

Japão vai fazer medalhas para os Jogos Olímpicos com 50 toneladas de dispositivos eletrônicos não utilizados

Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, que acontecerão no Japão, os atletas receberão medalhas feitas de smartphones antigos. Em fevereiro de 2017, o Comitê Olímpico do Japão começou a coletar equipamentos antigos, dos quais seriam extraídos metais para processar e fundir as medalhas.

Antes de a piscina fechar no final da temporada, um abrigo de animais local organiza um evento graças ao qual os cães podem brincar muito na água

Por apenas 10 dólares, qualquer proprietário pode levar seu cão para participar dessa festa na piscina. Isso não é apenas divertido: para os cachorros, é uma terapia que ajuda a desenvolver as articulações.

Algumas ilhas alemãs deixaram de usar plástico

Os moradores das ilhas Föhr e Hooge, na Alemanha, decidiram parar de usar o plástico. Coletores foram instalados nas praias onde todos os que desejam recolhem plásticos descartados pelo mar. Posteriormente, são enviados para reciclagem. Os habitantes desses locais usam sacolas de pano e de papel reciclado para embalar produtos nos mercados, transportam consigo potes de metal e vidro para cereais, açúcar ou nozes. O serviço de café “take-away” está se tornando cada vez mais popular: as pessoas usam suas próprias canecas em vez de descartáveis.

Para os turistas foram abertas algumas casas tradicionais antigas com telhado de junco, onde não há artigos para a casa ou decoração feitos de materiais de origem artificial.

Talvez um pouco disso o inspire a mudar o mundo para melhor. Que ideia você acha que está faltando nessa lista?

Imagem de capa inselfoehr / instagram

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