11 Mulheres incríveis e seus feitos admiráveis no esporte brasileiro

Famosos
há 5 anos

Elas são de várias épocas e de modalidades variadas. Mulheres cheias de talento e que enchem de orgulho o Brasil. Capazes de façanhas à frente de seus tempos, elas também foram reconhecidas por sua capacidade fora do normal. Ganharam, marcaram época. E possivelmente seguirão sendo únicas.

Abaixo, o Incrível.club apresenta esta lista de atletas maravilhosas que representaram como poucas pessoas o nome do Brasil em competições internacionais. Venha com a gente e encante-se por cada uma destas estrelas do nosso esporte.

Jackie Silva

Jackie Silva brilhou no vôlei de quadra, mas foi na praia que conseguiu seu maior feito: com a parceira Sandra Pires, tornou-se em 1996 a primeira mulher brasileira campeã olímpica. Sua história é marcante porque antes do vôlei de praia ela ousou desafiar os dirigentes do esporte brasileiro. Perdeu o lugar na seleção de quadra e quando brilhava nas praias dos EUA foi resgatada para defender o Brasil na areia. Sem falsa modéstia, ela se coloca entre os cinco maiores atletas de sua modalidade.

Ketleyn Quadros

A judoca brasiliense tinha apenas 20 anos quando tornou-se uma pioneira do esporte. Em Pequim 2008, ela foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica em um esporte individual — Jackie Silva e Sandra Pires haviam sido campeãs 12 anos antes, mas em uma modalidade jogada em duplas, o vôlei de praia. Enfrentou barreiras para chegar ao maior pódio do esporte.

“Quando eu comecei, não se acreditava no potencial do judô feminino no Brasil. A gente treinava junto com os homens, era o mesmo técnico”, contou ao site Globoesporte.com. Depois de Ketleyn, o País teve outras medalhistas no judô. Mas seu feito jamais será esquecido.

Fernanda Keller

Ela nada, corre e pedala. E não é pouco. Hoje com 55 anos, Fernanda Keller é uma triatleta especializada em provas de longa distância, principalmente o Ironman, série de provas que tem seu momento máximo em disputa anual no Havaí. Sua coleção de marcas e recordes deixam qualquer um impressionado: competiu no Havaí 22 anos seguidos e foi seis vezes a terceira colocada. É recordista sul-americana da distância (3,8 km de natação mais 180 de ciclismo e ainda uma maratona inteira, 42,195 km). Fernanda é uma máquina, disparada a melhor que já surgiu no País.

Aida dos Santos

O quarto lugar no salto em altura dos Jogos Olímpicos de 1964, em Tóquio, foi um feito gigante obtido por esta carioca nascida em 1937. Negra, de origem pobre e moradora de uma favela de Niterói, ela foi humilhada e desacreditada até pelos dirigentes esportivos de uma época em que eram poucas as atletas de destaque no Brasil. Sem equipamento adequado e sem um tradutor, Aida competiu com sapatilhas emprestadas, fraturou o pé nas eliminatórias da prova e ainda assim ficou perto do pódio.

O salto de 1m74 conquistado por Aida em Tóquio foi o recorde brasileiro da prova durante 32 anos. “Diziam que eu não ia conseguir. Mas este comentário só me fez ir mais longe”, afirmou. Aida tem ainda um outro orgulho: ela é mãe da jogadora de vôlei Valeska, campeã olímpica em 2008.

Marta

Ela já foi eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo (mais do que Messi e Cristiano Ronaldo, inclusive). A atacante é também a atleta que mais gols marcou com a camisa da seleção brasileira e hoje defende o Orlando Pride, dos EUA. Se tudo isso não bastasse, a alagoana Marta é puro carisma e adora cantar e tocar um violão.

Hortência e Paula

É quase impossível falar em Paula sem lembrar de Hortência e vice-versa. As duas maiores jogadoras do basquete brasileiro brilharam em uma modalidade que quase sempre foi tratada de forma marginal na sua versão para mulheres. Com as duas em quadra, o Brasil foi campeão mundial pela primeira e única vez, em 1994, e conquistou a prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Também ficou marcada a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1991, disputados em Havana.

A conhecida rivalidade entre as duas, uma sempre tentando superar a outra, foi de grande valor para o basquete e para o esporte brasileiro. Foram duas geniais jogadoras sempre dando o melhor.

Terezinha Guilhermina

A mineira Terezinha Guilhermina nasceu com uma doença que provoca perda gradual da visão. O que poderia limitar sua vida, a ajudou a atleta a ser uma das maiores do esporte paralímpico brasileiro. Terezinha é dona de três medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze em provas de velocidade do atletismo dos Jogos Paralímpicos. Para isso, venceu também a falta de dinheiro: na adolescência, teve de trocar o atletismo pela natação por falta de dinheiro para comprar um tênis de corrida. Foi em 2000 que ganhou um tênis de presente e retomou os treinos no atletismo.

Maria Lenk

Se a vida de atleta não era fácil para uma mulher em 1964, como contamos acima, imagine em 1932, quando a paulistana Maria Lenk entrou em um navio para ir aos EUA, onde disputou a natação na Olimpíada de Los Angeles. Ali, tornou-se a primeira sul-americana a competir no maior evento do esporte. Foi aos 10 anos, depois de sobreviver a uma pneumonia, começou a nadar por incentivo do pai, um imigrante alemão.

Disputou ainda a Olimpíada seguinte, em Berlim 1936, quando já não era mais a única mulher da delegação, mas viveu seu auge três anos depois, em 1939, quando quebrou dois recordes mundiais. Morreu em 2007, aos 92 anos, de ataque cardíaco enquanto nadava na piscina do Flamengo.

Maria Esther Bueno

A maior tenista brasileira de todos os tempos é respeitada no mundo inteiro por seu estilo de jogo e suas conquistas. Foi número 1 do ranking mundial e conquistou 19 títulos dos principais torneios do mundo, aqueles que tornam o Grand Slam da modalidade. Seu jeito bonito de jogar lhe rendeu o apelido de Bailarina, e Maria Esther foi campeã do famoso torneio de Wimbledon, em Londres, quando tinha 19 anos. Morreu em 2018, aos 78 anos, vítima de um câncer que começou na boca.

Maya Gabeira

Ela é uma estrela das ondas gigantes. Depois de quase morrer em um acidente grave em Portugal, em 2013, ela entrou para o Guinness Book por ter surfado uma onda de 20 metros. Aos 31 anos, a carioca, que é filha do jornalista e escritor Fernando Gabeira, tornou-se a primeira mulher surfista a entrar para o famoso livro dos recordes. Curiosamente, quando criança, ela não ligava para o esporte, preferia balé. Aos 17 anos, porém, já estava morando no Havaí.

Conte pra gente de quais destas grandes mulheres você é fã. Tem outras atletas brasileiras que você admira? Deixe seu comentário!

Comentários

Receber notificações

Quantas grandes histórias. O esporte brasileiro precisa dar mais atenção às mulheres.

-
-
Resposta

Artigos relacionados