A ciência garante: daqui 17 anos, poderemos comprar a imortalidade
Empresas como a Google (por meio de uma subsidiária específica, a Calico) estão investindo milhões de dólares em pesquisas sobre como prolongar a vida e, no limite, tornar nós, seres humanos, imortais. Claro que essa busca é cheia de desafios, tanto técnicos quanto éticos. Neste post, mostraremos que a ciência vem descobrindo em relação a isso.
Pesquisa em andamento
A ideia de imortalidade tem se mostrado cada vez mais cativante para a ciência e para a medicina moderna. Um exemplo de como isso vem sendo feito vem da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, onde os cientistas aprenderam a apagar a ’mudança genética’ que causa o envelhecimento, mas ainda não em humanos, e sim em minhocas. Claro que há um grande abismo entre ambos, mas a conquista da técnica é um grande avanço.
Outro exemplo é o rejuvenescimento de ratos velhos por meio da infusão de sangue de ratos jovens. Os pesquisadores acreditam que o procedimento poderia funcionar com humanos. Companhias do Silicon Valley, região dos EUA que concentra algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, estão agindo ativamente nesse setor.
Contribuição mundial
Uma enorme quantidade de dinheiro está sendo investida na pesquisa da imortalidade, e há grandes nomes participando, entre eles :
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Larry Ellison: um dos homens mais ricos do mundo e um dos donos da Oracle, empresa de sistemas de computação.
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Sergey Brin: co-fundador do Google e da Calico, que trabalha com saúde e bem estar.
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Aubrey de Grey: o cientista e pesquisador britânico da área da medicina regenerativa é um dos maiores especialistas do Planeta em gerontologia.
Essas pessoas famosas confessam sentir medo de envelhecer e morrer, por isso trabalham na luta por encontrar um remédio para esse irremediável destino.
7 Sens mortais
O já mencionado Aubrey de Grey está trabalhando em estratégias para adiar ou prevenir a morte dos nossos genes. Atualmente ele está trabalhando em uma plano denominado ’7 SENS — Estratégias para a Senescência Neglígivel Engenheirada’. Essas estratégias são:
- Mutações e epimutações nucleares: mutações que podem levar ao câncer.
- Mutações mitocondriais: componentes em nossas células que são importantes para a produção de energia.
- ’Jun’ intracelular: proteínas que não são ’digeridas’ pelas nossas células.
- Lixo extracelular: proteínas acumuladas fora das células e que foram encontradas em cérebros de pacientes com Alzheimer.
- Perda de células: células que o próprio corpo pode regenerar.
- Senescência celular: quando as células perdem a capacidade de se dividir.
- Ligações químicas extracelulares: causam a perda de elasticidade nas células e nos tecidos.
5 Formas de alcançar a imortalidade, segundo a ciência
O pesquisador Wolfgang Fink, da Universidade do Arizona (EUA), afirma: “Vejo a imortalidade como parte da biologia”. E acrescenta: “Evitar a morte celular e o envelhecimento por meio de métodos criogênicos ou por doadores poderia prolongar a duração da vida”.
Essas são as 5 maneiras pelas quais os cientistas acreditam que podem chegar à imortalidade:
- Desbloquear o poder dos genes: ao decifrar os mistérios dos genes, os cientistas podem encontrar um ’gene da imortalidade’ e ’implantá-lo’.
- Clonagem: substituir partes do corpo ou o ser humano por completo. A clonagem é uma das áreas de estudo mais avançadas em relação à imortalidade.
- Criogenia: é a ciência de preservar o organismo, fazendo com que as pessoas fiquem ’congeladas’ até que a cura para as suas doenças seja encontrada.
- Cérebro cibernético: o seu corpo pode morrer, mas a sua mente pode ser colocada em um ’computador’ e permanecer sem idade. O projeto mais conhecido é chamado de Rússia-2045, que afirma que isso será possível em 17 anos.
- Reparação de células: a nanotecnologia também está evoluindo, fazendo com que muitos tratamentos em breve sejam realizados por nanorobôs. Eles poderão substituir células velhas por novas, ou curá-las completamente.
Vida eterna por meio da meditação?
É certo que os cientistas estão avançando muito nesses campos, mas tudo ainda parece parte de um grande filme de ficção científica. Enquanto isso, vamos ver o que está acontecendo em outras partes do mundo.
Você já ouviu falar de Dashi-Dorzho Itigilov? Ele foi um guru budista nascido em 1852. Até hoje dizem que está em estado meditativo, e não morreu. Dizem que, graças a esse estado meditativo, Itigilov encontra-se imune a qualquer sinal de decomposição. Seria uma espécie de hibernação parecida com o nirvana.
Bom, pode ser que a meditação não leve à vida eterna, mas entre os seus benefícios destacam-se:
- Liberação de endorfinas;
- redução de estresse;
- melhora no sono;
- alívio de dor;
- diminuição da pressão arterial.
Tudo isso pode contribuir para prolongar o tempo de vida.
Os biohackers têm um enfoque diferente no tema da longevidade. Eles usam o seu conhecimento para prolongar as suas vidas e melhorar o rendimento de seu corpo.
Os centenários
A seguir, alguns exemplos de recordes de longevidade:
Jeanne Calment (1875-1997), viveu 122 anos e 164 dias.
Shigechiyo Izumi (1865-1986), viveu 120 anos e 237 dias.
Sarah DeRemer (Clark) Knauss (1880-1999), viveu 119 anos e 97 dias.
Lucy (Terrell) Hannah (1875-1993), viveu 117 anos e 248 dias.
Marie Louse Febronie (Chasse) Meilleur (1880-1998), viveu 117 anos e 230 dias.
Muitos centenários de hoje em dia são vegetarianos. Alguns, por outro lado, comem carne e bebem vinho. Uns fumam, outros adoram chocolate. Muitos nunca fizeram exercícios. Mas, em geral, todos são tranquilos e felizes. Talvez os últimos aspectos sejam os mais importantes e é nisso que os cientistas deveriam prestar atenção na hora de tentar encontrar o segredo para a vida eterna.
O que você acha que acontecerá no futuro? Acha que a ciência realmente vai encontrar uma fórmula para a vida eterna? Acha que faz sentido lutar para que isso realmente aconteça?