Estudo mostra que sempre escolhemos o mesmo tipo de pessoa como companheira

Psicologia
há 4 anos

Você já deve ter notado que algumas pessoas possuem padrões mais ou menos fixos na hora de escolher parceiros. Alguns homens preferem loiras, outros, garotas mais esbeltas, certas mulheres dão preferência a caras altos e outras não resistem ao charme de rapazes com ar de intelectuais. Mas também há, na mão contrária, gente que prefere variar, mudando totalmente o perfil do escolhido a cada nova relação.

Incrível.club pretende mostrar, neste post, de que maneira escolhemos nossos companheiros.

Nossas referências são nossos pais

De acordo com um estudo, desde pequenas, as crianças criam uma imagem ideal baseada em sua mãe ou em seu pai e é justamente nessa imagem que se fundamenta seu ideal de parceiro depois de adulta. O ponto central dessa imagem que a criança forma podem ser características físicas, traços de personalidade ou qualquer outro aspecto que tenha a ver com um dos pais. Outro fator que acaba afetando a formação do gosto da pessoa por determinados perfis de parceiros é o tipo de relação que desenvolve com os pais ainda pequena. Pesa muito, por exemplo, o fato de ter maior ou menor apoio emocional nessa fase da vida.

Eu sempre escolho você

Segundo um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia, nossa busca por um parceiro está focada em um ideal — que, como já dissemos, é formado predominantemente na infância — e isso significa que não importa quantas pessoas passem por nossa vida, continuaremos a basear nossas escolhas nessa imagem que criamos ainda pequenos. E a maioria, senão todos os parceiros em potencial com quem queremos partilhar nossa vida, vai corresponder a esse estereótipo, mesmo que essa decisão seja tomada inconscientemente por nosso cérebro. A boa notícia é a de que essa maneira de escolher nossos pares românticos pode ser alterada.

Os extrovertidos podem ser exceção

O mesmo estudo indica que as pessoas mais extrovertidas geralmente possuem uma maior experiência nas relações sociais, o que as torna mais, digamos, adaptáveis na hora de decidir. O fato de serem mais desapegadas e não escolherem apenas um tipo de parceiro dá a essas pessoas a possibilidade de estabelecer relações com gente diferente daquele ideal criado na infância.

Os opostos nem sempre se atraem

Ao contrário do que se costuma dizer por aí, não é comum nos sentirmos atraídos por pessoas com um perfil completamente diferente do nosso. O mais normal é procurarmos gente cujos hábitos, valores e até características físicas sejam, em alguma medida, parecidos com os nossos. Essas pequenas afinidades às vezes são imperceptíveis aos olhos de outras pessoas, mas podem ser decisivas na hora de estabelecer ou não relacionamentos mais duradouros.

Outros fatores que pesam na escolha

Ok, já sabemos, então, quais os fatores que nos levam a ter preferência por um determinado estilo de homem ou de mulher. Mas, provavelmente, ao longo da vida, você irá encontrar dezenas de parceiros em potencial com esse perfil. Então, o que leva a decidirmos por uma pessoa, especificamente?

De acordo com uma análise crítica da Universidade Nacional da Austrália, no caso das mulheres essa escolha é feita com base em aspectos como o comportamento do possível parceiro diante de outros homens, a atenção que recebe de outras mulheres e as características físicas particulares que consideramos “hereditárias” e que, muitas vezes são, em alguma medida, parecidas com as nossas.

Para você, quais são os fatores mais atraentes em um homem ou em uma mulher? Acredita que as pessoas têm uma imagem ideal de parceiro desde a infância? Deixe sua opinião nos comentários.

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