7 Fatores que podem arruinar uma relação e como evitá-los

Psicologia
há 5 anos

As grandes paixões, para a maioria das pessoas, significam uma grande montanha russa: envolvem uma vontade louca de estar junto, um frio na barriga pela espera do parceiro e, sim, uma enorme dose de insegurança. E são justamente elas, as inseguranças, que podem matar uma história de amor logo no começo.

Para ajudar você a reconhecer as ameaças a tempo, o Incrível.club preparou uma lista desses perigos mais comuns e de como evitá-los.

1. O medo de não cair bem

Este medo frequentemente aparece nas primeiras etapas da paixão e geralmente tem origem na infância, atrelado à falta de amor e respeito dos pais. Muitos tentam suprir isso com uma relação amorosa. Por isso, é importante avaliar se você não está incorrendo nesse tipo de comportamento. Se for o caso, procure ajuda profissional.

  • O que fazer?

Pergunte: “Eu realmente amo essa pessoa? Por quê?” Talvez você hesite na hora de responder. No entanto, é hora de ser honesto consigo mesmo. De novo: se for o caso, busque ajuda profissional. Cuide de seus sentimentos.

2. O medo de se entregar demais

No amor é importante ser capaz de dar e receber. Porém, esse balanço nem sempre é justo e sempre há a possibilidade de você estar se dedicando mais que seu parceiro. Então, na relação seguinte, a pessoa que não recebeu o suficiente buscará proteger-se de outro fracasso e comportar-se de maneira muito mais cautelosa. Na cabeça surge um mar de perguntas, e tudo isso nos impede de viver algo que pode ser bom.

  • O que fazer?

Ser honesto consigo mesmo e com seu parceiro. O que você espera de uma relação? Um caso rápido? Casamento? Filhos? Procure alinhar as expectativas.

3. Medo da fragilidade emocional

Isto está muito relacionado com o ponto anterior. Uma pessoa fica mais vulnerável quando o espaço pessoal fica menor e a responsabilidade, maior. O território de um desconhecido (e, é claro, de seu amado) precisa ser respeitado. O avanço nesse espaço sem o consentimento de seu parceiro geralmente é consequência da falta de segurança em si mesmo.

  • O que fazer?

Procure ter claro que experiências amorosas anteriores não definem o que acontecerá no futuro. E, de novo, jogue limpo com seu parceiro.

4. Medo da vida a dois

Incompatibilidades na personalidade, a rotina e até hábitos alimentares diferentes podem simplesmente acabar com um casal. Quando começamos compartilhar a vida cotidiana com nossa metade da laranja, temos medo de destruir a imagem que se formou em nossa mente dele ou de nosso parceiro.

  • O que fazer?

Não se apresse em ir morar com seu parceiro. Uma prática útil: tentar viver por algum tempo em duas casas, na sua e na de seu parceiro. Isso pode dar uma boa ideia dos hábitos de cada um.

5. Medo da falta de valores em comum

A concordância em relação a temas críticos, como dinheiro, filhos e estilo de vida pode ser fundamental para determinar o futuro de uma história de amor. Embora haja um famoso ditado que diz que os opostos se atraem (baseado, inclusive, na Física), o mais comum, no caso dos casos de amor, é que os opostos se repilam. Mas, é claro, encontrar uma pessoa que pense exatamente com os mesmos valores que você é algo impossível. Caso as diferenças sejam poucas, tenha em mente o quanto elas pesam. Para algumas pessoas, por exemplo, ter um parceiro vegetariano pode ser decisivo. Para outros, o ponto crítico é ser ou não uma pessoa organizada. Ou em alguns casos, o mais importante pode até ser a torcida por um time de futebol.

  • O que fazer?

Aprenda a conversar com seu amor antes de assumir o casamento, compartilhe aquilo que cause em ambos emoções positivas e negativas, prestando atenção na reação de seu cônjuge. Procure ter claros quais são os valores importantes pra você e, se o problema for com questões menores, releve.

6. Medo do passo seguinte

A maioria das histórias de amor tem um ciclo evolutivo: começa com uns beijos às vezes sem muito compromisso, parte para a formalização do namoro e por aí vai. Para alguns, depois disso vêm o morar juntos, o ter um animal de estimação, o casar, comprar uma casa, ter filhos. Claro que não há um padrão fixo, mas alguns simplesmente têm medo desses passos que envolvem mais compromisso emocional e financeiro.

  • O que fazer?

Tente responder sinceramente à pergunta: você feliz com a relação e acredita em seu futuro? Se a resposta for “sim”, continue se esforçando por ela nesse período tão difícil e que requer cuidado.

7. Medo do esfriamento da relação

Isto geralmente surge entre casais que estão juntos há décadas. A união se formou e os temores do passado desapareceram. Nasce uma falsa sensação: nosso amor foi conquistado para sempre e não pode viver sem nós. Se o casal tem filhos, eles começam a amadurecer e a viver a própria vida. Então, os pais fazem a pergunta: “A pessoa com quem eu vivo é a mesma de antes?” Nem todas as pessoas encontram em si as forças para dar uma resposta positiva, pois já não reconhece o amor no outro. Isso pode levar a tristes consequências.

  • O que fazer?

Uma relação longa perde o elemento de caráter de novidade e empolgação. Parece que essa sensação é limitada, e a relação fica estagnada. Dê um novo impulso: surpreenda seu amor, organize uma festa ou faça-o uma surpresa. Não importa se possa parecer pouco original, porque qualquer coisa que fuja da rotina, funciona.

Você já passou por algum dos obstáculos que mencionamos no nosso post?

O que fez para superá-los?

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