6 Momentos em que as mães deveriam escutar um pouco mais os pais

Psicologia
há 5 anos

As abordagens de homens e mulheres quanto à criação dos filhos são realmente muito diferentes. De maneira geral, alguns pais podem aprender com as mães coisas como serem mais responsáveis, mais ternos, atenciosos... E, por sua vez, as mulheres muitas vezes precisam aprender a manter a calma. Mas, ao complementar um ao outro, os cônjuges são capazes de criar uma dupla maravilhosa e imbatível, que trará ensinamentos mais valiosos para o filho do que qualquer escola jamais seria capaz de passar.

O Incrível.club, após muitas pesquisas, tem certeza: tanto as mães quanto os pais sabem muito sobre como criar um filho. Mas às vezes, as mulheres preocupadas com seus filhos tomam decisões precipitadas. Aqui estão os 6 melhores exemplos de que as mães devem manter a calma e ouvir um pouco a voz da razão. Ou, talvez, apenas seu próprio marido. Claro, estamos falando de situações em geral, cada casal é único e tem sua própria maneira de lidar com as situações abaixo.

1. Cuidar de doenças

Ao menor sinal de gripe ou resfriado nas crianças, as mães mais ansiosas pegam os medicamentos receitados pelo médico pela última vez. Isto é, na melhor das hipóteses. O que acontece com frequência é que os remédios prescritos pelo médico não agradam à mãe, e ela, seguindo o conselho de amigas, avós e outros “profissionais” não formados, os substitui por outros. Ao mesmo tempo, a criança é proibida de ir passear, precisa usar uma centena de camadas de roupas e todas as janelas da casa ficam fechadas, embora tudo devesse ser feito exatamente de forma contrária.

Já os pais, em geral, não são tão ansiosos. Não é que eles não se importam com a saúde da criança. Simplesmente, entendem que um pequeno resfriado pode desaparecer por conta própria, e que uma criança ativa, mesmo com uma temperatura um pouco alta, não precisa ser forçada a ficar na cama, etc. Em geral, o fato de as crianças adoecerem é tratado com mais calma e leveza.

2. Não cuidar de doenças

As mães também vão para outro extremo. Depois de lerem alguns conselhos na Internet, algumas mulheres não querem dar à criança as vacinas necessárias. Afirmam que têm medo de complicações e acreditam que o corpo é capaz de enfrentar todas as doenças por conta própria, como acontecia antes das vacinas serem criadas.

Os pais tendem a ser mais rigorosos em termos de vacinação: se o médico disse que o filho precisa da vacinação, então ele precisa da vacinação. São os homens que muitas vezes precisam explicar às mulheres ansiosas que as pessoas podem morrer por falta de vacinas, que são feitos testes rigorosos antes de sua distribuição e que as reações após uma vacina contra a gripe, por exemplo (caso apareçam), são muito mais fáceis de tratar do que as complicações da própria gripe.

3. Cuidar da alimentação

O aumento da ansiedade é característico das mães em muitas áreas, e o desejo de alimentar melhor a criança se desenvolve em uma mulher muito antes que ela se torne avó, e alimente o seu neto com bolinhos e pãezinhos 10 vezes por dia. Até mesmo uma diminuição no peso da criança, o que é normal imediatamente após o nascimento, causa uma ansiedade genuína em muitas mães. E se o bebê não engordar como deveria na sua idade... 10 refeições por dia.

Os pais também são mais rigorosos a esse respeito: a criança deve ser alimentada de acordo com a quantidade de vezes orientadas pelo pediatra, e não todas as vezes que ela pedir. Afinal, talvez ela goste apenas do processo de alimentação. Ou quer atenção, e não comer novamente. Assim, ele acostuma o bebê ao hábito de comer respeitando um cronograma.

4. Desenvolver habilidades de forma constante

Sobre o tema da escolha de “desenvolvimento”, as mães muitas vezes não sabem quando parar: colocam a criança na natação, em aulas de desenho, inglês. Planejam que faça ioga, como o vizinho aconselhou, querem mandá-lo para uma escola de desenvolvimento precoce junto com uma menina do parquinho... Claro que tudo isso é sempre pensando no bem dos filhos, em seu futuro e no desenvolvimento de seus talentos, mas às vezes isso pode sobrecarregar a criança.

Os pais muitas vezes veem alguns círculos de aprendizagem e oficinas com ceticismo (e eles nem sempre estão errados). Muitas dessas “escolas de desenvolvimento” de hoje, na verdade, não ajudam quase em nada as crianças. Os pais tendem a escolher uma ou duas atividades para as quais levarão a criança e, muito provavelmente, esse método trará mais benefícios para o bebê. A natureza do homem, em geral, é ser mais objetivo. Por isso, ele notará com mais rapidez os pontos fortes de seu filho e os desenvolverá com facilidade.

5. Cuidar

A superproteção dos filhos é principalmente própria das mulheres. Devido à sua preocupação com a criança, as mães às vezes vão longe demais: colocam uma camiseta de manga comprida, um colete, um suéter e uma jaqueta, proíbem a criança de correr e pular para que ela não se machuque, ou não permitem que ela se perca de vista.

Os pais, pelo contrário, dão liberdade às crianças, levando em conta que alguns arranhões e hematomas não são apenas inevitáveis, mas até necessários para um desenvolvimento saudável. Essa abordagem, de acordo com a linha de alguns psicólogos, ajudará a criança a se tornar independente e mais confiante na vida adulta.

6. Dedicar-se somente ao filho

Muitas vezes, as mães colocam-se em segundo plano, esquecem-se delas mesmas e vivem apenas para seus filhos, e isso é completamente natural. Costumam assistir aos desenhos animados e aos filmes e ler os livros que a criança quer, comprar os brinquedos de que o filho certamente irá gostar. Fazer algo que ela, mãe, tenha vontade, até parece injusto e egoísta.

Os pais são mais relaxados e é muito comum ouvir em lojas de brinquedos “vou dar um carrinho de controle remoto para o meu filho porque então posso brincar também”. Os pais costumam mostrar aos filhos suas brincadeiras e passatempos favoritos, jogar videogame com eles, brincar no parque, jogar bola e andar de bicicleta. E eles não hesitam em “explorar” as crianças um pouco. Não há nada de errado em pedir para que a criança pegue um copo d’água ou o controle remoto que caiu debaixo do sofá. É uma ajuda, apenas. Isso refletirá nas atitudes para a vida adulta também.

Que tipo de criação está mais próxima da sua realidade? Você costuma agir como essas mães ou pais? Comente o que achou das nossas observações!

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