10 Traços de comportamento aparentemente normais que revelam uma baixa autoestima

Psicologia
há 4 anos

Nossa opinião a respeito de nós mesmos costuma mudar com a idade, com a experiência adquirida e após certos acontecimentos. Os possíveis melhores resultados geralmente só são alcançados perto da velhice. E cerca de 85% das pessoas tendem a apresentar algum nível de compaixão em relação a si mesmas.

O Incrível.club preparou uma lista com sinais pouco evidentes, mas que podem indicar uma baixa autoestima.

1. Ocupar sempre o lugar na última fila

Nem todo mundo gosta de chamar atenção e tem gente que até evite fazê-lo. Indivíduos com baixa autoestima acreditam que não merecem “aparecer”. Durante shows, palestras e outros eventos públicos, é muito provável que as pessoas com pouca autoconfiança ocupem lugares nas últimas fileiras e tenham medo de expressar sua opinião sobre o que está acontecendo.

Em geral, gente assim acha até desagradável externar as próprias opiniões. A necessidade de defender um ponto de vista durante uma discussão provoca um profundo terror, já que os interlocutores podem destruir seus frágeis argumentos. Daí surge a vontade de evitar conflitos, discussões e até mesmo a revelação de más e boas impressões.

2. Comprar muitas coisas (geralmente baratas)

compra compulsiva é uma das mais frequentes demonstrações de falta de amor próprio, e é um hábito que costuma ser adquirido ainda durante a primeira infância. A falta de amor e de cuidado paterno, a sensação de solidão e o desprezo por parte de algumas pessoas ao redor geram um vazio interno e, consequentemente, a vontade de preenchê-lo com algo. Uma das formas de preencher esse vazio é ir às compras. Em situações assim, o nível de renda nem é tão importante: alguns compradores compulsivos dão um jeito de encontrar versões mais acessíveis daquilo que desejam.

3. Não sair de casa com qualquer roupa

Sua aparência no escritório, ao sair com amigos e parentes, para ir ao teatro ou a uma festa, revelam a forma como você se enxerga. Se uma pessoa se maquia ou escolhe cuidadosamente peças de roupa que usará para ir à lojinha da esquina ou para jogar o lixo fora, provavelmente está se esforçando para esconder as próprias imperfeições.

Gente assim não é segura de si mesma e tem medo de se encarar como realmente é. São pessoas que têm até dificuldades de se apresentar nas redes sociais. Possivelmente, você não verá a foto delas no espaço reservado ao avatar, e seu perfil contará com o mínimo de informações. O nome e sobrenome e outos dados também podem ser falsos.

4. Usar frases com toque negativo frequentemente

A insegurança e o pessimismo andam de mãos dadas com a baixa autoestima. Isso se manifesta em expressões como: “Talvez”, “Provavelmente”, “Não poderia”, “Simplesmente tive sorte” e afins. É importante que tais termos não façam parte permanente do seu vocabulário.

Quando uma pessoa narcisista se gaba pelas conquistas de sua equipe, tende a apresentar a situação de forma a ficar com todo o reconhecimento. Mas tenderá a acreditar que está rodeada por tanta gente talentosa por obra do acaso. Obviamente, isso é apenas fruto da sua imaginação.

5. Mudar de interesses com frequência

Hoje a pessoa começa a aprender crochê, daqui a um mês se dedicará à fotografia, depois ao futebol, e assim por diante. Gente com essa característica experimenta todo tipo de hobby, e não por se interessar por todos, e sim porque não está preparada para lidar com as dificuldades e contratempos decorrentes deles. Possivelmente, a pessoa já encarou os primeiros problemas: um chef amador preparou uma salada muito salgada ou suas primeiras tortas saíram parecendo pedaços de carvão.

Alguns comentários negativos nas redes sociais podem acabar com a vontade de seguir em frente: um poeta em início de carreira escreve rimas fracas e decide abandonar a caneta. O “artista ruim” não tem consciência de que, inicialmente, ninguém está isento de erros. Com isso, surgem a preocupação, a tendência de se rotular como fracassado e o desejo de procurar algo que seja mais fácil de fazer.

6. Não desgrudar do celular em público

A sensação interna de inferioridade costuma ser revelada, entre outros aspectos, pelo fato de a pessoa “ficar grudada” no celular quando em um restaurante, no cinema, bar ou em outros locais públicos. Uma coisa é responder a uma mensagem importante ou atender uma ligação e outra é aproveitar a ida do acompanhante ao banheiro para conferir o que está rolando nas redes sociais.

A razão nem sempre está no tédio: pessoas inseguras querem parecer importantes e ocupadas. Acham que serão vistas como idiotas se ficarem apenas contemplando a paisagem na janela ou curtindo a música que toca ao fundo. Em outras palavras, se sentiriam desprestigiadas perante gente cujas opiniões nunca serão conhecidas.

7. Competir o tempo todo com as pessoas ao redor

Mesmo as pessoas com a mais baixa das autoestimas não querem se sentir menos importantes que as demais. Isso leva a uma competição interna com os outros e a maneiras secundárias de buscar apoio e aprovação.

Às vezes, o indivíduo está disposto a se sentir bem às custas dos demais — por exemplo, dos colegas de trabalho menos experientes, cujos resultados são, obviamente, não tão bons assim. Ou então tenta introduzir um espírito competitivo em ambientes onde não deveria. Por exemplo, se esforçando para preparar um prato elaborado durante um churrasco simples ou querendo colocar o bebê para dormir o mais rápido possível. Gente com baixa autoestima não enxerga tais situações como corriqueiras, e sim como uma verdadeira disputa em que o que está em jogo é o ego.

8. Arrancar a pele do canto das unhas

Nessa categoria, também se encaixam os costumes de tentar remover pelos invisíveis, esfregar freneticamente os dedos das mãos e similares. Tudo isso são manifestações de autolesões compulsivas ou neuroses ligadas a algum tipo de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). São observadas sobretudo em pessoas que se automarginalizam. Em casos avançados, o indivíduo pode provocar graves danos a si mesmo. Já percebeu esse tipo de comportamento em alguém próximo? Talvez essa pessoa precise procurar um especialista para determinar as causas e encontrar um método para lutar contra o problema.

9. Dormir demais

Em algumas situações, precisamos mesmo de tempo para nos recuperar: em casos de doenças, de mudanças de fuso horário, viagens longas, estresse, entre outas. Mas, quando uma pessoa adulta costuma dormir mais em comparação com própria a infância e a adolescência, talvez exista um motivo para se preocupar.

As alterações do sono (tanto a insônia quanto dormir demais) são sinais clássicos de depressão. Por sua vez, o problema pode estar associado com a falta de amor próprio. Um período muito longo de sono tem a ver com a falta de motivação para realizar determinada atividade ou com o mau humor. Claro que é preciso analisar o estado geral de forma integrada, levando em conta outros fatores.

10. Demorar demais para escolher um prato no cardápio

Uma pessoa com baixa autoestima tende a mudar de opinião, e não tem certeza sobre as próprias escolhas e preferências. É uma característica que pode se manifestar na escolha de um prato no restaurante, por exemplo: o indivíduo inicialmente pensa em pedir peixe, mas, após 5 minutos, troca por uma bisteca, e depois de 10 minutos quer apenas sorvete e café. Isso certamente não tem nada a ver com o fato de a pessoa estar indo ao restaurante pela primeira vez em muito tempo.

Você costuma perceber sinais de baixa autoestima em alguém próximo? Ou em si mesmo? Comente!

Imagem de capa Depositphotos

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