7 Mudanças que ocorrem no corpo da mulher depois de dar à luz

Mulher
há 5 anos

Depois do nascimento de um bebê, a vida de uma mulher muda por completo: agora, ela não só carrega a responsabilidade de cuidar de si mesma, como também a de acompanhar e proteger seu filho ou filha. Mas não são apenas as tarefas e responsabilidades que mudam. O próprio organismo se transforma. Uma das principais mudanças, segundo os cientistas, é a de que as células do filho permanecem com ela para sempre.

Incrível.club pesquisou como o corpo feminino muda depois de dar à luz e os resultados dessa pesquisa são de impressionar.

1. Mudança de tom de voz

Cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, chegaram à conclusão de que, depois do parto, a voz das mulheres muda e fica mais baixa e monótona — talvez para falar de uma maneira mais doce com o recém nascido. Depois de um ano de dar à luz, ela volta à sua frequência anterior.

Os pesquisadores sugerem que as mudanças são causadas pela reestruturação hormonal. O fato é que, depois de dar à luz, o nível dos principais hormônios sexuais diminui drasticamente e isso pode influenciar nas cordas vocais. De acordo com os dados científicos, o tom de voz médio de uma mulher que acabou de ter filho diminui em cerca de 5% o equivalente a uma nota de piano.

No entanto, essa mudança tem outra explicação. Especialistas consideram que as pessoas com uma voz baixa, em geral, são consideradas mais maduras. Por isso, como já dissemos, o mais provável é que as mulheres inconscientemente mudem de tom para adaptar-se ao novo papel, o de mãe.

2. Aumento da ansiedade generalizada

Geralmente, mães mais jovens e inexperientes costumam receber o conselho de manter a calma, mas isso é impossível. Mães de primeira viagem geralmente se desesperam por qualquer coisa: o bebê está chorando, o bebê não chora, o bebê dorme pouco, dorme muito, entre outras questões. Isso é algo absolutamente normal. Esses efeitos, no entanto, são em grande parte influenciados por um hormônio chamado oxitocina, que aumenta o nível de ansiedade.

A oxitocina tem maior influência depois do parto. Ela ajuda a contrair o útero, que vai aumentando durante o período de gestação, ao mesmo tempo em que o hormônico, atuando na corrente sanguínea, reforça o instinto materno. A progesterona poderia ajudar, já que é capaz de relaxar o sistema nervoso. No entanto, imediatamente depois do parto, seu nível diminui consideravelmente. O resultado costuma ser uma enorme dose se ansiedade.

Mas há um lado mais positivo: a oxitocina, também chamada de hormônio do amor, faz com que as mulheres experimentem uma ternura desenfreada na relação com um recém-nascido.

3. O cérebro trabalha melhor

Cientistas afirmam que há um efeito colateral curioso da gravidez. Ele faz com que as mulheres fiquem ’mais inteligentes’. Isso porque, durante a gestação, o cérebro da mãe acaba tendo de trabalhar por dois. Por isso, em geral, mulheres que têm filhos costumam ter, pelo menos durante algum tempo, um desempenho no trabalho melhor do que o daquelas que nunca deram à luz. “Na verdade, a gravidez ajuda a desenvolver aptidões que caracterizam os líderes, como facilidade na tomada de decisões, estabilidade emocional e maior agilidade na resolução de problemas”, explica a pesquisadora Kelly Lambert, que realiza uma série de estudos envolvendo o cérebro de mulheres durante e depois da gestação.

Kelly destaca que o nascimento de um bebê é uma etapa do desenvolvimento mental e psicológico feminino comparável à puberdade.

4. O organismo fica em um estado de alerta até uma nova gestação

Durante a gestação, a imunidade das mulheres é reduzida consideravelmente. Isso é necessário para que o organismo não rejeite as células “invasoras” do feto e ocorra um aborto espontâneo. Para que o bebê sobreviva no útero e não se transforme em uma vítima do sistema imunológico materno, existem as chamadas células T, que não permitem que o embrião seja rejeitado. Cientistas descobriram que essas células, depois do parto, permanecem no organismo mais quatro ou cinco anos.

Precisamente por isso, frequentemente, as mulheres reconhecem que ter o segundo bebê é mais fácil, já que seu sistema imunológico estava completamente preparado, enquanto que, na primeira vez, há um verdadeiro trabalho de adaptação do corpo.

5. Formação de um vínculo físico com o bebê

Depois do nascimento de um bebê, a relação física com sua mãe não se interrompe. No organismo das mulheres podem ficar e funcionar as células de um filho ou filha, conforme explicaram cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá. Eles analisaram o cérebro de mulheres que deram à luz um menino e, em 63% dos casos, foram descobertas células masculinas.

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que as células do filho podem penetrar através da barreira no organismo da mãe e continuar funcionando lá. Um efeito positivo desse processo é o de que as células masculinas no cérebro das mulheres ajudam a reduzir o risco do desenvolvimento da Doença de Alzheimer.

6. O organismo se renova

Tudo tem a ver com o sangue do bebê que está esperando, que desenvolve processos de regeneração no organismo da mãe. As células embrionárias ajudam as mulheres grávidas a cicatrizar feridas e até mesmo podem evitar doenças sérias. Por exemplo, a biópsia do fígado de uma mulher com hepatite C que deixou o tratamento mostrou uma melhora. Cientistas descobriram que a origem das células de seu fígado eram células embrionárias.

Por outro lado, a gestação é capaz de aumentar a longevidade, principalmente nos casos de uma gestação em idade mais avançada. Os pesquisadores notaram que as mulheres da etnia sámi (nativos da Laponia) que tiveram filho em idade avançada viveram muito mais tempo. Resultados parecidos foram obtidos também na realização de pesquisas em comunidades amish nos EUA.

7. Redução do risco de desenvolver câncer

Depois do parto, no organismo da mulher, ativam-se mecanismos de defesa contra certos tipos de câncer. Por exemplo, nas mães que dão à luz dentro dos prazos estimados, o risco de desenvolver câncer de ovários e de endométrio é reduzido. O risco, segundo pesquisas, diminui a cada gestação. As mulheres que se transformaram em mães antes dos 25 anos e amamentaram seus filhos estão menos propensas a desenvolver câncer de mama.

Você é mãe? Que mudanças notou em seu organismo depois da gestação?

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