Universidade de Londres vai tirar carne bovina do cardápio e irá tomar outras medidas para combater o aquecimento global

Histórias
há 4 anos

O Goldsmiths College, na Inglaterra, vai parar de oferecer carne bovina em seu cardápio para lutar contra as mudanças climáticas, uma medida que pode parecer estranha, mas não é. Recentemente, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) fez algumas recomendações para que a população comece a seguir dietas mais equilibradas, com alimentos de origem vegetal e animal sustentáveis, que ajudam a limitar os efeitos no ecossistema. Já mostramos em outro artigo uma equipe de futebol inglês que parou de vender carne em seu estádio e adotou outras medidas para ajudar o meio ambiente e por isso passou a ser considerado o time mais ecológico do mundo.

O Incrível.club buscou mais detalhes sobre as medidas adotadas pela universidade que transformou o seu campus em um lugar que respeita o meio ambiente.

Os estudantes não encontram mais hambúrguer, lasanha e outros alimentos com carne bovina no cardápio

A partir de setembro deste ano, os estudantes do Goldsmiths College não podem mais pedir hambúrguer, lasanha ou qualquer prato que contenha carne bovina. Isso foi confirmado por meio de um comunicado oficial que explica a importância de lutar contra o aquecimento global e mostra que é necessário cumprir a meta de se transformar em uma instituição livre de emissão de carbono até 2025.

Foram pensadas outras medidas para conseguir acabar com a emissão de carbono

Além disso, a nova diretora da universidade, Frances Corner, anunciou uma série de medidas que serão tomadas para alcançar os objetivos propostos:

  • Parar de vender produtos com carne bovina dentro do campus até o início do ano acadêmico, em setembro de 2019.
  • Multa para quem usar garrafas de água de plástico. O valor arrecadado será destinado a um fundo para iniciativas estudantis ligadas ao meio ambiente.
  • Instalação de mais painéis solares no campus da universidade.
  • Encontrar um fornecedor de energia 100% limpa.
  • Investimento e identificação de áreas para plantar novas árvores.
  • Oportunidades extracurriculares para que os próprios alunos desenvolvam pesquisas sobre a mudança climática e sobre o papel dos cidadãos na redução da emissão de carbono.

Limpar, reciclar e doar

Nesse sentido, as autoridades da universidade já estão trabalhando em um plano de ação com alunos, funcionários e sindicatos para que as metas sejam alcançadas nos próximos 6 anos.

Eles pretendem manter as iniciativas que já existem, como um programa de reciclagem e doação de roupas e calçados de boa qualidade para organizações beneficentes locais.

O trabalho progressivo permite a economia de energia

A universidade é membro da Aliança pela Liderança Sustentável em Educação (EAUC) onde as pessoas se comprometem a realizar melhores práticas relacionadas ao tema. Na realidade, a própria universidade informou que durante 2017 e 2018 houve uma redução de 10% nas emissões de carbono, e foi possível gerar cerca de 107 kWh de energia renovável por ano.

Os alunos querem participar das iniciativas e ajudar o planeta

Frances Corner (direita) e a coordenadora, Ros Gray (esquerda).

Essa notícia vem para acompanhar outras medidas, como o fato de que a universidade não trabalhará mais com empresas que tiverem mais de 10% de seu faturamento ligado à extração de combustíveis fósseis, por exemplo. A diretora defende a importância de arregaçar as mangas para lutar contra o aquecimento global e ressaltou que muitos estudantes estão preocupados com o seu futuro e por isso decidiram mergulhar de cabeça nessa luta.

Qual é a sua opinião sobre essas medidas? Você conhece outras universidades que também trabalham para lutar contra as mudanças climáticas? Conte nos comentários.

Comentários

Receber notificações

Artigos relacionados