Modelo com vitiligo é inspiração para outras pessoas com a doença

Gente
há 5 anos

“A beleza vai além da pele”. A frase, dita pela modelo Iomikoe Johnson, diz muito a respeito da forma como ela lida com o vitiligo, doença que causa a despigmentação da pele e que já teria atingido famosos como Michael Jackson.

Iomikoe já sofreu muito com a discriminação das pessoas por causa da doença. Mas com o apoio de seu namorado, família e filhos esta mulher acabou desenvolvendo autoconfiança em relação à condição de sua pele e, desde então, assumiu a missão de transmitir coragem e força a outras pessoas com o mesmo problema.

No Incrível.club adoramos sua história de auto-aceitação e seu movimento para se tornar uma inspiração positiva para outras pessoas e é por isso que a compartilhamos com você.

O vitiligo é uma condição na qual as células pigmentares morrem e fazem com que a cor da pele perca seu pigmento, deixando a área afetada branca. A doença é considerada relativamente comum e incurável, mas não é transmissível. Este vídeo, publicado no site do dr. Drauzio Varella, explica mais a respeito do problema.

Iomikoe aprendeu a aceitar sua pele e a si mesma. “Quero que o mundo veja minha arte. Sou uma arte viva, uma arte humana”, disse ela.

Iomikoe tem hoje 38 anos, desenvolveu vitiligo quando tinha 25 anos e na época não sabia do que se tratava. Quando notou as manchas brancas em seu braço pela primeira vez, pensou que fosse câncer, mas quando inexplicavelmente se espalharam para outras áreas do seu corpo, percebeu que se tratava de algo diferente.

Durante esse período, foi discriminada por sua aparência, sendo chamado de “vaca” e “dálmata” por algumas pessoas, enquanto na rua estranhos a olhavam fixamente, as crianças tinham medo de se aproximar e havia aqueles que se recusavam a apertar sua mão.

Essas interações negativas a afetaram muito e, naquela época, ela não saía de casa sem gastar horas aplicando maquiagem em todas as partes afetadas de seu corpo. Além de usar maquiagem, Iomikoe tinha de usar roupas de mangas compridas, justamente para não ser discriminada por causa de sua aparência.

A mudança e a aceitação vieram à tona quando conheceu seu atual namorado, que disse que a amava com ou sem maquiagem. Foi nessa época que ela decidiu se aceitar e fazer um esforço consciente para deixar de se esconder sob uma base de maquiagem e corretores.

Ele disse o seguinte: “Se você não vai usar maquiagem quando está comigo em casa, então não precisa usá-la no mundo exterior, para que todas as pessoas vejam como você é linda. E, se não gostarem disso, é problema delas”.

Com isso, ajudou Iomiokoe a desenvolver autoconfiança. A garota passou, então, a acompanhar a modelo canadense Winnie Harlow, uma espécie de referência mundial na forma de lidar com a doença, para se inspirar.

Hoje Iomikoe está envolvida em muitos projetos, incluindo um livro (The Spotted Girl Who Empowered the World — ’A garota manchada que empoderou o mundo’, em tradução livre), é a protagonista de um filme que deve estrear em breve, criou uma linha de roupas (My Confidence is Contagious — ’Minha auto-estima é contagiosa’), e possui uma bem sucedida carreira de modelo, que usa para espalhar sua mensagem e inspirar todas as pessoas que têm vitiligo.

"Quero que as pessoas saibam que a beleza começa do lado de dentro. Se eu puder fazer isso, você também conseguirá, acredite em si mesma e ame sua pele.

A história de Iomikoe Johnson é inspiradora, comovente e carrega uma poderosa mensagem positiva de amor-próprio, aceitação e confiança.

Você conhece alguém que tenha vitiligo? Como essa pessoa lida com a doença?

Gostaríamos de ler suas histórias. Não se esqueça de compartilhar o post com seus amigos.

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