15+ Ótimas histórias sobre possíveis candidatos a “Vizinho do ano”

Gente
há 5 anos

Moradores de prédios de vários andares costumam reclamar de vizinhos por causa do barulho, indiferença ou abuso que são obrigados a suportar. Mas os protagonistas da nossa seleção hoje têm sorte, pois vivem ao lado de pessoas de bom caráter que estão dispostas a ajudar quando necessário. E para alguns, celebrar as festas com todo o edifício é uma tradição.

Incrível.club espera que seus vizinhos sejam tão amigáveis quanto os protagonistas das histórias de “Quarto No. 6”, “Ouvido por aí” e Pikabu que você vai ler abaixo.

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Eu alugo um apartamento e ao lado dele mora um senhor idoso. Ele gosta de montar e colar os barcos e eu também. Lê os mesmos livros que eu. Começamos a passar as tardes juntos. Mais tarde, apresentei a minha namorada e ela também gostou dele. Nos tornamos uma família. Um dia, fomos visitá-lo e ele tinha alguns papéis na mesa: a escritura do apartamento em nosso nome. Não tínhamos uma casa própria e logicamente ficamos felizes. Então começamos a morar juntos, mas os parentes deles descobriram. Agora, eles nos pedem para rejeitar o presente. Eu posso entendê-los, mas não posso ouvi-los.

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Há uma tradição interessante no edifício da minha tia. No final do ano, após a meia-noite, todos os vizinhos se reúnem na entrada principal com confetes, flores, champanhe e doces, e se cumprimentam. Tive a oportunidade de assistir a esse evento e posso dizer que é muito bom. No prédio há 28 apartamentos, e mais da metade participou (porque há pessoas que não comemoram a data em casa).

P.S.: Todos juntos limpam o lixo da porta da frente em 1º de janeiro.

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Resolvi reparar minha casa sozinha. Dedicava ao assunto algumas horas todos os dias depois do trabalho, empunhando um martelo ou uma furadeira. Finalmente, o vizinho abaixo não aguentou e veio me visitar com uma queixa. Como eu estava cansada, simplesmente comecei a chorar. O homem ficou intrigado, logo me colocou para o lado, foi até a sala de estar, olhou minhas ruínas e foi embora. No dia seguinte, retornou com dois homens. Os rapazes, em apenas 2 dias, colocaram papel nas paredes, penduraram prateleiras, montaram os móveis e, para minhas tentativas de lhes dar pelo menos algum dinheiro, disseram: “É preciso ajudar as senhoritas”.

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Em nosso prédio mora um senhorzinho comum, e ontem ficamos sabendo quão maravilhosa pessoa ele é. O homem foi até a sacada à noite e viu que alguém abrira o carro de um dos vizinhos. Ele acordou sua esposa e lhe disse para chamar a polícia. Foi então que ele pegou um machado e correu para a rua. Quando o ladrão viu um homem idoso correndo na sua direção com um machado, trancou-se no carro e tentou arrancá-lo, mas a adrenalina não permitiu que ele conectasse os cabos corretos... E assim ele ficou, cercado por um idoso até chegar a polícia.

“Caro vizinho!

No próximo sábado, 8 de julho, das 16h às 19h, na entrada do prédio (ao lado do playground), os vizinhos organizarão uma tarde de família sem álcool, na qual assaremos salsichas e carne na grellha

Não perca uma oportunidade inigualável para:

Comer carne recém-assada

Desfrutar de um programa em família bem na porta da sua casa.

Conhecer seus vizinhos.

Descansar das crianças que vão brincar entre elas.

Não falte!”.

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Liguei para o médico, mas não tenho um interfone. Coloquei um bastão para que a porta não fechasse e escrevi um recado: “Estou esperando o médico, por favor não feche, não tenho interfone”. Meus queridos vizinhos, para que a porta não se desmagnetizasse ou quebrasse (o que eu mesmo teria que pagar), retiraram o bastão e deixaram uma mensagem: “Ligue para o apartamento 20, 4, 19...”, etc.

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No apartamento em frente vive um casal com um filho. Eles estão sempre no trabalho. Certa vez, eu estava em casa e a campainha tocou. Abri a porta e lá estava meu jovem vizinho. Ele disse que sua babá havia esquecido algo no carro, e ele estava entediado esperando. Nós conversamos por cerca de 15 minutos. Ele me disse que seus colegas o tratavam mal, mas que se sentia envergonhado de contar para seus pais. No dia seguinte, fui à escola para conversar com essas crianças. Quando voltei para casa do trabalho, meu vizinho saiu correndo de seu apartamento, gritando: “Eles se desculparam! Obrigado, obrigado!” E na porta estavam seus pais. Eu tive que explicar tudo para eles.

Foi assim que um irmão mais novo, ou um jovem amigo, apareceu na minha vida.

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Alguns amigos e seu filho viviam em uma casa de alvenaria leve, ou seja, sem uma bom isolamento acústico, inclusive para quem vive na parede ao lado. Uma vez, a mãe foi por um tempo para o supermercado. Na volta, ela perguntou ao menino: “Você chorou?” Ele respondeu: “No começo eu chorei, mas uma voz invisível me disse: ’Não grite! Ela já está voltando!’ E eu me acalmei.”

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Eu tenho vizinhos que dão a impressão de serem pessoas arrogantes. Eles são um casal entre 30 e 35 anos, que cumprimentam educada, mas friamente, e procuram não conversar com ninguém. Mas quando os vizinhos do andar de cima inundaram minha casa, foram justamente eles que me ajudaram a tirar o equipamento eletrônico do lugar e drenaram a água do telhado. Cinco vizinhos com quem eu sempre conversei gentilmente se recusaram a ajudar: ou estavam cansados, ou não tinham ninguém com quem deixar o gato. Os “arrogantes” continuam a cumprimentar friamente. Mas agora provocam sentimentos mais calorosos do que aqueles com quem eu falava antes, e que não mexeram um dedo quando eu estive com problemas.

“Por favor, não toque no armário”. Allen está esperando porque não entrou no elevador, logo estará viajando para casa.

“Eu estou esperando por você, mestre, sua chave, Allen.”

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Era uma manhã de inverno, no 6º andar. Eu estava vestindo um robe na varanda. Minha esposa me deu um beijo de despedida e, fechando automaticamente a porta, foi trabalhar. Eu percebi que estava preso apenas após a sua partida. O telefone estava lá dentro e eu não vestia nada quente. Enquanto eu decidia o que fazer, um vizinho no andar de cima saiu para a varanda. Expliquei a situação, então ele pegou uma corda e uma sacola, e me deu comida e roupas quentes para me manter aquecido. De vez em quando, checava se eu ainda estava vivo. Fiquei assim até minha esposa chegar.

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Era tarde da noite, e havia muito silêncio... de repente, da rua, veio um tímido miado. Alguns minutos depois, havia um quarteto de gatos. Abri a porta da sacada e olhei para baixo: quatro pares de olhos verdes me observavam da escuridão. E então, de cima caiu uma chuva de salsichas. Eu ouvi uma voz masculina desconhecida: “Bom apetite, peludos, amanhã o restaurante abre às 8!”

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Há alguns meses, coloquei um poema impresso no elevador do meu prédio, sem assiná-lo, é claro. Ao conversar com os vizinhos, percebi que todos gostaram da ideia de compartilhar suas obras favoritas. Desde então, toda semana procuro um novo poema pouco conhecido e o colo no elevador como o primeiro. Todos estão muito felizes, alguns até seguiram meu exemplo: agora há sempre “algo para se ler” no elevador. Isso realmente une as pessoas e torna o mundo um pouco melhor.

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Meus vizinhos acima são um jovem casal que constantemente discute. O isolamento acústico não é muito bom em nosso prédio, então acabo me tornando uma testemunha de todos os escândalos. Uma noite, que não foi exceção, decidi tocar algo no piano. Quase imediatamente os gritos ficaram mais calmos e depois pararam completamente. Assim que eu terminei de tocar, os jovens começaram a falar sobre minha interpretação, e então o rapaz disse à esposa que a ama loucamente.

Os nomeados a “Vizinho do Ano”

“Se você sente saudade, leve 1 :)”.

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Meus vizinhos são uma família armênia. Sempre os considerei antissociais, desconfiados, porque nunca conversam com ninguém, andam depressa de cabeça baixa e as crianças não cumprimentam ninguém. Recentemente descobri que o pai da família consertou, com seu próprio dinheiro, o playground do prédio, e que a mãe sempre traz produtos para uma velha solitária que mora lá em cima. Na véspera do Natal deixarei presentes na sua porta, tocarei a campainha e fugirei...

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Em nosso andar há 4 apartamentos. Todo ano, na véspera de Natal, coloco uma caixa de bombons Raffaello em uma mesa de cabeceira. Num pedaço de papel escrevo com um marcador os votos para os meus vizinhos, coloco-o na porta e... o redemoinho começa! Os vizinhos levam os Raffaello, colocam seus próprios doces na caixa e o conteúdo é constantemente atualizado por vários dias. Agora estou preparando um novo presente de chocolate.

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Quando eu era pequeno, morava com a minha família em um apartamento no 11º andar e as sacadas da casa sempre estavam abertas. Muitas vezes eu pegava um saco plástico com alças, amarrava-o a uma corda e abaixava-o. Quando ele voltava, tirava dele todos os tipos de coisas gostosas, como frutas ou chocolates, e respondia colocando algo também. Então, compartilhávamos as coisas com os vizinhos de baixo, e minha mãe sempre se perguntava de onde vinha a comida.

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Em nossa casa compartilhada, uma vez se instalou um novo inquilino com sua esposa. À primeira vista, parecia um verdadeiro condenado: um homem formidável, cheio de tatuagens pelo corpo. Todos tinham medo dele.

Uma vez estávamos os dois na cozinha, preparando o jantar. Ele circulou perto dos fogões até que perguntou: “Esses fornos funcionam bem? Quero fazer um bolo para minha esposa”. Mais tarde, eles compartilharam um pedaço da sobremesa comigo.

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Há pouco mais de um ano, um vizinho pesava 130 kg. Ele começou a ir à academia e comer comida saudável. No começo, nós zombamos dele, mas agora ele pesa 75 quilos e tem uma aparência saudável. Ao observar seu progresso, eu meu marido também paramos de comer alimentos gordurosos e farinhas. Algumas semanas depois, decidimos frequentar a academia. Dois meses depois, você pode ver o resultado. Em suma, agora todo o edifício tem um estilo de vida saudável.

Os vizinhos decoraram o elevador para o Natal

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Vivo sozinha. Um dia, decidi mudar o telhado da varanda. O material não chegou a tempo, então coloquei duas peças no final que sobraram da última reforma. De qualquer forma, não se notava muito. Os desenhos eram diferentes, claro, mas se você não olhasse para o teto, nem repararia. Uma semana depois, a campainha tocou: era um vizinho, um jovem que disse que suas janelas estavam viradas para a minha varanda e ele não podia mais ver aquelas duas telhas diferentes. Trouxe um bolo, materiais de construção e remodelou o telhado da minha varanda. Me apaixonei.

Como é sua relação com os seus vizinhos? Conte pra gente nos comentários abaixo.

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Comentários

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Graças a Deus nunca tive problemas com vizinhos.
Tb quase não coloco a cara pra fora, mas....

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