10 Sinais de que é melhor procurar outro pediatra para o seu filho

Crianças
há 5 anos

Atualmente, os pais visitam o médico pediatra com tanta frequência que são capazes de perceber até quando ele muda o visual. Depositam sua confiança nele como se fosse um amigo ou parente próximo, e essa comunidade médica está sendo orientada a ter uma abordagem personalizada para cada paciente. Mas, apesar de tudo isso, ainda é possível encontrar pediatras em clínicas que definitivamente não são confiáveis e que muitas vezes são até um risco para a saúde de seus filhos.

O Incrível.club reuniu neste artigo vários pontos que determinam os motivos pelos quais você deve evitar certos pediatras a todo custo.

1. Receita imunoterapia

Não confunda os medicamentos que nossos médicos estão acostumados a prescrever para manter a imunidade (por exemplo, o extrato de equinácea) com imunomoduladores, que afetam a estrutura do DNA. Estes últimos são utilizados na Europa, nos Estados Unidos e também no Brasil para o tratamento de doenças graves, incluindo o câncer.

Os “imunomoduladores” prescritos por alguns médicos não têm nada em comum com os medicamentos para imunidade e são, na verdade, drogas com uma eficácia que muitas vezes não pode ser comprovada.

2. Prescreve medicamentos expectorantes a crianças
menores de 2 anos

Os agentes mucolíticos não devem ser prescritos para crianças com menos de 2 anos de idade. O mesmo se aplica aos medicamentos para resfriados, que contêm descongestionantes e anti-histamínicos. Eles podem causar sérias complicações, como convulsões e taquicardia. Os pesquisadores dizem que os resfriados geralmente não exigem tratamento intensivo e, muitas vezes, curam por conta própria.

Em 2004-2005, foram relatados mais de 1.500 efeitos colaterais provenientes de mucolíticos nos Estados Unidos. Depois disso, os fabricantes aumentaram o limite de idade para prescrever esses medicamentos para 4 anos. Os remédios que contêm codeína e hidrocodona são contraindicados para menores de 18 anos.

3. Prescreve medicamentos homeopáticos

Os remédios homeopáticos não causam danos diretos à saúde, mas indiretamente podem levar a consequências desagradáveis, principalmente se eles forem substitutos para um tratamento tradicional. Alguns adeptos da homeopatia nem sequer aconselham os pais a vacinar crianças. Mas isso faz com que o sistema imunológico fique mais vulnerável. Além disso, há uma grande discussão sobre a eficácia da homeopatia. A comunidade científica não reconhece tais remédios como eficazes.

4. Não consulta os colegas ao estabelecer diagnósticos

Uma característica que diferencia os médicos é uma comunidade que se ajuda, que está sempre conectada. Em casos difíceis, nos quais um profissional confia apenas em sua própria opinião e tem medo de consultar seus colegas, pode ser um sinal alarmante. Um bom pediatra procura o melhor tratamento para seu paciente e não recusa a ajuda de outros profissionais sobre o assunto. As pesquisas confirmam que a falha de comunicação entre os pediatras é um dos fatores que causam erros médicos.

5. Prescreve probióticos com antibióticos

Os distúrbios intestinais ao ingerir antibióticos ocorrem em 40% das crianças. Elas geralmente não acompanham febre e não requerem tratamento. Por isso, não é necessário prescrever probióticos. Isso é confirmado pelos manuais do Conselho de Gastroenterologistas dos EUA e pela Sociedade de Infectólogos dos EUA.

6. Realiza o exame médico sem luvas

É padrão que os médicos usem luvas e lavem as mãos antes e depois de examinar um paciente. Apesar dos avanços científicos, alguns pediatras e enfermeiros ainda negligenciam os procedimentos básicos de higiene. Isso foi comprovado em uma pesquisa realizada sobre o assunto. Preste atenção à limpeza do consultório médico durante a próxima visita.

7. Atribui a causa das doenças ao vírus da herpes

Se o pediatra acreditar que está difícil realizar um diagnóstico, ele talvez recomende o teste de CMV (citomegalovírus) e VEB (vírus Epstein-Barr), duas variedades do vírus da herpes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 67% da população, ou 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos, estão infectadas com esse organismo.

O vírus em si raramente causa uma doença. O médico que atribui a doença da criança a esse organismo pode estar ignorando a verdadeira causa da condição e atrasar a cura, por não fornecer o tratamento correto.

8. Diagnostica “CIV” e “disbiose”

Não existe uma doença chamada “disbiose”. Esse é um nome utilizado para indicar um desequilíbrio microbiano. O mesmo se aplica ao distúrbio neurovegetativo, que é diagnosticado até mesmo em crianças mais velhas e adolescentes. Essa condição não é reconhecida pela Classificação Internacional de Doenças. Esse é um grupo de sintomas que surge devido a uma ou mais doenças. Um pediatra que faz esses diagnósticos precisa estudar mais a fundo as causas.

9. Fala em uma linguagem grosseira ou com falta de respeito

A cortesia e a capacidade de comunicar-se com um paciente são verdadeiros diferenciais e pontos fundamentais para o profissionalismo de qualquer médico. Além disso, são especialmente importantes para um pediatra. Seu médico pode não ter um “truque mágico” que acalma o bebê de forma instantânea, mas se uma criança tem medo e fica assustada todas as vezes que vai para seu consultório, e o médico fala com desprezo, de forma grosseira ou gritando, é melhor duvidar de suas qualidades e vocação.

10. Corrige a alimentação sem realizar testes prévios

As erupções cutâneas são comuns em bebês. Por exemplo, em 60% dos casos, a dermatite atópica surge no primeiro ano de vida e, em 90% dos casos, recorre até uma idade de 5 anos. As erupções causam diferentes gatilhos, que são importantes para identificar uma possível alergia, com a finalidade de recomendar uma dieta.

As alergias alimentares são causadas por uma série de produtos e alimentos, desde nozes até leite. É possível descobrir a real causa apenas com a ajuda de exames de sangue. Se o pediatra resolver corrigir ou ajustar a dieta de seu filho sem realizar exames, isso será ineficaz e com certeza não terá um bom resultado, já que é praticamente impossível descobrir algumas alergias apenas em uma consulta comum.

Em quais fatores você presta atenção ao avaliar um pediatra para cuidar de seu filho? Conte-nos na seção de comentários!

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