Presságios do divórcio em que muita gente não presta atenção

Relacionamento
há 3 anos

Nicholas H. Wolfinger, sociólogo da Universidade de Utah, nos EUA, acredita que a felicidade familiar depende, em muitos casos, da idade que o casal tinha ao oficializar a relação. Ficamos um tanto desconcertados com esse fato, e encontramos algumas outras razões não muito discutidas que, segundo pesquisadores, podem destruir até os relacionamentos mais duradouros.

O Incrível.club acredita nas histórias felizes, daquelas que duram para a vida inteira. É importante conhecer alguns segredos para poder aplicá-los em sua vida com esse objetivo. Especialmente para você, reunimos 8 erros que você não deve cometer ao começar um casamento.

1. Casamento precoce ou casamento após os 32 anos

Nicholas H. Wolfinger concluiu que o risco de divórcio é particularmente alto nos casamentos precoces, assim como naqueles em que os noivos tinham mais de 32 anos. De acordo com o pesquisador, o ideal é casar entre 25 e 32 anos.

Essa situação é explicada pelo fato de que as pessoas com menos de 25 anos geralmente não têm maturidade suficiente, além de possuírem nível de educação mais baixo, o que aumentaria o risco de divórcio. Wolfinger atribui as separações entre casais que se uniram após os 32 anos ao chamado "efeito de escolha": geralmente, as pessoas casam tarde por não conseguirem encontrar ninguém com quem queiram se juntar, podendo assim cometer um erro.

É claro que isso não quer dizer que faz sentido rejeitar a possibilidade de construir um relacionamento sério se tiver mais de 33 anos. Mas leve em consideração o “efeito de escolha” anteriormente mencionado, e faça a escolha certa.

2. Esposa mais velha que o marido

A idade do cônjuge também poderia levar ao divórcio. Por exemplo, no caso de casais em que a esposa é apenas 5 anos mais velha, as chances de separação são 3 vezes maiores do que nos formados por pessoas da mesma idade.

Isso pode ter vários motivos: a postura da sociedade perante casamentos assim, que pode acabar gerando estresse no relacionamento; diferentes pontos de vista sobre a criação dos filhos e até o fato de a mulher começar a assumir responsabilidades demais, chegando a agir como uma mãe para o marido, entre outros.

3. A família tem 2 filhas

Segundo as estatísticas, famílias nas quais nascem 2 meninas se divorciam com uma frequência 43% maior que aquelas que criam 2 filhos. Alguns especialistas enxergam grande perigo justamente durante a adolescência das garotas. Psicólogos dizem que isso acontece porque os pais se envolvem mais na criação dos filhos, e acabam se distraindo menos pelos problemas do casal, em si.

Mas não interprete essa notícia como um veredito inquestionável, pois são inúmeros os exemplos de famílias felizes com 2 filhas. Se for seu desejo, sempre será possível encontrar formas de conhecer melhor seu parceiro e unir a família cada vez mais. Por exemplo, o fim de semana pode ser o momento para um piquenique, enquanto uma noite chuvosa é perfeita para que todos se reúnam e vejam um filme ou participem de algum jogo.

4. Uma profissão "inadequada" para o casamento

Estudos indicaram que algumas profissões desempenhadas pelos cônjuges aumentam as chances de divórcio, e não são apenas policiais e militares que sofrem com isso. Por exemplo, entre bailarinos e coreógrafos, a taxa de separação é de 43%. Entre garçons, de 38%, e entre enfermeiras e psicólogos, a probabilidade de divórcio é de 29%.

Os representantes dessas profissões não apenas dedicam muito tempo ao serviço, como também aplicam a maior parte de sua comunicação mais próxima com as pessoas do trabalho, o que impacta negativamente o ambiente familiar.

5. A esposa ganha mais que o marido

Pesquisadores americanos acreditam que os casamentos nos quais os cônjuges têm mais ou menos a mesma renda apresentam uma maior tendência a terminar em divórcio do que naqueles em que a mulher ganha menos. Os estudos apontaram ainda que, se a esposa ganha o equivalente a 60% ou mais do orçamento familiar, o risco de divórcio é o dobro do registrado entre casais em que a mulher não contribui financeiramente. É triste ter esse tipo de informação em pleno século XXI, mas é o que mostram as pesquisas.

6. Cônjuges se conheceram na Internet

Infelizmente, encontros virtuais não são os melhores caminhos para quem quer formar uma família duradoura. Uma pesquisa com diversos casais concluiu que quem se conheceu online se separa mais do que aqueles que tiveram o primeiro contato na vida “real”.

Os especialistas afirmam que os mais jovens, que costumam se relacionar com pessoas que conheceram na web, têm mais tendência a terem apenas sexo do que a formarem uma família.

7. Gastar uma fortuna no casamento

Como demonstraram os pesquisadores, o resultado positivo do casamento tem a ver diretamente com os gastos aplicados na festa. Quanto mais dinheiro os envolvidos gastam na cerimônia, mais provável é que se separem. Por exemplo, casais americanos que gastaram mais de 20 mil dólares na celebração do casamento têm 3,5 vezes mais chances de se separar, em comparação com aqueles que desembolsaram entre 5 mil e 10 mil dólares. Quem tem a maior chance de manter a felicidade familiar são os casais que gastaram menos de mil dólares.

8. Faltou a lua de mel

Pesquisadores da Universidade de Emory, nos EUA, chegaram a uma conclusão interessante: os casais que viajam na lua de mel tem 41% menos chances de se divorciarem. Os especialistas isso ao fato de que a lua de mel diminui o estresse, aproxima os recém-casados e deixa lembranças felizes, que servem para unir ainda mais as duas pessoas.

Com base em suas experiências pessoais, quais são outros sinais de um divórcio que se aproxima? Deixe seu comentário.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados