10+ Histórias de amor entre pessoas célebres que são mais surpreendentes que o roteiro de muitos filmes

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há 11 meses

A vida real é tão cheia de dificuldades e desilusões que, às vezes, podemos até chegar a pensar que as grandes histórias de amor acontecem apenas em filmesnovelas. Porém, o fato é que, ao longo do tempo, figuras notórias tiveram a chance de conhecer seus companheiros ideais, o que provocou mudanças não apenas na vida das pessoas envolvidas, mas gerou também grandes avanços na sociedade como um todo.

Incrível.club reuniu 11 personagens históricos que, ao mesmo tempo em que brindavam o mundo com seus talentos, arrumaram tempo para se apaixonar e viver relacionamentos memoráveis.

1. John Lennon e Yoko Ono

Uma história que, sem dúvidas, ficou marcada pelas excentricidades. O primeiro encontro entre o músico John Lennon e a artista conceitual Yoko Ono foi tão peculiar quanto o casal em si. De acordo com o relatado por eles, Lennon conheceu aquela que seria sua companheira em uma mostra de arte com obras dela. No evento, havia um quadro chamado Pregar um prego, em que o espectador precisava inserir um prego em uma tela para que a obra ganhasse forma. Ao ver aquilo, Lennon resolveu realizar a tarefa. Só que ele tinha chegado antes do início da exposição, levando Yoko a proibi-lo de interagir com a obra antes de todo mundo.

Aparentemente, naquela época, ela não conhecia a fama do músico, considerando-o um convencido que deveria aprender a esperar que chegasse sua vez, assim como todos os outros faziam. Foi uma pessoa próxima quem decidiu fazer com que Yoko pensasse melhor em sua decisão: “Você não sabe quem ele é? É um milionário! Ele poderia muito bem pagar por isso”. Diante da insistência, mas com muita má vontade, Yoko disse a Lennon que ele poderia colocar o prego na obra, desde que pagasse cinco xelins. Porém, ela não contava com a resposta que o músico daria: “Darei a você cinco xelins imaginários para poder colocar um prego com um martelo imaginário”. Bem, a frase foi sedutora o suficiente para conquistar Yoko. Desde então, ela passou a telefonar para Lennon e os dois começaram a trabalhar juntos, a ponto de o astro dos Beatles deixar tudo por ela. Eles escreveram músicas e se engajaram em várias campanhas para fomentar a paz mundial, deixando claro que suas mentes, tão criativas, não tinham limites, e que tinham a capacidade de somar forças para explorar todo seu potencial.

2. Eduardo VIII e Wallis Simpson

AP / East News

Pelo visto, abrir mão de tudo para viver um grande amor não é apenas um mito, já que foi justamente o que fez Eduardo VIII por Wallis Simpson, ao renunciar ao título de rei da Inglaterra para poder se casar com ela. Eduardo conheceu a mulher antes de subir ao trono, apaixonando-se perdidamente por ela. Porém, o relacionamento entre eles não foi aprovado pela família real, já que Wallis era divorciada e considerada uma celebridade, o que fazia com que fosse vista como uma mulher vulgar. Mesmo após tornar-se rei, e apesar de todo o poder que a coroa lhe garantia, Eduardo VIII continuava precisando de autorização do governo para o casamento, que acabou sendo negada. Assim, para poder passar a vida ao lado da mulher que amava, ele sugeriu ter com ela um matrimônio morganático, ou seja, ele seria rei, mas ela não seria reconhecida como rainha. O que se conta é que nem Eduardo nem Wallis se importavam com o título, e sim em viver juntos. Contudo, a rejeição por parte do parlamento enterrou de vez os planos: o povo não aceitaria Wallis de maneira alguma.

Diante do impasse, Eduardo tinha duas alternativas: ou continuava sendo rei e abandonava Wallis ou se casava com ela e perderia a coroa. Se ele tivesse ficado com a primeira opção, dificilmente estaria nesta lista. Mas em 11 de dezembro de 1936, Eduardo transmitiu um importante comunicado por rádio avisando os súditos que voltaria a ser um príncipe para poder oficializar sua união com Wallis: “Para mim, ficou impossível suportar o peso da responsabilidade e desempenhar minhas funções como rei da forma que eu gostaria sem ter a ajuda e o apoio da mulher que amo”. Eles se casaram em outro país e passaram 35 anos juntos, até a morte de Eduardo. O casal deixou claro que, às vezes, as melhores decisões não são tomadas com o apoio da maioria, mas nem por isso deixam de ser acertadas.

3. Almanzo Wilder e Laura Ingalls

Se houve um casamento capaz de atravessar obstáculos foi o da escritora americana Laura Ingalls e seu marido, Almanzo Wilder. Ela tinha apenas 15 anos quando o conheceu. Ele era irmão de sua professora e tinha 10 anos a mais que ela. Contudo, nada disso impediu ambos de começarem um relacionamento. Em seus livros, que misturam ficção e autobiografia, Laura descreve Almanzo como um homem silencioso, corajoso e trabalhador, amante dos cavalos e da agricultura. O casal oficializou a união quando Laura fez 18 anos. Foram morar em uma propriedade rural. Só que a vida não foi fácil para ambos, pois pouco tempo após o casamento, contraíram difteria, infecção que causa febre e dores. E aquilo tudo seria só o começo.

Vencida a batalha imposta pela doença, Almanzo ficou com sequelas que causaram paralisia temporária nas pernas, obrigando-o a usar bengala pelo resto da vida. Tudo aquilo causou impacto na rotina do sítio, levando o casal a se endividar. Isso, somado a uma seca prolongada, à perda de um filho e até a um incêndio na casa onde moravam, fez com que marido e mulher se mudassem para um sítio distante, com o propósito de recomeçar a vida. Juntos, resolveram ir para Mansfield, nos EUA, onde Almanzo construiu com as próprias mãos aquilo que sua esposa chamou de “casa dos sonhos”. Ela começou a fazer sucesso como escritora, sendo aclamada pela crítica e solicitada por editores, obtendo uma nova fonte de renda para somar aos lucros resultantes do trabalho realizado por Almanzo no sítio. Felizes, eles viveram uma simples vida camponesa e estiveram lado a lado por 64 anos, até a morte de Almanzo, vítima de um ataque cardíaco. Ela morreria oito anos depois, deixando muitos livros contando a grande história vivida pelo casal, deixando claro o carinho existente entre eles e falando sobre como, juntos, os dois conseguiram deixar para trás todo tipo de dificuldade.

4. Frédéric Chopin e George Sand

Muita gente conhece bem ou ao menos já ouviu falar no músico Chopin, mas são poucos os conhecedores do romance que ele viveu com George Sand, francesa nascida em 1804. Ela era escritora e revolucionária, e depois de se divorciar passou a usar roupas de homens, começando a frequentar lugares até então proibidos para pessoas do gênero feminino. Em 1831, ela conheceu Chopin em uma festa e a primeira coisa que perguntou a uma amiga depois de vê-lo foi: “Esse senhor, Chopin.... é menina?” Talvez o questionamento tenha sido depreciativo, mas quem fez o comentário mais hostil foi o músico, que ao sair da festa comentando sobre George, afirmou: “Como é antipática essa Sand! É mulher? Estou quase duvidando”. A partir de um primeiro encontro nada romântico, fica até difícil pensar como eles puderam ficar juntos, mas após se verem mais de uma vez por conta de uma amizade em comum, ambos perceberam que possuíam mais semelhanças do que diferenças, dando espaço para o surgimento da paixão. Se relacionaram por anos e a mulher deu ao parceiro não apenas companhia, mas também apoio financeiro, além de ter cuidado do músico, que tinha saúde frágil.

5. Shah Jahan e Mumtaz Mahal

Shah Jahan foi um importante imperador da Índia, nascido em 1562. Aos 16 anos, ele foi prometido a Mumtaz Mahal, grande amor de sua vida, mas o casamento só ocorreria cinco anos depois... isso mesmo, após meia década! O casal precisou mesmo de muita paciência para poder dar início à vida a dois. Na época em que o matrimônio foi realizado, Shah Jahan já estava casado com outras três mulheres, fazendo de Mumtaz sua quarta esposa, mas a favorita. Conta-se que eles tiveram uma relação muito próxima, sendo que a mulher chegava a acompanhar o marido até mesmo durante as incursões militares, independentemente do perigo que isso representasse, só para ficar ao seu lado.

Quis o destino que Mumtaz morresse no parto de seu décimo quarto filho, deixando o imperador desolado. Shah Jahan passou a vestir-se de preto e deixou de aparecer em público durante um ano. Dizem que, quando ele voltou a ser visto, estava muito mais grisalho e envelhecido de tanta tristeza. Em homenagem ao grande amor que sentia pela esposa falecida e para que a história vivida por ambos não caísse no esquecimento, o soberano ordenou a construção do mausoléu batizado de Taj Mahal, que até hoje continua de pé, sendo admirado por sua arquitetura elegante e atmosfera romântica.

6. Marie e Pierre Curie

Os méritos científicos conquistados por Pierre Marie Curie são muito conhecidos, mas não é todo mundo que conhece a história de amor entre eles. Bem no estilo do casal, a vida a dois não envolveu apenas romance, mas também muita ciência. Eles se conheceram em 1894, quando foram apresentados por um físico, amigo em comum de ambos. Inicialmente, a intenção não era formar um novo casal. Na verdade, Marie estava precisando de um laboratório e Pierre tinha um. Logo, muito provavelmente, em vez de dizer “Marie, tenho um amigo de quem você pode gostar”, o físico deve ter falado algo como: “Marie, tenho um amigo dono de um laboratório de que você pode gostar”. E foi naquele espaço onde ela e Pierre construíram uma amizade tão próxima que o homem acabou pedindo-a em casamento. Só que Marie recusou a proposta, pois tinha planos de ir morar na Polônia. Pierre, então, garantiu que estava disposto a abrir mão de tudo para viver com ela, ainda que precisasse trabalhar como professor de francês para sobreviver.

Pierre estava tão apaixonado que chegou a escrever: “Seria uma coisa maravilhosa, algo que eu nem me atreveria a esperar, se pudéssemos passar a vida perto um do outro, hipnotizados por nossos sonhos: seu sonho patriótico, nosso sonho humanitário e nosso sonho científico”. Marie acabou aceitando o pedido e o casal oficializou a união em 1895, com uma cerimônia simples na qual a cientista vestiu uma roupa azul, a mesma que usou por anos no laboratório. Marie admitiu que, em Pierre, encontrou o amor, um sócio e um parceiro científico em que podia confiar.

A Academia Real das Ciências da Suécia demonstrou a intenção de dar um Prêmio Nobel a Pierre pelos estudos desenvolvidos pelo casal sobre os fenômenos da radiação, mas ele se negou a receber a honraria até que a Academia reconhecesse também o trabalho da esposa. Por fim, em 1903, ambos foram homenageados, tornando Marie a primeira mulher a receber aquela premiação. Infelizmente, Pierre morreria três anos depois em um acidente, o que causou grandes consequências na esposa. Ainda assim, em honra à memória dele, ela prosseguiu com seus estudos científicos e ainda que não tenha construído para ele um mausoléu gigantesco, a exemplo do casal anterior, Marie teve a intenção de criar um laboratório de categoria mundial para homenageá-lo.

7. Marco Antônio e Cleópatra

Sabemos que a história envolvendo esses dois personagens da história foi cheia de romance, ação e vingança, tudo encerrado com um fim bem ao estilo Romeu e Julieta. Cleópatra foi a última rainha do Egito, sendo que, desde os 11 anos de idade, precisou lutar pela própria sobrevivência ao escapar das perseguições promovidas pela própria meia-irmã, que queria matá-la para ficar com a coroa. Assim, no exílio, Cleópatra precisou desenvolver a astúcia e depois de sua união com Júlio César, chegou ao trono como rainha independente. A soberana viveu com Júlio César até a morte dele. Em seguida, ela viajou a Tarso para conhecer Marco Antônio e discutir assuntos políticos. Contudo, ao colocar os olhos em Cleópatra, Marco Antônio mudou o assunto da reunião, deixando de lado a política para demonstrar seu interesse pessoal para conquistá-la, sendo correspondido pela rainha.

A partir daí, eles passaram por uma série de agruras, já que Cleópatra queria manter seu poder como rainha, enquanto Marco Antônio estava tendo uma série de conflitos com o rei Otávio de Roma, obrigando o casal a se separar mais de uma vez. Não obstante, eles nunca romperam sua aliança, mesmo quando não estavam juntos. Eram capazes de se apoiar mutuamente em qualquer iniciativa e o afeto entre eles era tanto que, durante uma invasão ao Egito promovida por Otávio, Cleópatra fingiu sua morte. Marco Antônio, ao pensar que a amada tinha morrido, decidiu que não valia a pena continuar vivendo e tirou a própria vida. Ao perder a guerra e também o homem amado, Cleópatra também se suicidou, o que aconteceu no ano 30 antes de Cristo. Apesar do trágico fim, o casal continua sendo lembrado não apenas pela paixão, mas também pelas vitórias e conquistas que obtiveram juntos.

8. Justiniano e Teodora

Aos olhos mais desavisados, a história do imperador Justiniano e de Teodora poderia até parecer aquele clichê romântico em que o homem rico se apaixona pela moça pobre. Contudo, o casal uniu forças para promover grandes mudanças na sociedade. Teodora tinha abandonado a carreira como atriz, dançarina, mímica e comediante (estilo de vida visto como questionável na época) para dedicar-se ao trabalho de fiandeira de lã, realizado perto do palácio. Foi assim que conheceu o então príncipe Justiniano. O jovem ficou tão encantado com a beleza, o carisma e a inteligência de Teodora que manifestou o desejo de casar-se com ela imediatamente. Porém, um abismo social separava Justiniano de sua amada. Assim, a esposa do imperador da época, Justino I, que tinha muito carinho pelo príncipe e achava estar fazendo o melhor para ele, resolveu impedir a união.

Com a morte da rainha, o imperador Justino I, diante do afeto que nutria pelo sobrinho e sabendo o quanto Teodora era importante para ele, derrubou a lei que impossibilitava aquele casamento, abrindo caminho para que o casal celebrasse sua união, o que ocorreu no ano de 525. Quando Justiniano herdou a coroa do tio, passou a governar em parceria com a esposa. Teodora não renegou o próprio passado humilde, inspirando-se nele para implementar projetos que mudariam o império. Foram criadas leis visando à proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade, responsabilizando aqueles que atentassem contra a dignidade e a liberdade femininas. A imperatriz ainda trabalhou pela construção de dispositivos legais que davam respaldo à mulher em caso de divórcio, prevendo a pena de castigos físicos aos homens que agredissem cidadãs. Ademais, conseguiu a proibição do abandono de bebês indesejados, permitiu que mulheres fossem proprietárias e herdeiras e até chegou a destinar recursos financeiros para que mulheres de origem humilde pudessem se casar. Ela é considerada uma pioneira do feminismo. Mesmo após a morte de Teodora, seu marido, fiel ao compromisso mantido com ela, prosseguiu trabalhando para consolidar os efeitos das políticas defendidas pela falecida esposa.

9. Dante e Beatriz

Não se sabe muito a respeito de Beatriz Portinari, mas dizem que era uma bela mulher nascida na cidade italiana de Florença, em 1266. Mas o que garantiu que seu nome entrasse para a posteridade foi o fato de o escritor Dante Alighieri ter ficado encantado por ela, a ponto de transformá-la em musa inspiradora para conhecidas obras, como Vida NovaA Divina Comédia. Dante se apaixonou à primeira vista por Beatriz, mas por já ter família, nunca chegou a falar com ela, limitando-se a admirá-la em segredo. Quando ela morreu, em 1290, o máximo que os dois tinham trocado havia sido um cumprimento, mas aquilo bastou para que Dante a imortalizasse com o personagem Beatriz, de A Divina Comédia.

10. Roxelana e Solimão

Roxelana foi uma sultana e uma das mulheres mais poderosas da história otomana. Sua origem, contudo, foi humilde e ela conheceu o sultão ao ser levada para o seu harém na condição de escravizada. Roxelana não era conhecida por ser particularmente bonita, mas por ser dona de uma personalidade divertida e agradável, o que conquistou Solimão I. O soberano queria tanto a companhia da mulher que decidiu romper tradições seculares para casar-se com ela. Aquele amor foi tão forte que, mesmo tendo outras esposas, Solimão preferiu manter um relacionamento monogâmico com Roxelana. Sem falar que ele escrevia poemas inspirados em seus sentimentos. No posto de sultana, ela fundou um hospital para mulheres ao lado do local onde escravas eram compradas e vendidas em Istambul, estimulando também a abertura de escolas religiosas.

11. Martin Luther King Jr. e Coretta Scott King

Muitos dos personagens desta lista se apaixonaram à primeira vista, mas no caso do pastor e ativista Martin Luther King e de Coretta Scott, foi amor “à primeira ligação”, já que eles se falaram pela primeira vez por telefone. Na conversa, ele já falou sobre seus sentimentos e ela, indo mais pelo caminho da razão, respondeu: “Mas você nem sequer me conhece”. O fato é que Coretta nem estava muito interessada em conhecer Martin pessoalmente e só concordou em falar com ele ao telefone por insistência de uma amiga em comum, que tinha prometido apresentar a Martin uma “boa moça sulista”. Por fim, Coretta aceitou a ideia de ir a dois encontros com o homem. E naquelas ocasiões, Martin percebeu que aquela era a mulher perfeita para ele, tendo em vista que ambos compartilhavam das mesmas convicções e da dedicação às lutas por uma sociedade mais igualitária. Já Coretta precisou de mais alguns encontros para se convencer da mesma coisa, pois até então tinha planos que não envolviam casamento. Por exemplo, ela tinha o sonho de tornar-se cantora e sentia que, casando-se, precisaria abrir mão da carreira. Ainda assim, após conhecer Martin melhor, sentiu-se tão envolvida que decidiu unir-se a ele, somando forças para a construção de um mundo mais justo.

A cerimônia de casamento, realizada em 18 de junho de 1953, foi bem simples. E Coretta realmente não chegou a atuar como cantora, investindo seu tempo para lutar ao lado do marido em prol dos direitos civis. Assim, ao abrir mão de suas aspirações pessoais para tornar-se ativista política, ela acabou inspirado muita gente mundo afora. O casal enfrentou muitas dificuldades, perseguições e prisões e mesmo quando a vida de ambos estava em risco, se manteve firme quanto aos sentimentos e às convicções.

Você concorda com a ideia de que o amor permitiu que as personalidades históricas citadas acima descobrissem o melhor de si? Ou acha que, mesmo sem uma grande paixão, elas teriam chegado onde chegaram? Que tal deixar um comentário contando a maior história de amor que você já viveu? Nós adoraríamos conferir o seu relato!

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