3 Fórmulas matemáticas para calcular se você é ou não é feliz

Psicologia
há 1 ano

O que é ser feliz? Essa parece ser uma pergunta um tanto etérea e nada objetiva. Assim, cada um tem um tipo de resposta. Poetas, filósofos, cientistas...cada um responde de um jeito. Mas um grupo de cientistas, neurobiólogos e psicólogos decidiu procurar respostas um pouco mais concretas. E chegaram a três fórmulas, que apresentaremos a seguir.

1. As 6 ’baleias’ que sustentam a felicidade

O professor Todd Kashdan, da Universidade George Mason, nos Estados Unidos desenvolveu uma fórmula que pretende ser universal e que, segundo ele, pode fazer qualquer um feliz. Aqui está ela:

Felicidade = 16M + C + 2T + 5A + 2B + 33S, sendo:

  • M — desfrutar o momento;
  • C — mostrar curiosidade e explorar o mundo;
  • T — ter um trabalho satisfatório;
  • A — apoiar os outros;
  • B — ser uma base de apoio nas relações e dedicar tempo às pessoas queridas;
  • S — cuidar do corpo e da saúde.

Para entender como funciona está fórmula, peguemos um espaço de tempo de uma semana. Uma semana feliz será aquela em que há, no mínimo:

  • 16 momentos agradáveis;
  • 1 vivência de algo novo e desconhecido;
  • 2 momentos em que você realizou um trabalho inspirador;
  • 5 vezes em que apoiou outra(s) pessoa(s);
  • 2 momentos em que alegrou alguém querido;
  • 33 momentos em que cuidou do seu corpo ou da sua saúde.

O mais curioso é que na fórmula não há lugar nem para o amor nem para as finanças. E é isso que faz com que muitas pessoas desconfiem dela. Mas Todd tem certeza de que ela é a mais efetiva na busca pela felicidade.

2. Felicidade é viver sem ter um objetivo

Os psicólogos britânicos Carol Rothwell e Pete Cohen apresentaram ao mundo uma fórmula completamente diferente:

Felicidade = P + (5E) + (3A), sendo:

  • P — características da sua personalidade: seus conceitos sobre a vida, seu caráter e seus passatempos;
  • — existência: saúde, estabilidade financeira, pessoas e amigos;
  • A — altos padrões: autoestima, ambições e senso de humor.

Para criar a fórmula, os psicólogos entrevistarem mais de mil pessoas, apresentando sempre 4 perguntas. A resposta a cada pergunta deve ser avaliada em uma escala de 1 a 10, onde 1 é ’definitivamente não’ e 10 é ’definitivamente sim’.

1. Quão aberto você está para o mundo e para as mudanças?

2. Você é capaz de olhar para o mundo positivamente, sendo capaz de se recuperar rapidamente dos fracassos, e sente que a vida está sob controle?

3. Você está satisfeito com o seu estado de saúde e suas condições financeiras? Sente apoio de pessoas queridas?

4. Você faz aquilo que te dá alegria e te move em direção aos seus objetivos?

A soma das respostas das duas primeiras perguntas é o indicador P. A resposta para a pergunta 3 é o indicador E, e a resposta da pergunta 4 é o indicador A.

Todas as pessoas recebem uma qualificação que não pode ultrapassar 100. Quanto mais alta a qualificação, mais feliz a pessoa é.

Segundo os pesquisadores, as pessoas pensam que felicidade é ter muito dinheiro, um bom carro ou uma casa grande. Mas quem tem tudo isso não é necessariamente mais feliz que quem simplesmente aproveita a vida.

Os pesquisadores acreditam que as pessoas muitas vezes se concentram em coisas negativas e, portanto, se sentem infelizes. Ao invés de pensar em fracassos, é melhor aproveitar as vitórias e agradecer por tudo que temos.

3. Felicidade é quando há mais coisa boa que coisa ruim

O ponto fraco dessas fórmulas é que os seus criadores veem a felicidade como uma soma de certos fatores que são os mesmos para todos. Mas o conceito de ’bom’ e ’ruim’ é diferente para cada um, e a mesma situação pode ser normal para um e crítica para outro. Por isso, levar o conceito de felicidade para uma fórmula matemática concreta é uma tarefa muito difícil.

O cientista russo V. I. Neviadomsky é considerado o autor de uma fórmula que pode calcular o nível de felicidade de um determinado período de vida de uma pessoa.

Felicidade = soma de EP / soma de EN, sendo:

  • EP — emoções positivas durante um período de tempo;
  • EN — emoções negativas no mesmo período de tempo.

Se a soma das emoções positivas for maior que a soma das emoções negativas, uma pessoa é feliz; se for ao contrário, não.

Esta fórmula é interessante porque ela não define a felicidade como um determinado resultado final. Simplesmente mostra que temos de ter mais momentos felizes do que tristes. Às vezes, para estarmos felizes é suficiente que aconteçam mais coisas boas do que coisas ruins na nossa vida.

A felicidade não é um destino utópico onde a paz e a tranquilidade nos esperam. Ela continua sendo o caminho, quase sempre confuso e cheio de obstáculos. E não importa que a frase ’Viver o aqui e o agora’ pareça um clichê, ela nunca deixa de ser verdade. Existem muitas fórmulas que tentam calcular a felicidade, mas cada um de nós deve ter uma fórmula própria baseada em nossas prioridades, metas, desejos e aspirações.

Compartilhe conosco qual é a sua receita para alcançar a felicidade. Você tem algum segredo para estar feliz?

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