9 Estereótipos que deveriam ser deixados de lado

há 1 ano

Todas as pessoas, ao menos em algum momento de vida, se deixam levar pelos estereótipos, ainda que de maneira subconsciente. Em maior ou menor medida, todos nós já fomos afetados por clichês que, na maioria dos casos, não são explicados logicamente.

O Incrível.club decidiu investigar a origem destes mitos que, de certa forma, afetam muito a nossa vida.

9. As mulheres loiras não são tão inteligentes

Por que pensamos assim: Acredita-se que tudo tenha começado no século XVIII, quando a cortesã Rosalie Duthe interpretou numa obra teatral o papel de uma loira pouco inteligente, fazendo surgir o rumor de que a atriz estava interpretando a si mesma.

Sem falar que a imagem de Marilyn Monroe no filme "Os Homens Preferem as Loiras" também teria contribuído para fortalecer o mito. A analogia com a boneca Barbie seria outro dos fatores responsáveis pela divulgação do mito.

Na realidade: Todo mundo é capaz de entender que o intelecto não tem a ver com a cor do cabelo, mas o estereótipo continua sendo repetido.

8. O mundo se divide entre os de exatas (ligados às ciências) e de humanas (mais próximos de temas como letras). Os de humanas, geralmente, são mulheres

Por que pensamos assim: Provavelmente por conta dos padrões sociais, segundo os quais a matemática é tida como difícil pelas mulheres. Existe uma teoria que diz que, historicamente, os homens resolviam problemas específicos: caçavam, produziam ferramentas, etc. As mulheres ficavam em casa, e precisavam perceber intuitivamente do que cada membro da família precisava. Assim, elas se acostumaram a conectar sua criatividade e emoções com processos de pensamento.

Na realidade: Existe um fundo de verdade nisso ligado à evolução, ainda que seja um assunto bastante polêmico. Certamente você conhece tanto homens quanto mulheres que se dão bem em áreas ligadas às ciências exatas quanto as de humanas.

7. Raças de cães de briga são extremamente perigosas

Por que pensamos assim: Bull Terrier, Staffordshire Bull Terrier, Pitbull e Doberman estão entre as raças com fama de perigosas e agressivas. Mas o mito foi muito estimulado pelos meios de comunicação.

Na realidade: Toda raça de cachorro é criada para o convívio com o humano, então criadores de renome excluem da linha de reprodução aqueles com comportamento agressivo perante as pessoas. Não existem raças perigosas, e sim donos perigosos, incapazes de educar adequadamente seu cão. Quando isso acontece com um cachorro de uma raça tradicionalmente associada com lutas e ataques, a força do animal provoca lesões muito graves.

Aliás, de acordo com a classificação da Federação Cinológica Internacional, não existem raças de cães de briga.

6. Homens são mais calados e mulheres, mais falantes

Por que pensamos assim: A origem deste estereótipo está na conclusão a que chegou o psicólogo Louann Brizendine, que afirmou que as mulheres pronunciam cerca de 20 mil palavras por dia, contra apenas 7 mil dos homens.

Na realidade: Pesquisas mais recentes revelam que as pessoas falam mais ou menos o mesmo, quando a situação favorece uma conversa. Só que as mulheres falam abertamente entre si sobre seus problemas, aliviando tensões. Entre os homens, comportamento assim ainda pode ser visto como uma "fraqueza".

5. Cientistas britânicos são excêntricos

Por que pensamos assim: Pesquisadores britânicos há tempos são fontes de piadas por desenvolverem estudos sobre temas considerados esquisitos. Por exemplo, a criação de um processador baseado em fungos ou o estudo dos efeitos das drogas em aranhas.

Na realidade: Os mesmos estudiosos britânicos acreditam que toda a culpa é do sistema de apoio financeiro do país. Devido a ele, é mais vantajoso dedicar-se a pesquisas que gerem polêmicas, e que sejam interessantes para os meios de comunidação. Mas nem por isso devemos esquecer que o Reino Unido já abrigou e abriga inúmeras mentes privilegiadas, que fizeram contribuições enormes para a ciência, como Stephen Hawking e Isaac Newton.

4. Mulheres adoram fazer compras

Por que pensamos assim: Existe uma teoria segundo a qual a mulher, quando numa loja, reacende o instinto de coletora, examinando tudo muito bem e optando por levar sempre o melhor. Por isso, elas demorariam mais fazendo compras. Já os homens se concentrariam num único objetivo: vencer o mamute o mais rapidamente possível (nos casos atuais, em comprar o necessário), e ir embora.

Na realidade: Os argumentos dos estudiosos parecem convincentes, mas não passam de generalizações que não necessariamente correspondem à realidade.

3. Rosa para meninas e azul para meninos

Por que pensamos assim: O rosa é tradicionalmente ligado ao universo feminino, e poucas pessoas sequer pensam no que causaram isso. Mas nem sempre foi assim.

Na realidade: O rosa virou a “cor feminina“ após a Segunda Guerra Mundial devido à associação com flores. Já o azul era ligado aos uniformes dos militares da aeronáutica, tornando-se a cor ”dos meninos".

O mais provável é que a maior culpa seja do marketing: fabricantes de roupas infantis perceberam que impulsionavam as vendas quando as peças eram divididas em cores para cada sexo.

2. Quem usa óculos é inteligente e sério

Por que pensamos assim: A conexão é simples: uma pessoa com óculos já leu tantos livros que prejudicou a visão.

Na realidade: Atualmente, pesquisadores concordam que as pessoas que passaram pouco tempo na rua, sobretudo na infância, sofrem mais problemas de visão. Claro que a genética e a sobrecarga frequente da vista também contam. Desta forma, faz até sentido dizer que os estudiosos acabam precisando mais de óculos. Mas nem sempre esse clichê pode ser aplicado em todos os casos.

1. Roqueiros são agressivos e irresponsáveis

Por que pensamos assim: Do punk de protesto dos Sex Pistols ao metl sinistro do Black Sabbath, o rock, ao longo de sua história, foi relacionado ao protesto e até ao ocultismo.

Na realidade: Todos nós, em algum momento, sentimos raiva de como a sociedade funciona em alguns aspectos. E o rock trata de trazer estes sentimentos à tona, em vez de escondê-los.

Segundo um estudo, as pessoas se sentem mais criativas e inspiradas após ouvir música "pesada", pois isso reduz o nível de irritação e de streess.

Já com relação ao ocultismo, é porque alguns músicos gostam de criar em torno de si uma aura de mistério, criando até uma espécie de competição para ver quem gera mais notícias na mídia.

Mas no dia-dia os roqueiros vivem uma vida normal, são educados e, muitas vezes, têm valores e estilos de vida mais positivos que os de outros estilos.

E para terminar

Nesta montagem, resolvemos abordar vários estereótipos ao mesmo tempo. Assim, conseguimos perceber o quanto estes clichês ficam arraigados em nossa mente.

É provável que uma das médicas não passe a impressão de ser uma pessoa "séria".

Mas é importante rever os próprios conceitos, sobretudo em relação aos estereótipos. O que você pensa sobre o assunto? Deixe seu comentário!

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