8 Motivos que costumam nos constranger, mas que não deveriam

Psicologia
há 3 anos

Certamente, durante a infância, todo mundo já ouviu ou acabou aprendendo que certos comportamentos e atitudes são vergonhosos, e isso acontece com tamanha frequência, que acaba criando uma “cultura da vergonha”, compelindo as pessoas a seguirem certas regras não escritas. Como, por exemplo, manter a casa sempre em perfeita ordem, usar roupas novas e da moda, e até ler os clássicos. No entanto, o contrário também é perfeitamente normal.

A redação do Incrível.club pesquisou e estudou atentamente artigos de psicólogos e outros especialistas e descobriu oito motivos pelos quais as pessoas mais se envergonham. Acompanhe!

1. Falta de organização

Ainda é muito comum a crença de que apenas o lar de um homem solteiro possa ser desorganizado, enquanto uma casa comandada por uma mulher deva obrigatoriamente brilhar o tempo todo. O fato é que, independente do gênero, para alguns, limpar o chão e lavar a louça é uma espécie de terapia, mas para outros — uma verdadeira tortura.

Em alguns casos, a vergonha pela falta de organização beira as raias do absurdo. Algumas pessoas, ao contratar um profissional de limpeza, tentam organizar a casa previamente para não passar uma “má impressão”, e outras fazem uma verdadeira e longa operação de faxina antes de receber convidados.

Sobre esse tema, um estudo conduzido na Inglaterra constatou que mais da metade dos entrevistados se sente muito constrangida pelo estado da organização de suas casas. E um terço deles afirmou ainda que costuma recusar visitas por esse mesmo motivo.

Em outras palavras, não faz sentido ter vergonha do estado da sua casa perante pessoas que também têm vergonha da organização das suas próprias. Concorda?

2. Chorar na frente de outras pessoas

Os estereótipos de uma mulher chorona ser histérica e de que um homem que chora na frente dos outros ser um fraco, já deveriam ter caído no esquecimento há muito tempo. Claro, em certas ocasiões, conter as emoções é de fato louvável, mas nem todo mundo consegue segurá-las.

Vale a pena lembrar que sempre haverá alguém para prestar apoio nos momentos de maior fragilidade, mesmo que seja um desconhecido. Afinal, somos todos humanos.

3. Visitas ao psicólogo

A ajuda psicológica ainda é um tabu. Se alguém visita o psicólogo, muitos automaticamente assumem que algo está errado com a mente da pessoa, fazendo com que a maioria prefira esconder o fato até dos amigos mais íntimos. No entanto, quando nos abrimos e temos uma conversa franca, acabamos descobrindo que praticamente muitas pessoas vivem os mesmos problemas, e a única diferença é que elas não vão ao psicólogo, pois se sentem envergonhadas.

4. Bagagem cultural diferente

Em um mundo onde a arte clássica (literatura, pintura, cinema, entre outras) é bastante valorizada, fica difícil ser alguém que se interessa apenas por manifestações artísticas contemporâneas. Muitos certamente reagirão negativamente se você disser que não gosta de ler Machado de Assis, Tolstói, Victor Hugo, entre outros autores clássicos. No entanto, hoje em dia, a literatura não é mais exclusivamente uma fonte de conhecimento, mas um meio de entretenimento, e, nesse sentido, muitos não são adeptos da leitura dos clássicos — o que não é, absolutamente, motivo para vergonha.

Na verdade, trata-se de uma questão de gosto puramente pessoal: se você é um fã do rap dos anos 2000 ou de Stephenie Meyer, isso só diz respeito a você. Claro, é bastante útil conhecer os clássicos, como uma forma de desenvolvimento pessoal, mas ninguém é obrigado a lê-los e a admirá-los.

5. Esquecer nomes ou confundi-los

Quando você está em um grande evento ou festa e é apresentado a muitas pessoas, é comum após alguns minutos se esquecer do nome de algumas. Isso é absolutamente normal, e não há nenhuma razão para se envergonhar. Nosso cérebro simplesmente não gasta energia se esforçando para aprender os nomes dos outros, pois considera tal atitude de menor importância. Em outras palavras, praticamente todo mundo enfrenta o mesmo problema quando se trata de nomes novos, e não há nada de errado com isso.

6. Fala confusa devido ao nervosismo

Às vezes, todo mundo fica com a fala confusa: trocamos as palavras, confundimos as sílabas, engolimos as terminações, e assim por diante. Claro, não deixa de ser constrangedor e nada agradável se acontece, por exemplo, em uma reunião importante, mas não há nada de errado nisso. A melhor maneira de contornar a vergonha é reconhecer em voz alta que está nervoso e rir um pouco de suas confusões. Dessa forma, você desarma a situação a seu favor e tudo ficará mais fácil.

7. Fofoca

A fofoca, na opinião da maioria das pessoas, é algo inadmissível. No entanto, as coisas não são bem assim. Os sociólogos acreditam que o desejo de fofocar seja uma habilidade social útil, que no passado ajudou as pessoas no sentido de compartilhar informações, saber quem detinha recursos, contatos e assim por diante.

A fofoca, portanto, não deve ser considerada uma ação vergonhosa, mas uma forma de manter contato com outras pessoas e uma possibilidade de expressar sua opinião sobre algum tema ou indivíduo.

8. Vestir roupas e calçados velhos ou fora de moda

A roupa sempre foi considerada uma expressão do sucesso de uma pessoa, e isso não mudou muito nos últimos tempos. Imagine a situação: você foi ao teatro usando jeans enquanto todo mundo usava vestidos elegantes e smoking. Certamente, sua reação natural é se sentir constrangido. No entanto, não há problema algum em não seguir a moda, vestir-se fora da etiqueta, ou roupas de segunda mão. Usar os mesmos calçados por alguns anos também é normal. Ninguém deve se sentir constrangido por não poder comprar roupas de marca ou simplesmente não querer usá-las.

Como você lida com as situações descritas no post? Concorda que não há motivo para se envergonhar? Conte para a gente na seção de comentários.

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