7 Formas de enfrentar a vergonha e superar os fracassos

Psicologia
há 1 ano

O psicólogo norte-americano Silvan Tomkins chegou à conclusão de que o sentimento de vergonha aparece quando o que se espera são as emoções positivas, mas no lugar delas surge o fracasso. O cérebro pode encarar a situação como um problema que requer uma solução imediata. Ou ainda pode reagir a ela como uma ameaça, nos impedindo de avançar e causando sofrimento.

Todos sofremos com nossos dramas, e muitas vezes eles nos dão vontade de desaparecer: seu vestido rasgou no meio da festa, você estava sem dinheiro suficiente para pagar as compras enquanto já estava no caixa com um monta de produtos, ou você simplesmente se atrapalhou na hora de usar o caixa eletrônico e provocou uma fila quilométrica. Em horas assim, podemos pensar: “Por que isso acontece comigo?”

O Incrível.club descobriu que é possível lutar contra esse tipo de sofrimento interno. Basta compreender a natureza fisiológica e química dessas emoções negativas.

7. Perdoe-se

Em primeiro lugar, admita que determinada situação provoca uma sensação de incômodo. Para começar, isso vai te ajudar a entender que o acontecido requer uma análise. Caso você não admita sentir vergonha pelo o que aconteceu, o sentimento passará para o nível subconsciente, causando um impacto sério e gerando obstáculos para sua vida.

Memorize a seguinte frase e repita-a quando sentir vergonha: “Não ficarei mais nem menos feliz por causa do fato que causa vergonha” ou “Não tenho do que me envergonhar, todas as pessoas passam por situações difíceis”. Atitudes assim farão com que você lide com cada situação concreta e encontre uma forma adequada para resolvê-la.

6. Reconheça seus erros

Comece analisando a situação: verifique o que levou ao fracasso e descubra as razões corretas. Caso tenha cometido um erro, é hora de corrigi-lo.

Se, por exemplo, durante uma apresentação em público você perceber que os interlocutores não estão de acordo, recorra a frases como as seguintes: “Esta é uma pergunta complexa, e eu só poderia respondê-la mais tarde, depois de fazer uma análise mais profunda. Por enquanto, as conclusões são as já apresentadas”, ou ainda “Pessoal, depois de debater este assunto com vocês, talvez eu mude de opinião e a expresse em outra oportunidade”. Ouça as críticas com tranquilidade, não reclame delas. Na próxima vez, comece sua fala só depois de ter estudado muito bem o tema.

5. Isso é temporário

Os erros humanos são esquecidos rapidamente, então a sensação de vergonha é temporária. Evite também as comparações desnecessárias, não compare seu comportamento com as expectativas alheias, aceite a si mesmo. A vergonha costuma surgir do desajuste entre as expectativas e a realidade.

4. Desculpas

Não desvie o olhar ao passar perto da pessoa que você ofendeu. É melhor pedir desculpas de uma vez e se sentir “confortável” todos os dias e não resolver a situação. Tente encontrar uma explicação simples e breve àquilo que vez e que, involuntariamente, magoou outra pessoa. Por exemplo, você “espalhou” que uma colega de trabalho estava grávida. Explique dizendo que ficou tão feliz com a notícia que acabou contando para outras pessoas.

3. Responsabilidade

Com frequência, as situações que nos deixam com vergonha ou incomodadas surgem porque não conseguimos tomar responsabilidade por uma decisão que é necessária, porém muito difícil de ser tomada. Se, mesmo agindo corretamente, o seu medo se tornar realidade, procure o lado positivo: às vezes, o estresse ajuda a mostrar qual o caminho mais certo a seguir.

2. Conversas

Converse sobre a situação com um ente querido, alguém com que possa se abrir e compartilhar os sofrimentos. Mas tenha cuidado: a probabilidade de que suas revelações se tornem públicas sempre existe, e o seu nível de conforto mental pode cair para abaixo de zero. Escolhe as pessoas em quem tem plena confiança para conversas assim.

1. Culpa ou vergonha: qual a diferença?

É fácil distinguir um sentimento de culpa e a sensação de vergonha: basta escolher que emoções você quer quer vivenciar. A primeira delas, aliás, é muito mais nobre. A culpa consiste em perceber que cometeu um gesto condenável, entendendo que pode mudá-lo agora e evitá-lo no futuro. Com alguém assim é sempre mais simples fazer as pazes e melhorar as relações. Por outro lado, a sensação de vergonha não agregará nada, a não ser a ideia de ser um tremendo fracassado, fazendo com que você encha a consciência com reprovações a si mesmo. Lembre-se: autodestruição nunca traz nada de positivo.

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