6 Casos em que não vale a pena seguir o conselho de sua mãe

Psicologia
há 1 ano

Não tem como negar: a figura materna é, para a maioria de nós, uma peça mais que fundamental na vida. Seja quando crianças ou mesmo depois de adultos, é a ela que recorremos quando as coisas dão errado e, na mão contrário, é para ela que contamos nossas conquistas.

Muita gente liga pra mãe pedir receitas, pra discutir questões do relacionamento e até para pedir conselhos sobre investimentos.

Sabemos que coração de mãe não se engana, mas, lamentamos dizer, em alguns casos elas não são a melhor fonte de conselhos. E é justamente sobre esses casos que gostaríamos de falar aqui.

No Incrível.club desmantelamos situações em que é melhor não ouvir os conselhos de sua mãe, pois estes podem omitir pareceres pessoais, que podem não ser os mais proveitosos para você.

A mãe autoritária

Essas mães sempre sabem o que e como fazer. Geralmente têm um conselho para dar sobre qualquer assunto. Às vezes, o comportamento materno é dirigido pelo desejo de resolver todos os problemas vitais dos filhos, além de manter o poder sobre eles. Em qualquer idade, ela tentará resolver os problemas dos filhos, limitando seus interesses e conhecidos a um pequeno número de pessoas examinadas por ela e sobre as quais tenha alguma influência. Uma mãe autoritária sabe o que é melhor para o filho e tentará impor essa opinião a ele, sem lhe dar a possibilidade de discordar.

Se este for o seu caso, lembre-se de que sua vida está apenas em suas mãos. E uma mãe não pode influenciar as decisões que você tomou conscientemente: mudança de emprego, escolha de parceiro ou divórcio, mudança para outro país, etc.

A professora

Sim, estamos falando aqui de mães que são profissionais da educação. E algumas delas se sentem professoras em tempo integral, mesmo em casa. Se em um centro educativo o desejo de ensinar e dar conselhos é pertinente, no lar esse comportamento se torna um monólogo sobre como se deve agir nesta ou naquela situação. Uma mãe-professora com esse perfil pode dar sua opinião sobre como dirigir uma casa, por exemplo, ou como construir um relacionamento levando em conta apenas a própria experiência.

Mas, antes de ouvir o próximo conselho, faça a seguinte pergunta: “O que realmente quero?” Sua opinião pessoal tem de abarcar tudo: a escolha da roupa, o relacionamento com seu amado, sua carreira profissional. Claro, você pode ouvir as recomendações de sua mãe para evitar um conflito. Mas a decisão final será sempre sua.

A superprotetora

Um caso clássico. Frequentemente as razões para uma mãe ser superprotetora residem em preocupações em relação ao bem estar do filho ou em seu perfeccionismo, o desejo de fazer tudo da melhor maneira, não dando ao filho a oportunidade de errar e aprender. As consequências desse tipo de educação se manifestam em um baixo nível de socialização das crianças e na incapacidade de tomar decisões. É por isso que, frequentemente, as mães continuam decidindo tudo por seus filhos, até mesmo quando são adultos.

Se a opinião de sua mãe é importante para você até hoje, em uma conversa tente lhe devolver a responsabilidade por suas sugestões. Por exemplo, “Mamãe, se você acha que isso vai me ajudar a mudar minha vida e ser mais feliz, por que não toma esse tipo de decisão em sua própria vida?” ou, simplesmente: “Você quer que eu me case antes? E o que meu casamento lhe trará?”

A manipuladora

A frase “Você vai me fazer ter um ataque cardíaco” muitas vezes pode ser ouvida das mães manipuladoras. A vontade de manipular é frequentemente ditada por um sentimento de insegurança e preocupação, de que só é possível receber algo por meio de um controle total ou da desconfiança. Se sua mãe engolir alguns comprimidos e colocar a mão sobre o peito só porque não aceita que você vá viajar com os amigos, acredite: isso não é motivo para mudar seus planos. Se você já é emancipado, sua decisão é sempre a definitiva.

Não vale a pena responder a manipulações com exasperação, raiva ou fúria. Contenha-se. Expresse ternura, compreensão e gratidão. Se seus pais tentam te manipular com golpes infantis, aja como como adulto. Expresse seus pontos de maneira racional e sem gritar ou fazer escândalo.

A perfeccionista

Mães perfeccionistas se expressam de algumas formas bem caraterísticas. A mais clássica delas é provavelmente a transferência do próprio perfeccionismo para os filhos, que são mais e mais cobrados em relação a determinados tipos de comportamento. Mães assim controlam cada passo dos filhos e participam ativamente de seu destino, dando pitacos o tempo todo. E, como já dissemos, exigem dos filhos não menos que um desempenho nota 10, seja nos esportes, na escola, na aula de música ou onde quer que seja.

Em situações assim, vale a pena entender que os temores excessivos de sua mãe em relação ao seu destino se tornam um problema para sua ela, e não para você. Por isso não vale a pena acatar sua opinião sobre tudo. Vale a pena conseguir um resultado ideal e inatingível apenas pelo prazer de agradar a sua mãe? Pergunte-se: “me sinto confortável sob essa pressão?”

A infantil

Algumas mães infelizmente são tão crianças quanto seus filhos mais novos e usam suas fragilidades para fazer com que outras pessoas resolvam seus problemas. Em um relacionamento com suas filhas, procuram agir como se fossem suas melhores amigas.

Nessas relações, será necessário um claro estabelecimento de limites; caso contrário, durante toda a sua vida, você terá a esperança de que sua mãe infantil resolva seus problemas, sendo que elas mal consegue lidar com os próprios problema. Mães assim também tentam se fundir excessivamente na vida de seus filhos, participando em tudo. Procuram se colocar na posição de melhor amiga ou de uma pessoa da mesma idade, dando conselhos aos filhos sobre os aspectos pessoais de sua vida. Tente não ser hostil ou excessivamente reativo a esse tipo de comportamento, mas aja de acordo com o seu coração, especialmente em sua vida pessoal.

Imagem de capa depositphotos

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