17 Mães e pais astutos cujas táticas educativas foram compreendidas somente depois de alguns anos

Psicologia
há 1 ano

Quem já teve o prazer de ser mãe ou pai pode confirmar que a convivência com filhos é sempre diferente em cada casa, mas nunca entediante. Felizmente, muitos pais têm a sagacidade de encontrar as saídas mais criativas para situações complicadas e, por isso, certas crianças acabam acreditando, por exemplo, que o chocolate do Kinder Ovo é apenas para os adultos e que as baterias da lanterna são eternas.

Nós, do Incrível.club, temos bastante respeito pelos pais da nossa seleção de hoje. No final do post, temos alguns bônus: o pai “malandrinho” e o tom de voz, que é desenvolvido em muitas mães. Confira!

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  • Estava limpando o chão quando o aspirador de pó sugou um adesivo de pizza e meu filho começou a chorar, pois era o adesivo DELE. Reagi com firmeza: “não há motivo para escândalo; é apenas um adesivo”. Ele continuou chorando. Pedi desculpas, disse que não havia feito de propósito e que respeitava as coisas dele, mas, que se ele gostava tanto daquele adesivo, não deveria tê-lo deixado embaixo do sofá. Ofereci dezenas de outros adesivos, mas em vão: “Quero aquele”. Dormiu com os olhos inchados. Durante a madrugada, abri o aspirador, achei o objeto e o limpei. Nunca vi meu filho tão feliz. Divertiu-se um pouco com o “brinquedo” e, depois de um mês, conseguimos jogá-lo fora (com a permissão dele). Para muitos, isso pode parecer insignificante, mas são momentos como esse em que se ganha a confiança dos pequenos. © DiabloHell / Pikabu

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  • Eu e minha esposa inventamos o “saco do sábado”. A regra é a seguinte: antes de dormir, as crianças devem guardar todos os brinquedos. Tudo o que não for colocado no seu devido lugar entrará no saco e ficará indisponível por uma semana. Se o item entrar no saco pela segunda vez, um mês de isolamento, pois, aos olhos da criança, o valor daquele brinquedo não deve ser alto. © godwarz / Pikabu

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  • Meu filho logo fará 13 anos. Há um ano, decidi tirar umas tralhas da varanda e ensinar meu garoto uma forma legal de ganhar dinheiro. Baixei um aplicativo de anúncios no celular dele e expliquei como usá-lo. Combinamos que ele ficaria com todo o dinheiro recebido, mas teria de negociar sozinho. Nos meses seguintes, ele vendeu uma bicicleta, aparelhos antigos, telefones velhos, patinete e cobertor. Com o dinheiro acumulado, meu filho comprou um celular novo. Desse jeito, ele aprendeu a falar com pessoas estranhas e explicar detalhes sobre os produtos à venda; percebeu que ele mesmo decidiria como gastar o dinheiro recebido e que deveria ser consciente para não torrar tudo de uma vez. Mais: agora temos uma varanda limpa. © nkeladib / Pikabu

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  • Estava trabalhando na obra de uma casa. Não tive tempo de me trocar e voltei para casa com as roupas do trabalho — botas velhas, calças surradas, blusa rasgada, cabelos imundos e todo sujo de tinta. Ao passar por uma travessia, veio na minha direção uma mãe com seu filho pequeno, e os dois estavam muito bem arrumados. A criança parecia estar fazendo birra e não se comportava como em um “comercial de margarina”, que parecia ser o que a mãe estava esperando. Nesse momento, a mulher apontou para mim e se inclinou para falar com o filho:
    — Olhe só para aquele tio ali...
    O sangue logo me subiu à cabeça. Já achei errado ela querer mostrar sua superioridade sobre os demais, assim, em público, e que era mais importante explicar para a criança que nunca devemos julgar um livro pela capa...
    Mas ela continuou:
    — Se você continuar comendo bem, um dia vai se tornar tão forte e grande como esse moço.
    Passaram por mim, e o resto do caminho fui sorrindo como uma criança que havia acabado de ganhar um pote enorme de sorvete. © Snakecatcher / Pikabu

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  • Esta é uma história da minha infância. Tinha um carrinho de brinquedo, como na foto. Na verdade, meus parentes o haviam me emprestado, pois o filho deles já havia crescido. Quando estava com 3 ou 4 anos, esses parentes tiveram outro filho e pediram o brinquedo de volta. Mas como tirar o carrinho preferido de uma criança? Bem, o acaso ajudou. Na época, meu pai estava planejando comprar um carro novo, e tivemos uma conversa importante: meu pai disse que poderia trocar o meu veículo de brinquedo por um de verdade! É claro que aceitei a proposta. Por fim, levaram o carrinho, mas depois nossa família comprou um carro, que era “quase meu”. Fiquei muito feliz com a forma como meus pais saíram dessa saia justa. Tenho muito orgulho deles! © 93dread93 / Pikabu

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  • A filha de 14 anos do meu amigo disse que queria uma tatuagem. Para piorar a situação, queria no rosto. Enquanto a mãe tomava um chá de valeriana para se acalmar, o pai questionava os detalhes. Foram ao estúdio juntos no final de semana. “Pagarei o dobro — disse meu amigo ao tatuador. — Se você fizer primeiro sem tinta...” Quando discutia com o rapaz, meu amigo pediu, discretamente, para ele fazer de tal forma que doesse o máximo possível. Na primeira passada da “agulha” para fazer o coração na bochecha, a garota saltou da cadeira, pois DOÍA MUITO. Todos voltaram para casa satisfeitos. Os pais, porque a filha não havia estragado o rostinho tão amado; a filha, porque não teve de suportar aquela dor terrível até o final. © volchek1024 / Pikabu

Bônus: o tom de voz das mães

Quais foram os métodos criativos que você usou para educar e, ao mesmo tempo, não chatear seus filhos quando eram pequenos? Ou quais artificios seus pais usaram e você “descobriu” somente depois de mais velho? Comente!

Comentários

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há 3 anos
Sem comentários – Sem problemas.
há 3 anos
Não existe motivo para esconder a verdade, mas nós vamos tentar.

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