Brasileira vence um dos maiores prêmios da Ciência mundial

Mulher
há 1 ano

A capixaba Marcelle Soares tem 37 anos, é mulher e negra. E, contra muitos prognósticos de que teria dificuldade para vencer nos meios acadêmico e científico, ela se tornou professora de física em uma respeitada universidade dos Estados Unidos e foi escolhida para receber uma bolsa de 70 mil dólares da Fundação Alfred P. Sloan — a mesma que 47 ganhadores do Prêmio Nobel já receberam.

Seu doutorado em astronomia pela USP — Universidade de São Paulo — direcionou sua carreira para a de professora da Brandeis University (uma das mais renomadas dos EUA), tornando-se, posteriormente, coordenadora do Fermilab, laboratório de Física de Partículas ligado ao Departamento de Energia norte-americano.

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História

Nascida em Vitória, Marcelle se formou em física na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e fez mestrado e doutorado em astronomia na Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, como dissemos, é professora na Universidade Brandeis, nos Estados Unidos.

Ela é, também, a única brasileira entre os 16 líderes da pesquisa do Fermilab, um dos mais renomados centros de pesquisa em Física de partículas, que ajudou a detectar uma fusão de estrelas de nêutrons pela primeira vez.

Seu trabalho

A chamada ’energia escura ’é um dos grandes mistérios na física atual. Tudo o que se sabe é que causa a expansão do universo. Sabe-se que o universo está em expansão desde o Big Bang, mas descobriu-se, há poucos anos, que essa expansão está acelerada. O grande mistério é de onde vem a energia para produzir essa expansão? Essa energia invisível é o tema de sua pesquisa.

Seu projeto tenta entender a energia escura, e o método que a ela utiliza é o mapeamento de uma área correspondente a 25% do céu. A pesquisadora brasileira avalia milhões de galáxias nesse processo de mapeamento.

Marcelle procura por luz associada a eventos de ondas gravitacionais. Até hoje, ninguém jamais observou esses eventos, que são produzidos a partir de colisões de estrelas de nêutrons ou colisões entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro.

O prêmio

No último mês (fevereiro), como dissemos, Marcelle foi escolhida para receber uma das bolsas de maior prestígio disponíveis para pesquisadores em início de carreira, a da Fundação Alfred P. Sloan, com sede em Nova York. O prêmio, como dissemos, é de 70 mil dólares, que devem ser direcionados para aprofundar suas pesquisas.

E então, o que você acha de mulheres pesquisadoras? Conhece alguma?

E como estimular o surgimento de novas ’Marcelles?’

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