11 Novelas brasileiras mais famosas dos anos 2000 para você matar as saudades

Mulher
há 3 anos

As novelas brasileiras estão presentes em diversas partes do mundo — cada uma com sua história, da mais dramática à mais cômica. E muitas novelas dos anos 2000 marcaram o público de uma forma icônica e incrível.

Nós, do Incrível.club, separamos 11 novelas que continuam sendo as queridinhas do público, mesmo depois de duas décadas. Fizemos uma espécie de timeline dos anos 2000 e esperamos que você goste. Confira!

Passione (2010)

Novela ambientada entre Brasil e Itália, tinha um estilo mais melodramático, que misturava romance e ação, e marcou o fim de uma década. Com nomes de peso em seu elenco, como Tony Ramos, Fernanda Montenegro e Mariana Ximenes, a história principal falava de uma mãe (Bete) que acreditava que seu filho (Totó) tinha morrido no parto. Na verdade, ele estava vivo e morando em outro país. Muito tempo se passou e, já adulto, Totó se apaixona por uma jovem brasileira (Clara), que sabia de toda a sua história e queria se aproveitar dele.

Uma bela curiosidade sobre a novela é que o ator Tony Ramos foi para a Itália antes das gravações começarem com o intuito de se ambientar melhor ao clima, “entrar” no personagem, incorporar o conhecido sotaque italiano e mergulhar de cabeça nessa história.

Caminho das Índias (2009)

Um dos maiores sucessos da Rede Globo, a obra trazia as conexões entre Brasil e Índia, como o nome já deixa subentendido. Foi possível conhecer a cultura superinteressante e totalmente diversa de outro país, seus comportamentos, suas gírias e muitos outros detalhes.

Tendo Juliana Paes (Maya), Márcio Garcia (Bahuan) e Rodrigo Lombardi (Raj) como protagonistas, a obra mostrou os costumes de um casamento indiano, a cultura das famílias desse país e as respectivas dificuldades de uma paixão quando ela não é aceita pela sociedade. Conforme a trama ia se desenrolando, muitos conflitos foram gerados por conta de inúmeros segredos de família que acabaram sendo revelados (principalmente no núcleo indiano).

Aliás, esse era um deleite especial para os telespectadores e noveleiros de plantão. Atores e parte da equipe chegaram a participar de workshops para se familiarizarem com a cultura indiana. Muitos de nós incorporamos (mesmo que por algum tempo) expressões como Are Baba (Puxa vida!), Atchá (expressão de satisfação) ou Baguan Keliê (Meu Deus!), lembram?

A Favorita (2008)

A história se desenrolava em torno da vida e da rivalidade das personagens principais, Donatela (Claudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar). No passado elas eram grandes amigas e formavam uma dupla sertaneja. Mas, em algum momento lá atrás, houve um assassinato e Flora foi acusada, julgada e presa como sendo culpada pelo que aconteceu.

O tempo passou, Flora saiu da prisão e começou a procurar por sua família e seus amigos para tentar provar que era inocente, recuperar sua filha e voltar à sua vida normal, porém Donatela atrapalhou todos os seus planos. No final da novela, o público se viu cercado por grandes surpresas, muito drama e muita ação... e isso deixou muita gente com os olhos grudados na telinha.

Quem não se lembra com saudades da dupla cantando “Que Beijinho Doce” ou ainda de sua abertura com uma música que lembra um belo tango e contém pequenos spoilers da trama?

Paraíso Tropical (2007)

Uma das obras mais aclamadas do ano de 2007 — inclusive foi indicada ao Emmy Internacional — Paraíso Tropical contou com nomes de peso, como Tony Ramos, Fábio Assunção, Camila Pitanga e Wagner Moura no elenco.

A história se passava entre Bahia e Rio de Janeiro e contava a trajetória de um rico empresário (Antenor) que perdeu o seu único filho ainda muito jovem e buscava um novo herdeiro para suas empresas. O filho do caseiro (Daniel) era muito ligado ao empresário, e precisou enfrentar a fúria do sobrinho (Olavo) de Antenor para lutar por sua posição na liderança das empresas. Pessoas ambiciosas, socialites, gêmeas separadas no nascimento eram apenas um tempero a mais em toda a trama.

Uma das frases mais conhecidas da novela, dita pela personagem Bebel (Camila Pitanga), “Sou uma mulher de ’catiguria’”, tornou-se um bordão, relembrado por muitos até hoje. Bebel e Olavo formaram um dos casais mais adorados pelo público, e todos desejavam que eles tivessem um final feliz.

Cobras e Lagartos (2006)

trama se passava no Rio de Janeiro e contava a história de Omar (Francisco Cuoco). Homem simples, honesto e de origem humilde, ele fez fortuna e se tornou o dono da mais luxuosa loja de artigos do País — a Luxus.

Omar descobriu que estava muito doente e tinha pouco tempo de vida, por isso se disfarçou de faxineiro para testar o caráter de algumas pessoas, enquanto tentava encontrar seu possível herdeiro, já que não queria deixar todo o seu império para a irmã e os sobrinhos. Dois personagens da trama tinham o mesmo nome, “Daniel Miranda”. Um deles, o Duda, era amigo do falecido dono da loja, mas o conheceu apenas quando estava disfarçado, não imaginando a sua verdadeira identidade. Por outro lado, o “outro Daniel”, o Foguinho (interpretado por Lázaro Ramos) se aproveitou que Omar deixou a fortuna para seu homônimo e tomou a frente desse império. Ele teve de lidar com as chantagens e armações de Leona (Carolina Dieckmann) e o interesse dos demais trambiqueiros que o cercavam. Ou seja, a novela era cheia de situações impressionantes e surpresas.

América (2005)

A jovem Sol (Deborah Secco) era apaixonada pelo peão de rodeios Tião (Murilo Benício) e tinha o sonho de ir morar nos Estados Unidos. Porém, como não conseguiu ter o seu visto aprovado, a moça tentou entrar no país de forma ilegal pela fronteira do México... não uma, nem duas, mas diversas vezes. Após conseguir chegar à tão sonhada “América”, ela buscou dar uma vida melhor para sua família. Começou a trabalhar em uma boate, conheceu um jovem americano e se apaixonou por ele. Porém, nunca se esqueceu de seu amor da infância, Tião, que continuou vivendo no Brasil.

Como preparação para esse trabalho, os atores tiveram de se familiarizar com diversas situações, como a maneira como um imigrante ilegal era tratado nos Estados Unidos. Deborah Secco chegou a trabalhar em uma famosa rede de lanchonetes, atendeu clientes e até lavou o chão. Também foi babá e garçonete por um dia. América revolucionou o mercado das telenovelas: foi a primeira a ser gravada em alta definição (HD).

Senhora do Destino (2004)

A novela girava em torno da história da nordestina Maria do Carmo (Suzana Vieira) e seus cinco filhos. Ela saiu do sertão de Pernambuco rumo ao Rio de Janeiro buscando uma oportunidade de vida melhor e esperava poder ser ajudada por seu irmão Sebastião durante esse período de tanta necessidade. Por conta de uma série de desventuras, ela não conseguiu encontrá-lo assim que chegou ao Rio de Janeiro e foi se abrigar em uma casa abandonada. Nesse local aconteceu algo importantíssimo para o restante da trama: a vilã Nazaré (Renata Sorrah) se aproveitou da bondade e da fragilidade de Maria do Carmo e roubou sua filha logo após o nascimento. Ao longo de toda a trama, a protagonista procurou por sua amada filha desaparecida.

Uma curiosidade legal é que os nomes da protagonista, Maria do Carmo, e de seu irmão, Sebastião são homenagens, respectivamente, à mãe e ao tio do autor da obra, Aguinaldo Silva, que, aliás, também é nordestino.

Chocolate com Pimenta (2003)

Novela ambientada na década de 1920 contava a história da sofrida Ana Francisca (Mariana Ximenes). Após perder seus pais, a jovem se mudou para a fictícia cidade de Ventura para viver com os tios. Desde que chegou à cidade, a moça foi hostilizada pela maioria das pessoas de lá, mesmo sem motivo algum. Mas, em meio a esse caos, ela conheceu uma boa pessoa: o senhor Ludovico (Ary Fontoura). Ele era um homem bondoso, sensível e muito rico. Aliás, o “Meninão” (como a personagem principal o chamava) era dono da fábrica de chocolates da cidade e resolveu se tornar o protetor de Ana Francisca, inclusive assumindo o filho que ela esperava. Quando Ludovico faleceu deixou toda a sua fortuna para Ana. Muito tempo depois, ela voltou para a cidade de Ventura, em busca de vingança contra todos aqueles que a humilharam no passado.

A atriz Laura Cardoso já chegou a revelar que a obra era extremamente engraçada e todos riam durante as gravações. E muitas vezes os atores precisavam interromper as cenas por conta de todas as risadas que rolavam pelo set. O ator que interpretava o personagem de Margarido (Osmar Prado) disse que criou o seu sotaque caipira pensando em seu pai, que cresceu no interior de São Paulo.

Esperança (2002)

No início, a novela se passava na Itália, mais ou menos nos anos 1930, e contava a história de amor do jovem casal Toni (Reynaldo Gianecchini) e Maria (Priscila Fantin). Os enamorados viviam um amor proibido e, para tentarem ficar juntos, decidiram fugir para o Brasil em busca da felicidade e de uma vida nova. Entretanto, o pai de Maria impediu que a sua filha seguisse com a viagem, e apenas Toni embarcou, mas prometeu voltar e procurar por sua amada. Pouco tempo depois da partida de seu namorado, ela descobriu que estava esperando um filho dele, mas acabou sendo obrigada a se casar com um homem mais velho, Martino (José Mayer). Tempos depois, Maria teve de fugir para terras brasileiras com seu atual marido, que acabou sendo morto. Depois de muitos contratempos durante a trama, Maria e Toni se reencontraram e continuaram vivendo conflitos e lutando por seu tão lindo amor.

Uma curiosidade sobre a obra é que, no início, a novela foi imaginada como uma espécie de continuação de Terra Nostra, mas o autor acabou desistindo da ideia, porém, manteve o assunto “imigração” como chave principal de seu enredo.

O Clone (2001)

Ambientada entre Brasil e Marrocos, os principais assuntos da trama eram o amor impossível entre jovens de culturas diferentes, a luta contra as drogas e a clonagem humana. Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício) se apaixonaram desde a primeira vez que se viram, mas o romance do casal não foi aprovado pelos familiares, uma vez que Jade era muçulmana e Lucas, brasileiro.

A novela também trouxe uma série de bordões para o cotidiano dos brasileiros. Afinal, muitos lembram de expressões como Maktub (estava escrito), Inshallah (Deus queira!), Haram (pecado), Habibi (querido) ou ainda o famoso bordão da dona Jura (Solange Couto): “Não é brinquedo, não!”

O Cravo e a Rosa (2000)

Novela que marcou a estreia de Walcyr Carrasco na Rede Globo, foi uma livre adaptação da obra de William Shakespeare A Megera Domada, com algumas referências da obra O Machão da extinta TV Tupi. A trama narrava a história de dois jovens com princípios totalmente diferentes, mas que entre brigas, tapas e beijos, acabaram se apaixonando. O casal era Petruchio (Eduardo Moscovis), um rapaz caipira e rude, e Catarina (Adriana Esteves), uma moça moderna e rebelde. Ao longo da novela, eles viveram vários momentos de atritos, mas o amor venceu no final.

O ator Eduardo Moscovis quase recusou o papel, porque achava o personagem muito grosseiro e machista. Porém o diretor Walter Avancini explicou que Petruchio tinha um tom mais cômico. Assim, Eduardo resolveu aceitar o papel.

Recordar é viver, e nada melhor do que relembrar esses momentos com memórias que nos serviram de entretenimento.

E aí, lembrou alguma novela que você gostaria de ver aqui? Já assistiu a todas que abordamos? Conte para a gente aqui nos comentários.

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