10 Roupas que foram sucesso no passado e voltaram à moda como peças queridinhas de muitas de nós

Mulher
há 1 ano

Algumas roupas causaram certo estranhamento quando surgiram, como aconteceu com as calças para mulheres e foram inicialmente rejeitadas pelo público em geral. Já outras criações conquistaram o coração das consumidoras, que queriam copiar seus ídolos do cinema, música e televisão.

Incrível.club ficou fascinado com peças de moda que surgiram há muitos anos e estão no radar das fashionistas da nova geração, por isso, preparou uma lista com as roupas que foram destaque no passado e continuam atuais, algumas quebrando inclusive críticas ou regras. Confira!

1. Minissaia

Depois das mulheres abandonarem o uso de espartilhos nos anos 20, a minissaia ganhou os guarda-roupas. A peça, criada na década de 60 pelos estilistas Mary Quant e André Courrèges era associada à juventude e escandalizou as gerações anteriores.

Mary Quant dizia que a minissaia foi uma invenção vinda das ruas. A peça continua em alta em variados cortes, estilos e tecidos e combinações, podendo ser usada com casacos, como a ícone de estilo Maisa Silva utiliza a peça, remetendo ao clássico As Patricinhas de Beverly Hills.

2. Calça social no estilo esportivo

Coco Chanel foi uma das primeiras a adotar a calça em suas criações e também como vestimenta. Os primeiros modelos criados foram as pantalonas, que tinham modelagem mais ampla e lembrava um pouco as saias. A sociedade trilhou um longo processo para aceitar o uso das calças por mulheres.

Katharine Hepburn e Marlene Dietrich eram celebridades vistas usando calças em suas atividades. Na foto (acima), Katharine aparece em aulas de patinação. Já Grazi Massafera apresenta um uso mais despojado e urbano ao usar a peça em uma viagem. As listras laterais dão um ar mais esportivo à produção da brasileira. A peça é presente no guarda-roupa contemporâneo e pode aparecer nas mais diversas modelagens, cores e tecidos.

3. Chapéu clochê e bucket

O chapéu utilizado por Julia Roberts em 1996, por exemplo, é um estilo clochê, que se popularizou por volta dos anos 20 e era uma grande novidade, já que o chapéu se encaixava perfeitamente ao cabelo mais curto, dominante na época.

Jade Picon também é adepta do acessório ao utilizar o chapéu bucket, modelo que surgiu com os pescadores. Há quem diga que esse é o modelo adotado pelo personagem Seu Madruga, do Chaves. O chapéu é um acessório que passou por inúmeras transformações e continua relevante, acrescentando elementos de moda e finalizando muito bem as produções.

4. Pretinho básico de gala

A roupa preta era, até então, pouquíssimo utilizada na alta-costura, pois era uma vestimenta ligada ao luto. Esse pensamento mudou com a criação da estilista francesa Coco Chanel nos anos 20, que traduziu elegância e sofisticação à peça ao elaborar o black dress. Os primeiros a serem criados eram de crepe com mangas mais compridas e justas. Em 1926, a revista Vogue americana elencou o pretinho básico como um Ford, que era popular.

Segundo a publicação, o mundo todo vestiria a peça, e claro que ela está presente no filme O Diabo Veste Prada, que é cheio de referências ao mundo da moda. O clássico modelo também foi usado pela atriz Katharine Hepburn em 1942. O pretinho básico se popularizou de tal forma que ele é indispensável no guarda-roupa feminino, como vemos Marina Ruy Barbosa com um elegante black dress.

5. Blusas Cropped

A origem da peça pode ter várias inspirações, como a criadora da dança do ventre moderna, a egípcia Badia Masabni, que desenvolveu uma peça muito semelhante ao cropped, que exibia a barriga. Depois disso, em 1932, a designer francesa Madeleine Vionnet criou vestidos com cortes feitos para mostrar a barriga.

Ícones da música e do cinema também usaram a peça nas décadas de 80 e 90, como Julia Roberts em O Casamento do Meu Melhor Amigo. O cropped continua em alta e se transformou em símbolo de autoestima e força feminina e pode surgir em manga longa, como o modelo usado por Negra Li em um show.

6.Tailleur com calça

O tailleur com calça ou terninho surgiu nos anos 20, quando um estilo de mulheres adotou vestimentas como terninhos, chapéus e bengalas. Coco Chanel popularizou o uso da peça, tornando seu uso ideal para mulheres inseridas no mercado de trabalho e no mundo dos negócios.

Marlene Dietrich, uma das maiores atrizes do século XX, foi ícone de estilo e artista pioneira no uso de roupas como tailleurs. Lady Gaga é uma artista contemporânea que pode ser vista usando essa peça clássica e elegante com uma pegada monocromática.

7. Corset em couro

Os anos 60 foram muito marcantes no mundo da música e a indústria da moda também foi influenciada pelos ídolos do rock e posteriormente pela estética punk. O uso do couro surgiu nessa época e segue influenciando tendências e desfiles internacionais. Já o corset, também chamado de espartilho, que pode aparecer em couro, tem uma simbologia que mudou com o tempo.

Se no passado, a ideia da peça era no sentido de opressão, o passar dos anos trouxe um significado totalmente diferente, e atualmente o corset pode também estar ligado à liberdade de escolha, representando o poder de decisão sobre o que e como se vestir, o que inclui lidar com o próprio corpo. Famosas como Madonna e Luísa Sonza são adeptas da peça.

8. Jeans e camiseta

picture alliance / Werner Roelen/EAST NEWS, © fernandasouzaoficial/ Instagram

As peças em jeans foram criadas no final do século XVIII e início do XIX e eram usadas por trabalhadores do norte da Itália. Existia até um certo preconceito de estilistas renomados que enxergavam o jeans como uma peça não nobre devido às suas origens.

O uso do jeans mudou de conceito em 1970, com Calvin Klein levando a peça para as passarelas. O tecido se tornou bastante popular e pode-se dizer que é indispensável em qualquer produção, seja no formato de calças, shorts, bolsas, saias, jaquetas e camisas e até sapatos. A combinação é bastante popular quando utilizada com uma camiseta básica ou com frases divertidas, como Fernanda Souza fez.

9. Tie-dye

Símbolo do movimento hippie, o tie-dye é uma customização de roupas que as deixa pintadas em formatos bastante interessantes, como se fossem obras de arte. O movimento de contracultura nos anos 60 e 70 também foi um dos impulsionadores do estilo que envolvia a autoexpressão, resistência e liberdade. Em 1999, a atriz Sarah Jessica Parker usou um vestido com a técnica em um evento.

A peça foi além do movimento hippie nos anos 90 e foi absorvida pela indústria da moda e pelo público, que passou a enxergar o tie-dye como uma arte. A técnica imprime diversão a qualquer peça e foi utilizada pela cantora Ellie Goulding, que se apresentou usando um vestido alaranjado.

10. Bermuda de alfaiataria

© juliete/Instagram, Bertrand-Hillion Marie-Paola/ABACA/Abaca/East News

Até o início do século 20 a alfaiataria era de uso exclusivo dos homens. O cenário mudou com a entrada das mulheres no mercado de trabalho e para a ocasião vestidos volumosos com anáguas não eram boas e práticas opções para a movimentação do corpo. A bermuda de alfaiataria é uma releitura da tradicional calça e surgiu no arquipélago das Bermudas.

Inicialmente a peça era parte do vestuário esportivo e até mesmo traje masculino de banho dos homens. Com o tempo a peça passou para o guarda-roupa feminino e tornou-se um item clássico, elegante e ao mesmo tempo descolado, já que seu uso foi popularizado por skatistas e surfistas. A peça faz parte do guarda-roupa de artistas como Juliette e está em alta nos desfiles de moda de street style.

Você já conhecia a origem dessas roupas? Qual peça mais gosta de usar? E qual não usa de jeito nenhum? Deixe o seu comentário, vamos adorar saber!

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