10 Mulheres talentosas que estão fazendo a diferença no mundo

Mulher
há 1 ano

Hoje, as mulheres são cientistas, advogadas, médicas, ativistas e escritoras, entre muitas outras carreiras, e deixaram claro que podem fazer um trabalho tão bem quanto qualquer homem. Essas talentosas profissionais pertencem a diferentes gerações, mas cada uma demonstrou em seu respectivo ambiente de trabalho que, com dedicação e vontade, pode alcançar grandes conquistas.

Incrível.club preparou para você uma lista de 10 mulheres de sucesso que foram pioneiras em suas profissões.

1. Jacinda Ardern

Quando Jacinda se tornou a primeira-ministra da Nova Zelândia, em outubro de 2017, ela o fez sob a promessa de ser uma líder justa, que defenderia os direitos de todos os neozelandeses, independentemente de sexo, religião ou cor. Ela é a terceira mulher em seu país a obter a posição e a mais jovem do mundo (com apenas 38 anos).

Jacinda é a segunda líder política a dar à luz no cargo — a primeira foi Benazir Bhutto, do Paquistão, em 1990. Durante sua campanha eleitoral, a então candidata descreveu como “inaceitável” que lhe perguntassem se teria filhos depois de se tornar primeira-ministra.

“É inaceitável que as mulheres tenham que responder a essa pergunta em seu local de trabalho, em 2017. A decisão de uma mulher sobre quando ela quer ser mãe não deveria ser determinante ao lhe oferecerem um trabalho”.

Em setembro de 2018, três meses após o nascimento de sua primeira filha, a carismática líder viajou para uma cúpula na Assembleia Geral da ONU com sua filhinha nos braços. Seu marido também a acompanhou na viagem e cuidou da menina, enquanto Jacinda fazia seu discurso diante de outros líderes políticos.

2. Nadia Murad

Com apenas 25 anos de idade, Nadia Murad ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 2018, por “arriscar sua própria segurança para corajosamente combater crimes de guerra e buscar justiça para as vítimas”. Ela é a primeira iraquiana a receber o prêmio e, da Alemanha, país onde reside atualmente, luta para que os países europeus recebam refugiados yazidis e reconheçam como genocídio as perseguições cometidas em 2014 pelo Estado Islâmico.

Nadia não está sozinha em sua batalha, pois conta com a ajuda de Amal Clooney, advogada e ativista de direitos humanos, que também escreveu o prólogo da autobiografia de Murad: Eu serei a última.

Em 2014, Nadia foi sequestrada pelo Estado Islâmico depois que integrantes do grupo entraram em sua aldeia no Iraque e assassinaram todos os homens (incluindo seus seis irmãos). Murad, como outras meninas e mulheres de sua comunidade, foi vítima de estupros coletivos e vendida em diferentes ocasiões no mercado jihadista de escravas sexuais.

“Minha sobrevivência se baseia na defesa dos direitos das comunidades perseguidas e das vítimas de violência sexual. Um único prêmio e uma única pessoa não podem consegui-lo. Precisamos de uma resposta internacional”.

3. Tarana Burke

Tarana Burke é uma ativista dos direitos civis que, em 2006, iniciou a campanha “MeToo” (“Eu também”) para aumentar a conscientização sobre abuso sexual e apoiar as vítimas no processo de recuperação. Mas foi só em 2017 que a iniciativa se tornou popular graças ao uso da hashtag #MeToo, após alegações de assédio sexual de diferentes celebridades em Hollywood.

Em 2017, por seus esforços, Burke, junto com outras ativistas proeminentes, foi selecionada pela revista Time como uma das “Pessoas do Ano”. O grupo recebeu o apelido de “rompe silêncio”.

Burke começou o movimento com a intenção de ajudar as vítimas que sofrem violência sexual em sua comunidade.

“Este é um movimento sobre uma em cada quatro meninas e uma a cada seis crianças que são abusadas sexualmente todo ano e que carregam essas feridas até a idade adulta”.

4. Mary Barra

Mary Teresa Makela, como era conhecida na época, começou a trabalhar na empresa General Motors (GM) quando tinha apenas 18 anos, para pagar seus estudos universitários. Ela estudou engenharia elétrica no Instituto General Motors (hoje, Kettering University) e começou a supervisionar partes do capô de automóveis. Alguns anos depois, se casou com Tony Barra, mudou seu sobrenome para o do marido e continuou a estudar administração de empresas na Universidade de Stanford, antes de voltar para a GM.

Desde então, sua ascensão na empresa foi irrefreável. Ela foi responsável pelas áreas de engenharia de produção, diretora geral de comunicações para a América do Norte, vice-presidente mundial de recursos humanos e vice-presidente executiva de produtos globais de desenvolvimento.

Hoje, Mary Barra é considerada a mulher mais poderosa do mundo dos negócios. Em janeiro de 2014, se tornou a primeira mulher na história a liderar uma gigante automotiva, uma indústria tradicionalmente dominada por homens.

“Estou comprometida com a General Motors em 150%. É um momento incrivelmente emocionante porque acredito que, em meus 37 anos de carreira, estamos colocando os melhores veículos nas ruas, e quando vejo as oportunidades que temos com carros elétricos autônomos, com conectividade, fico encantada... Então esse é o meu foco, e continuará sendo”.

5. Fabiola Gianotti

Em 2016, Fabiola Gianotti tornou-se a primeira mulher a dirigirLaboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) em seus 60 anos de história. Uma grande conquista levando em conta que milhares de pesquisadores de 40 países diferentes trabalham nesta instituição e que, na comunidade científica europeia, para cada mulher há dois homens trabalhando. Particularmente, apenas 20% da equipe do experimento Atlas, da qual Fabiola participou, era composta de mulheres.

O jornal inglês The Guardian descreveu a italiana como “a mulher que detém a chave dos segredos do universo”, depois que Fabiola anunciou ao mundo a descoberta do bóson de Higgs, em 2012, uma pesquisa da qual fazia parte.

O experimento Atlas foi o maior e mais inovador acelerador de partículas da história contemporânea, e sua eventual descoberta (bóson de Higgs) é considerada uma das mais importantes da área científica do século XXI.

“A força do CERN é que sempre acolheu a diversidade de idade, gênero, culturas... Prometo estar especialmente atenta para que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens”.

6. Abisoye Ajayi-Akinfolarin

Abisoye Ajayi-Akinfolarin, 33 anos, vive na cidade de Lagos, na Nigéria, considerada por muitos o “Vale do Silício” daquele país. O setor de tecnologia na África é liderado principalmente por homens, mas Abisoye está disposta a mudar isso.

A programadora deixou de lado sua carreira profissional para fundar a GirlsCoding, uma ONG que tem a missão de ensinar meninas sobre programação de computadores e como criar páginas na web, com o objetivo de, mais tarde, resolver problemas que afetam diretamente suas comunidades.

GirlsCoding é parte de uma fundação criada por Abisoye, em 2012, chamada Pearls Africa Youth Foundation. Os programas G.C Mentors, GirlsInSTEM e Empowered Hands ensinaram mais de 400 jovens a programar.

“Foi uma viagem na minha vida que me deu uma voz e inspiração para fazer os outros conhecerem o assunto e colocá-lo em prática”.

7. Isabel Allende

Isabel Allende é internacionalmente considerada “a escritora mais lida do mundo em espanhol, com mais de 72 milhões de cópias vendidas e traduzidas para 35 idiomas. Além disso, é a primeira escritora hispano-americana premiada com a medalha de honra do National Book Award.

Iniciou sua carreira como jornalista aos 17 anos, em Santiago do Chile, e depois de exilar-se com a família continuou praticando na Venezuela. Foi em Caracas, em 1982, que escreveu sua primeira e mais reconhecida obra, A Casa dos Espíritos, uma crônica familiar sobre suas memórias de infância.

Isabel publicou seu primeiro livro aos 40 anos e, desde então, escreveu 24 obras, sendo a mais recente o Largo pétalo de mar, que estará à venda em maio de 2019. Entre seus romances mais famosos estão De amor e de sombra, Eva LunaPaula, que escreveu em homenagem a sua filha, morta em 1992. “Depois de sua morte, escrever foi a única coisa que me manteve relativamente saudável”, disse a escritora.

“Minhas conquistas mais significativas não são meus livros, mas o amor que compartilho com algumas pessoas”

8. Analia Bortz

Em 1994, Analia Bortz tornou-se a primeira mulher a ser ordenada rabina na América Latina. Além disso, a argentina também é médica e dedica seu tempo ao tratamento holístico de mulheres que sofrem de infertilidade e esterilidade. A médica e ativista de 51 anos de idade luta contra o antissemitismo e, em duas ocasiões, foi oradora nas Nações Unidas, onde falou sobre o assunto.

“Mulheres, temos que sonhar, realizar nossos sonhos e, quando eles se realizarem, criar os próximos”.

9. Katie Bouman

Quando tinha 27 anos, Katie Bouman se propôs a tirar uma foto de um buraco negro e, aos 29 anos, conseguiu. A cientista fez parte da equipe de 200 pesquisadores de 20 países diferentes que trabalharam para alcançar a imagem histórica. A jovem começou a trabalhar no algoritmo CHIRP (Continuous High-Resolution Image Reconstruction) quando ainda era estudante no Massachusetts Institute of Technology, e foi graças a essa ideia que conseguiram capturar o buraco negro.

A descoberta é muito importante na comunidade científica, porque é a primeira fotografia de um buraco negro localizado na galáxia M87, a cerca de 500 milhões de trilhões de quilômetros da Terra.

“Observando, incrédula, como a primeira imagem que fiz de um buraco negro estava em processo de ser reconstruída”.

10. Sylvia Earle

Sylvia Earle é considerada a “Senhora das profundezas”, pois, aos 73 anos, ainda estuda os oceanos. Lançou-se pela primeira vez no mar aos 17 anos e, desde então, acumula mais de 7 mil horas debaixo d’água. Em 1990, a oceanógrafa tornou-se a primeira mulher a ser nomeada cientista-chefe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.

Tem mais de 100 expedições realizadas em águas de todo o mundo e, além disso, detém o recorde de imersão em água a 1.000 metros. Em 1970, ela foi responsável pelo Projeto Tektite II, a primeira equipe feminina em que suas integrantes passaram duas semanas a 18 metros de profundidade nas Ilhas Virgens.

A cientista, oceanógrafa, bióloga marinha, pesquisadora e escritora dedicou sua carreira à pesquisa do fundo do mar e à busca de soluções para preservar os oceanos. Em 1985, ela fundou a empresa Deep Ocean Engineering, que busca usar a tecnologia para projetar sistemas submarinos robóticos. E, em 1992, ampliou a empresa para incluir pesquisas marítimas. Hoje, sua filha é a presidente da empresa.

“É preciso se olhar no espelho e se perguntar o que você sabe fazer. Se sabe escrever, escreva. Se sabe cantar, cante. Se é bom em matemática, aproveite essa habilidade. Se é mãe, trabalhe com seus filhos. Se é uma criança, fale com os mais velhos e diga que se preocupa com o meio ambiente. Se exerce um cargo político, ser responsável e agir adequadamente pode ser um custo a curto prazo, mas a longo você ficará mais satisfeito com sua vida do que se ceder às pressões e procurar o caminho mais fácil. Ninguém é totalmente incapaz, todo mundo tem poder, basta saber como usá-lo”.

Qual dessas mulheres o surpreendeu? Conte-nos como foi sua experiência no seu trabalho!

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AS MULHERES SAO AS UNICAS Q FAZEM DIFERENÇA NO MUNDO OS HOMI SO ESTRAGA TUDO DESDE SEMPRE AGORA E A VEZ DELAS DE CONSERTAR A CAGADA

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