Uma história que mostra como uma vida baseada em curtidas não leva a nada

há 1 ano

Instagram da americana Lissette Calveiro já foi um problema para ela. Sua obsessão por uma vida de luxos e por curtidas na Internet foi o início de muitos problemas que quase acabam com ela.

De certa forma, Liessette representa o que vemos em muitas pessoas hoje em dia, inclusive muitos conhecidos nossos: pessoas que vivem mais no mundo virtual do que no mundo real e se preocupam mais com a popularidade nas redes sociais do que com o que fazem no dia a dia.

Confira a história e entenda um pouco mais o que queremos dizer.

Quando Lissette se mudou para Nova York em 2013, ela se sentiu na série Sex and the City: uma garota que comprava roupas e sapatos de marca e que frequentava lugares mais caros do que a suas possibilidades para mostrar ao mundo que era uma pessoa maravilhosa.

Ela queria parecer uma mulher glamourosa, mas, na realidade, se afundava cada vez mais em dívidas. Seu trabalho de meio período não era suficiente para pagar o aluguel e as roupas de marca que ela insistia em vestir.

“Não pensava em me transformar em uma estrela do Instagram, mas tudo que eu via nas redes sociais me impactava muito”, disse ela em uma entrevista para a revista Business Insider. As bolsas Louis Vuitton e Rebecca Minkoff, os acessórios e os cosméticos famosos, tudo era comprado para viver uma vida de luxo que ela via na Internet e queria imitar.

Outra armadilha em que ela caiu foi nos filtros do Snapshat. Para que ninguém suspeitasse que levava uma vida monótona, ela queria juntar 12 geostickers. Para isso, viajou por muitos estados, esteve em Cuba, no Marrocos, na Espanha, na República Tcheca, em Portugal e em outros países.

Ela usou cartões de crédito e não percebeu que estava mergulhada em dívidas que somavam mais de 10 mil dólares. Lissette acredita que seu maior erro foi ter muitas contas em bancos.

Até que um dia ela decidiu que acabar com as dívidas deveria ser sua tarefa principal, e ela começou a aprender a administrar as suas finanças.

A primeira coisa que fez foi criar um documento de ’saúde financeira’ em que ela comparava suas entradas com seus gastos. Lissette se mudou para um apartamento mais barato e começou a cozinhar em casa. Em 14 meses, ela conseguiu pagar as suas dívidas e decidiu que havia chegado a hora de começar a economizar.

Hoje, ela vive de acordo com as suas possibilidades e descobriu que esse tipo de vida pode ser muito satisfatório. Lissette tem uma boa carreira nas áreas de relações públicas e marketing em uma empresa de Nova York e, nas horas livres, tem um blog que promove ideias da organização sem fins lucrativos (Vestidas para o sucesso) que ajuda mulheres em todo o mundo.

“Nossa obsessão com o Instagram e outras redes sociais é uma prova de que chegamos longe demais. As redes sociais deveriam promover o encontro, mas elas fazem com que nos distanciemos cada vez mais da realidade”, escreve ela em seu blog.

Lissette acredita que o ideal é que sejamos sinceros com as nossas vontades e possibilidades, e não devemos nos esquecer de que a vida não pode ser perfeita. Se usássemos o Instagram como uma ferramenta de comunicação e não de presunção, seríamos muito mais felizes.

A história de Lissette Calveiro nos mostra que chegou a hora de parar de tirar fotos para ter mais curtidas, e sim tirar fotos para registrar momentos reais. Não importa se as fotos não vão aparecer em capas de revistas; elas são nossas e disso nós não devemos esquecer.

Como você se comporta em relação às redes sociais?

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