Por que as irmãs Olsen deixaram a atuação para trás e hoje não têm nem redes sociais

Famosos
há 1 ano

Trabalhar com uma atriz jovem e talentosa é o sonho de muitos produtores e diretores. Imaginar que essa atriz tenha uma irmã gêmea igualmente talentosa e encantadora é quase um sonho impossível, mas foi justamente isso que aconteceu com as irmãs Mary-Kate e Ashley Olsen. As duas fizeram muito sucesso quando ainda eram muito pequenas, mas apesar das grandes lembranças deixadas pela experiência na televisão e no cinema, o sucesso alcançado deixou alguns traumas.

Pensando nisso, o Incrível.club decidiu contar um pouco da história das irmãs Mary-Kate e Ashley Olsen, duas atrizes mirins que decidiram abandonar a interpretação e seguir outros caminhos profissionais.

Três é Demais, o começo da carreira de Mary-Kate e Ashley Olsen

Mary-Kate e Ashley Olsen foram selecionadas para interpretar a filha mais nova de Bob Saget em Três é Demais quando tinham apenas 6 meses de idade. Desde o começo, a ideia do produtor Jeff Frankley era que o público pudesse acompanhar o crescimento de uma criança muito pequena na televisão, até ela se transformar em uma atriz de verdade. Quando Jeff viu as duas em um teste, elas ainda não falavam, e continuaram sem falar até o começo da série. No entanto, já era claro para ele que elas tinham algo de especial.

À medida que foram crescendo, alguns traços de suas personalidades foram aparecendo, e essas diferenças foram importantes para determinar em que cenas cada uma iria atuar. Mary-Kate era mais tímida e Ashley era mais falante, por isso esta fazia as cenas que tinham mais diálogo. Contudo, as duas eram capazes de fazer qualquer tipo cena. E uma curiosidade: elas chegaram a usar dentaduras postiças quando começaram a perder os dentes de leite.

Vemos, portanto, que as duas irmãs são famosas praticamente desde que nasceram, mas elas já revelaram várias vezes que não foi fácil crescer sendo o centro das atenções. Mary-Kate comentou que as duas se sentiam como pequenos macaquinhos de circo: “Olho para as fotos daquela época e não me sinto conectada a elas. Não desejo a infância que tive a ninguém”.

Como seus nomes se transformaram em uma marca

Em 1995, quando Três é Demais chegou ao fim, as irmãs Olsen tinham apenas 9 anos de idade. No entanto, esse foi apenas o começo de uma longa lista de filmes e séries em que elas trabalhariam como protagonistas, uma sequência que continuou até 2003, quando estreou O Desafio, a última produção delas lançada diretamente em vídeo. Curiosamente, um ano antes as duas irmãs já tinham até lançado sua própria linha de roupas, que era vendida no Walmart.

Mary-Kate e Ashley eram muito profissionais em tudo que faziam. “Aprendi muito com elas. Nunca pensei que aos 22 anos aprenderia tantas coisas com meninas de 14. Em um minuto elas tinham 14 anos e estavam se divertindo, mas logo depois assumiam o papel de produtoras executivas. Eram de fato muito profissionais”, declarou Ben Easter, coprotagonista do filme Férias ao Sol.

Mas isso não significa que tudo era fácil na vida delas. Em uma entrevista, Ashley fez a seguinte declaração: “Era como estar no exército: escola, trabalho, tarefas, voos para Nova York, chegar às 2h da manhã, fazer um programa às 5h da manhã, outro às 7h, depois uma entrevista...”

O começo da marca de roupas The Row

Em 2004, as irmãs Olsen se matricularam na Universidade de Nova York. Contudo, como quase não tinham privacidade, foi muito difícil terminar o curso. Alguns estudantes vendiam informações sobre elas aos jornais. Foi mais ou menos nessa época que Mary-Kate começou a sofrer de transtornos alimentares. Ela decidiu enfrentá-los por meio de um tratamento em uma clínica.

Em 2006, as irmãs lançarammarca The Row, uma ideia que começou com um sonho: encontrar a camiseta branca perfeita. Pouco a pouco a marca foi ganhando força e outras peças foram acrescentadas. Um aspecto que chama atenção é que a marca não tinha o nome delas, um nome que poderia servir como algo de destaque. Mas o que elas queriam era justamente o contrário: “Não queríamos estar à frente; e não era necessário que as pessoas soubessem que nós éramos as criadoras da marca”, comentaram.

“Estávamos há pouco tempo em Nova York, tínhamos 18 anos e sabíamos que precisávamos de um descanso de tudo que vínhamos fazendo antes para que pudéssemos explorar outras coisas que nos interessavam”, contou Ashley em uma entrevista.

Toda a energia dedicada à carreira como estilistas foi uma espécie de anúncio de que elas não trabalhariam mais como atrizes

Embora tenham aparecido algumas vezes na televisão ou no cinema nos últimos anos, em 2014 elas anunciaram oficialmente a aposentadoria como atrizes. A carreira serviu como uma espécie de treinamento para que as duas irmãs definissem o estilo da marca que quiseram criar: “Fomos criadas como pessoas discretas”.

A modelo Gigi Hadid, rosto de várias campanhas da marca The Row, disse que se sente ela mesma quando desfila, e faz questão de afirmar que as irmãs Olsen são pessoas muito inspiradoras. Para ela, tudo sempre acontece de maneira tranquila e não há uma multidão de fotógrafos esperando: “Elas não querem que as pessoas venham para ’o show de Mary-Kate e Ashley’, elas querem que as pessoas respeitem suas roupas”.

As irmãs Olsen hoje em dia

Ashley e Mary-Kate não têm redes sociais, não aparecem em eventos públicos e raramente conversam com a imprensa. Contudo, apesar de longe dos holofotes, elas controlam uma das marcas mais procuradas no mundo da moda. Além da marca The Row, são donas de outras empresas, como Elizabeth and James, OlsenboyeStyleMint.

Em uma entrevista de 2021, Ashley declarou que gosta muito de trabalhar e conversar com a irmã. “Definitivamente, fazemos as coisas por intuição; ou nos sentimos bem em relação a algo ou não fazemos”. Para Ashley, é muito importante ter o controle do que elas fazem, e é fundamental que tudo seja bom para elas. “Tenho certeza de que se olharmos para as coleções do passado, veremos uma história por trás delas. É provável que elas mostrem como viemos evoluindo e como éramos nos diferentes momentos de nossas vidas”.

Você conhece outros casos de atores e atrizes mirins que fizeram muito sucesso no começo da carreira e depois decidiram migrar para outras áreas? Conte nos comentários.

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