Uma história que mostra a importância do senso de justiça

Gente
há 1 ano

Em algum momento da vida, todo mundo já precisou lidar com gente desagradável e maldosa que se esconde por trás da máscara da falsa bondade. Pessoas assim machucam os outros de propósito, sempre exibindo um sorriso no rosto ao prejudicar os demais. Porém, cedo ou tarde, a maldade acaba sendo castigada. A seguir, você confere uma boa prova disso.

Com autorização da psicóloga Anna Valentinovna Kiryanova, o Incrível.club publica uma história extraída do livro “Pequena felicidade”. Ela irá convencer você de que ainda existe justiça nesse mundo, e que os castigos muitas vezes chegam rapidamente.

Uma mulher usando um elegante casaco branco estava torturando outra mulher, que estava humildemente vestida, empurrava um carrinho de bebê e acompanhada por uma menina usando óculos. Isso acabara de acontecer num supermercado. A mulher do casaco branco falava de maneira amável, fazendo perguntas com gentileza. Com pesar, ela parecia concordar com as respostas. Assim como uma professor do primário. Ou um psiquiatra durante uma análise.

“Por que a menina usa óculos? Ah, sim, ela enxerga mal. Que coisa! Sim, dá para ver que ela tem problema nos olhos. Tinha de fazer uma cirurgia, mesmo que não dê certo. E porque essa menina não fala nada? Ah, é tímida, percebi. Será que é autista? Em casos assim, os pais costumam pensar que a criança é apenas tímida. Quando na verdade, ela realmente tem um problema mental. E qual a profissão do seu marido? É difícil sustentar os filhos hoje em dia. Óculos, por exemplo, são muito caros. E o bebê, quantos anos tem? Esse que está dentro do carrinho?”

A mulher vestida de maneira simples respondia a tudo com doçura: esse tipo de senhora hipnotiza, afinal. É difícil fazer com que elas se calem: têm algo de autoritário, pegajoso, envolvente. Sei disso muito bem. Então simplesmente passei entre elas, cortando aqueles fios invisíveis. E comecei a escolher minhas batatas. A mãe com os filhos foi embora e a mulher do casaco branco me disse, como se contasse um segredo: “Ela tem algum motivo para andar com o carrinho coberto. Deve ter algum monstrinho ali dentro. Além de serem pobres, ainda têm filhos!” Não respondi nada, pesei as batatas, comprei um bom sorvete. Três sorvetes. Estava com o coração pesado, por isso comprei as guloseimas. Mas essa não é a questão.

Enquanto eu escolhia os sorvetes, aconteceu o seguinte: a senhora do casaco branco pegou uma lata de maionese. Simplesmente segurou o frasco. E foi quando algo surpreendente ocorreu: o frasco explodiu em suas mãos. Resumindo, a maionese manchou todo o casaco, o chapéu chique e a maquiagem. Tudo foi empapado de maionese. Um monte de gente saiu correndo para limpar a roupa da mulher e o piso. E a paredes. E os outros produtos. Todos soltaram um grande “nossa”. Um “nossa” maravilhoso.

E é claro que eu dei os sorvetes para a mãe que estava acompanhada da filha e do carrinho de bebê. Eu também uso óculos. “Nós, que usamos óculos, precisamos ajudar uns aos outros!” Falei isso, e depois eu e a pequena Lena caímos na risada. Ela havia me dito seu nome. E a mãe de Lena também riu muito. E abriu a cobertura do carrinho. Não havia ali nenhum monstro, e sim um bebê gordinho e de bochechas rosadas. Ele também ganhará um pouco de sorvete quando a família chegar em casa. Alguém terá sorvete, enquanto outras ganharam maionese no casaco. De cima, é possível ver tudo com clareza...

Ilustradora Alena Tsarkova exclusivo para Incrível.club

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados