Ele viajou em um carro elétrico pelo mundo por 3 anos, promovendo a sustentabilidade

Histórias
há 1 ano

O holandês Wiebe Wakker é um amante da aventura, dos carros e um ativista pelo meio ambiente. É por isso que, em 2016, criou o “Plug Me In” com o objetivo de educar, inspirar e promover viagens de carros elétricos, como uma transição para um futuro sem carbono. Assim, Wiebe partiu da Holanda para Sydney, na Austrália, sem dinheiro e confiando em doações e ajuda de pessoas. O resultado: 33 países percorridos em três anos e mais de 95 mil quilômetros percorridos.

Incrível.club decidiu conhecer a história desse aventureiro que viajou sem dinheiro por uma boa causa: ter um mundo mais sustentável.

Lutando por um mundo melhor

Wiebe, que estudou gestão de eventos na universidade, criou o Plug Me In para combinar sua paixão por viagens, fotografia e vídeo, junto com seus interesses em sustentabilidade e carros elétricos.

Um antes e depois para arrancar com tudo

Antes de começar, o holandês registrou todas as ações que estava fazendo na viagem, incluindo o tempo em que comprou e modificou o carro com o qual percorreu os 33 países.

Uma rota mundial com paradas inesquecíveis

Assim, o viajante começou a receber a confirmação de pessoas de diferentes partes do mundo para apoiá-lo com comida, recarga de eletricidade para o veículo e uma cama para dormir. Além disso, aproveitou a oportunidade para capturar todos os monumentos emblemáticos de alguns países, como o Atomium na Bélgica, o Burj Al Arab, nos Emirados Árabes, ou as Torres Petronas, na Malásia.

O Bandido Azul

O ativista conduziu seu batizado “Blue Bandit” naquela que ele alega ter sido a mais longa viagem de carros elétricos que alguém já fez.

A hospitalidade pode salvar o mundo

Sem dúvida, essa experiência permitiu que ele conhecesse muitas pessoas, e quando seu sonho estava prestes a terminar, na Suécia, devido a problemas de carga, uma família o recebeu sem hesitação e até mesmo o convidou para comer com eles. “Os suecos passaram no teste de hospitalidade”, disse Wiebe em um de seus posts.

Um trajeto de 3 anos

A jornada demorou 3 anos e foi financiada por doações através do site do projeto, incluindo o carregamento de energia para o carro, cuja bateria tinha uma autonomia de cerca de 200 quilômetros por ciclo.

Nem tudo foi cor-de-rosa

No caminho, ele encontrou obstáculos, como a vez em que o motor do veículo e a caixa de câmbio pararam de funcionar. Ou quando quase não conseguiu entrar no Irã, já que precisava de uma carta convite, mas ao conseguir finalmente o acesso, foi proibido de escrever ou atualizar seu blog, pois há uma censura na Internet naquele país. Sem esquecer que precisou mandar seu carro de barco por três vezes.

Deixar uma mensagem em cada lugar

Progressivamente, o criador do projeto demonstrou em cada lugar as vantagens de ter um veículo elétrico, uma vez que leva o mundo a ser mais sustentável. Além disso, sua viabilidade combina com os propósitos que queremos no futuro.

A única vez em que recorreu ao dinheiro

Wakker mencionou que se não tivesse modificado seu carro, ele teria que gastar 6.785 litros de gasolina para completar a viagem, mas precisou de apenas 300 dólares em eletricidade, quando esteve no deserto australiano.

Todos contribuíram com um grão de areia

Além disso, ele conseguiu ter pelo menos 1.800 pessoas cadastradas em seu site para apoiá-lo nos serviços básicos que necessitaria estando na Europa, Oriente Médio, Índia, Sudeste Asiático e Austrália, onde terminou sua jornada.

O último dia

Assim, no dia 7 de abril, terminou a jornada de 3 anos ininterruptos, o que sem dúvida se tornou uma grande experiência para o ambientalista. Além disso, ele aproveitou a oportunidade para deixar uma mensagem sobre sua viagem: “se um homem pode dirigir para o outro lado do mundo em um carro elétrico, então esse tipo de transporte definitivamente deveria ser viável ​​para o uso diário”. Por enquanto, Wiebe Wakker vai descansar, mas não vai parar de aumentar a conscientização, falando sobre mudança climática e combatendo o aquecimento global.

O que você acha da viagem que esse ambientalista fez ao redor do mundo? Você ousaria modificar seu carro e viajar por 3 anos por uma boa causa? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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