20 Histórias de entrevistas de emprego que nos deixam desiludidos com a humanidade

Gente
há 1 ano

Entrevistas de emprego são como uma jogada de sorte: às vezes tudo corre bem, outras vezes tudo parece conspirar contra nós — principalmente nos casos em que as empresas fazem dinâmicas inusitadas, ou os recrutadores parecem estar dispostos a dificultar nossas vidas. O fato é que, tendo uma experiência positiva ou negativa para contar, essas “apostas” rendem boas histórias. Confira só!

  • Após três etapas do processo seletivo, a minha vaga na empresa estava praticamente certa, faltava só falar com a gerente. Mas foi aí que tudo desandou: ela disse que adorou o meu currículo, só que, para trabalhar no local, eu deveria cortar o cabelo no ombro (na época, eu tinha um cabelo lindo, que chegava na cintura), pois somente ela poderia ter cabelo comprido ali. Levantei, agradeci, desejei boa sorte e me retirei. © Lys Almeida / Facebook
  • Já fui rejeitada para uma vaga de vendedora em shopping porque a gerente se sentiu intimidada pelo meu currículo com nível superior, e pós-graduação. Depois disso, dependendo do lugar, eu nem deixo mais aparente a minha formação. Independentemente disso, precisamos pagar as contas no fim do mês, e algumas pessoas não entendem. © Claudia Castilho / Facebook
  • Fiz uma entrevista para uma vaga e, após todo o processo, a recrutadora me perguntou quanto era o meu antigo salário. Eu prontamente respondi, e ela me disse quanto a empresa poderia me oferecer, que era um terço do que eu ganhava antes. Depois, questionou caso eu recebesse uma proposta com um salário igual ou maior, se eu sairia da firma. Então repliquei com outra pergunta: “Se você hoje, recebesse uma proposta para ganhar três vezes ou mais do que você ganha atualmente, exercendo a mesma função, sairia ou ficaria nessa empresa?” Ela ficou pensativa durante alguns minutos e avisou que iria sair da sala, e eu disse que não precisaria responder à pergunta. Fui embora e nunca mais tive notícias. © Wilian Pontes / Facebook
  • Certa vez, numa rádio de Guarulhos, fiz uma entrevista e me deixaram em período probatório por 30 dias, para ver se me efetivariam ou não. Passado o período, fui chamada pela responsável pela parte administrativa e não me admitiram sob a seguinte justificativa: “Não podemos te contratar porque você é esperta demais!” Nesse momento, apenas olhei para ela e respondi: “Tudo isso é medo de perder o lugar?” © Ana Maria Barbosa / Facebook
  • Apliquei para uma vaga de recepcionista de um médico. Estava tudo indo bem quando ele observou a aliança de casada no meu dedo. Então ele disse que não contratava mulheres casadas porque a última que trabalhou lá deu muito trabalho com um namorado ciumento. Além do mais, sendo muito nova na época, ainda corria o risco de engravidar. Me levantei e saí. Eu é que não quis a vaga! © Vivi Paz / Facebook
  • Precisava trabalhar na época em que estava na faculdade e mandei o currículo para uma vaga de cobrador de ônibus, no turno da noite. Dias depois, me ligaram, marcaram entrevista e após me conhecerem, disseram que me adoraram... bom, até eu falar que estudava, pois nesse momento até o tom de voz da recrutadora mudou. Tentei explicar que meus horários eram flexíveis e que poderia colocar as aulas em qualquer turno. Então ela apenas respondeu que não “precisava mais”, pois estavam buscando alguém que “não tivesse estudo”. Sim, ela falou dessa maneira! Perguntei o porquê e a pessoa replicou que pessoas estudiosas davam muito trabalho para o RH, pois elas pensam e falam demais. © Vinicius Carvalho / Facebook
  • Perdi uma vaga aos 25 anos, porque estava noiva e o entrevistador me falou que eu iria casar e posteriormente, ter filhos, como se isso fosse um problema. E bom, se passaram dez anos e ainda não tenho filhos... © Cecilia S. Souza / Facebook
  • Fiz uma entrevista de emprego para concorrer a três vagas na linha de produção de uma firma (embalagem), concorrendo com mais 12 pessoas. Após entregar todos os testes psicotécnicos e ter ficado entre os cinco mais aptos a ingressar no cargo, cheguei à parte final da dinâmica, que era o seguinte: desenhar uma mulher na chuva. Fiz uma verdadeira obra de arte em grafite no papel e entreguei ao mesmo tempo em que os demais. Quando fiquei sozinho na sala, o psicólogo rasgou elogios a mim e meu “dom para a arte”, no entanto finalizou dizendo que eu “era muito bom para a vaga que eles ofereciam”. Resumindo, saí de lá orgulhoso e continuei desempregado. © Douglas Alonso Rodrigues Dos Santos / Facebook
  • Fui fazer uma entrevista para trabalhar em uma loja de informática e tudo estava indo muito bem, até que a recrutadora perguntou para que time de futebol eu torcia. Quando respondi, ela retrucou dizendo que “nossa parceria não daria certo”, pois todos os outros rapazes que trabalhavam no local eram flamenguistas. Resumindo: não fui contratado. © Thiago Lima / Facebook
  • Não passei em uma vaga, pois segundo o recrutador “minha geração teria dificuldades em lidar com a ’geração mais nova’”. E ainda acrescentou que a minha idade avançada o impedia de me contratar, apesar de ter gostado muito de mim. A média de seus funcionários era de 23 anos, e eu tinha 26... mas saí de lá me sentindo uma idosa! © Juliana Lopes / Facebook
  • Quando eu tinha 18 anos, trabalhava em uma pequena empresa na qual fazíamos de tudo, inclusive contabilidade. Quando saí, fiquei mais de oito meses desempregada e, quando me convocavam para entrevistas, costumavam me perguntar o que eu fazia no emprego anterior e nunca acreditavam no que eu relatava, como se fosse impossível alguém tão jovem trabalhar em múltiplas funções e ainda estar no ensino médio. Além de que, também diziam que eu tinha “cara de brava”. Esses foram os maiores motivos pelos quais eu resolvi prestar concurso. © Rosane Reis / Facebook
  • Há cerca de dez anos, fui convocada para uma entrevista e, chegando lá, a recrutadora disse que viu meu currículo e que eu tinha o “perfil da empresa”, porém as vagas eram destinadas somente a homens. Detalhe: meu nome é Maria! Deve ser um nome bem masculino, né?! Perda de tempo! © Gloria Nascimento / Facebook
  • A vaga era para técnico eletrônico. Na época, eu tinha 23 anos e já havia passado pelas duas etapas iniciais, sendo a primeira um teste de conhecimentos e a segunda uma entrevista com o diretor da empresa. A entrevista foi bem tranquila, o encarregado me perguntou inclusive sobre o teste anterior, e eu respondi com detalhes como cheguei às respostas que havia dado. Ele me informou que fui o único candidato que acertou todas as questões e que havia chegado, portanto, à etapa final, uma entrevista com o rapaz que seria meu supervisor direto. Quando chegou a hora, o cara ficou cerca de meia hora divagando sobre disciplina e responsabilidades. No final, em resumo, ele não me contratou, pois eu “tinha cabelos longos”. Vê se pode?! © Rods Horgh / Facebook
  • Fui a uma entrevista, certa vez e, ao chegar no local, a recrutadora insistiu em falar mal do antigo funcionário que ocupava a vaga a qual eu concorria. Até que a cortei perguntando quando começaríamos a discutir o que importava, e perguntei onde a falta de profissionalismo dele seria aplicável a mim, visto que eu tinha uma vasta experiência no ramo e a entrevista estava tomando proporções desagradáveis. Mas ela não esperava por isso. Então respirou fundo, me chamou de grosseiro e eu deixei de ser contratado. © Wellington Steffen / Facebook
  • Minha nora foi rejeitada durante uma entrevista para trabalhar num call center, pois a redação dela havia sido de um “nível tão alto”, que a recrutadora leu e não entendeu. Disse que tinha palavras que ela não conhecia. © Sandra Goreth Souza / Facebook
  • Uma vez, fui fazer uma entrevista para um estágio em arquitetura. Eram cerca de 36 horas semanais e teria que levar meu próprio computador, além de trabalhar aos sábados, sem horário definido para almoço (no máximo café, já que entraria às 12h e sairia às 18h). Na ocasião, perguntaram-me qual a numeração que eu vestia, se eu pretendia ter filhos, e se tinha plano de saúde. Detalhe: eu tinha 19 anos e estava no 4o período da graduação. No final, o estágio ainda era não remunerado e falaram que eu não havia passado “por ter ombros e braços muito grandes”. © Giulia Carias / Facebook
  • Fui a uma entrevista para uma posição de contratante independente. E é difícil prever o quanto você vai ganhar. Por isso, em certo momento, perguntei qual seria o salário. Então, para me atrair, o recrutador pôs uma pilha de contracheques dos seus funcionários sob a mesa, em silêncio. Ele queria me impressionar com a quantia de dinheiro, mas fiquei foi assustado quando percebi que nas folhas, havia realmente altos valores, mas obviamente, sem os descontos contabilizados dos impostos que os empregados têm de deduzir e pagar. Além de que, os recibos pareciam ter sido feitos para serem confusos, e eu só consegui pensar: “Ele poderia facilmente escolher os recibos de pagamento das melhores semanas. Tudo isso me diz que provavelmente ganharei menos do que ele está me mostrando”. Outro sinal que me chamou atenção é que eles estavam desesperados para contratar, porque não tinham empreiteiros suficientes para entregar os contratos de trabalho que já haviam vendido. © madeamashup / Reddit
  • Certa vez, não fui contratado em um supermercado para a vaga de fiscal de caixa, pois era solteiro e eles “não queriam relacionamento entre funcionários”. Respondi que não era tão bonito assim, pois se fosse, não estaria solteiro, certo?! Portanto, isso não deveria ser uma preocupação. © Douglas Silveira / Facebook
  • Não fui contratado, pois, após verem meu Instagram, concluíram que eu devia ser “introvertido”, uma vez que não postava muito, e não tinha fotos em festas e churrascos. Depois de dois dias inteiros de dinâmicas em grupo e entrevistas eliminatórias com os recrutadores da agência e a supervisão da empresa, pediram para eu providenciar meus documentos. Mas no dia seguinte me ligaram dizendo que resolveram não me contratar. Como eu já tinha deixado lá minha carteira de trabalho, fui ao local buscá-la e fiz questão de conversar com a pessoa que me entrevistou, para saber o que eu tinha feito de errado. Ela, bem constrangida, me disse que já estava tudo certo para me contratar. Porém, o chefe do RH da firma, disse que, pelo meu currículo, eu “provavelmente não aceitaria ficar muito tempo no cargo de analista”, e, de todo modo, não tinha perfil de liderança, caso fosse promovido. Tem ideia de que isso foi baseado pelo que viram na minha conta do Instagram? © Lucas Pacheco / Facebook
  • Já passei por uma situação muito desagradável em uma entrevista. Queriam que eu assinasse um documento dizendo que eu não ficaria grávida pelos próximos cinco anos, ou fizesse um teste de esterilidade. Na época, nem sequer pagavam bem. Se fosse hoje em dia, daria um grande processo... © Ana Cláudia Bizari / Facebook
Imagem de capa madeamashup / Reddit

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