21 Leitores do Incrível que tiveram jogo de cintura para lidar com pessoas sem noção

Gente
há 1 ano

Algumas experiências podem ser exemplos maravilhosos em que percebemos que somos úteis a alguém, já outras, nem tanto. Histórias de pessoas folgadas e atrevidas podem gerar risos ou certa queimação estomacal — principalmente quando nos lembramos que um dia alguém com essa personalidade cruzou nosso caminho.

É por isso que o Incrível.club fez uma seleção de relatos de experiências dos leitores do Incrível que mostraram o melhor de seus corações generosos, mas receberam de volta atitudes que eles não esperavam. Acompanhe!

  • Uma vizinha estava grávida e não tinha carro. Ela nos chamou de madrugada, às 3h, pedindo ajuda para levá-la ao médico, pois disse estar passando mal. Meu pai a levou ao hospital e ficou horas esperando. Ele foi trabalhar morto de cansaço. Depois descobrimos que ela não estava passando mal. Inventou isso para chamar a atenção do ex! © Pollyanna Fernandes Moreira Dantas / Facebook
  • Uma conhecida terminou a faculdade e disse que faria um bazar para pagar um curso importante com as próprias roupas. Contei a história para várias amigas que se comoveram e a ajudaram. Duas semanas depois, no entanto, essa colega apareceu postando fotos de férias na Espanha! Não falou mais comigo até o dia em que me enviou uma mensagem dizendo estar lançando um livro. Imaginei que seria convidada, mas ela disse que precisava pagar pela produção do livro e queria minha ajuda para patrocinar. Nem respondi e a deletei das minhas redes sociais. © Júlia Aquino / Facebook
  • Meu marido emprestou 350 reais para um amigo. Três meses depois, o amigo nem tocava no assunto sobre pagar a dívida. Depois disso, meu marido foi demitido da empresa em que trabalhava e no Dia dos Namorados combinamos de não comprar presentes para economizar. O tal amigo liga dizendo que vem comprar uns óculos escuros da minha loja para a esposa. Poucos dias depois, a esposa me liga dizendo que quer outro modelo, que também gostou. Total das duas peças, quase 290 reais. E nada de pagar o que deviam. Não resisti, cobrei, pagaram e nunca mais falaram com a gente. © Maria Adriano Campos / Facebook
  • Sou professora de inglês e posto conteúdo gratuito nas redes sociais para ajudar quem está aprendendo. O que surpreende é receber mensagem inbox de pessoas que não conheço dizendo que vão mandar redações, textos e currículo para eu corrigir. Ou fazem uma chamada de vídeo de madrugada para praticar ou tirar dúvida. Sempre como um favor, sem pagamento. Fico chateada ao notar essa expectativa, de que professor deve estar disponível o tempo todo e trabalhar de graça. Nunca conheci um engenheiro que faria uma casa de graça, ou um médico à disposição 24 horas, um chef de restaurante para me servir sempre que tenho fome. Por que as pessoas não valorizam o tempo de quem trabalha com ensino? © Adriana Beretta Longo / Facebook
  • Quando estava grávida recebi vários presentes para minha filha. Uma conhecida disse estar passando por dificuldades e tinha um bebê. Como ganhei bastante coisa, fiquei comovida e doei itens a ela. Uma semana depois ela estava em uma página de bazar vendendo boa parte das coisas que lhe dei. © Lais Klein / Facebook
  • Uma vizinha nova do condomínio pediu o celular emprestado para fazer uma ligação, eu nunca tinha visto ela na vida. Deixei que usasse, isso era cerca de 13h da tarde. Depois, pediu água e pão e, como estava sem chave, ainda perguntou se podia ficar até o irmão dela chegar. Após comer 15 pães, ela ainda pediu para ligar a TV para ver a novela. Eu disse que precisava sair para ver se ela se tocava e ia embora, mas só foi embora já eram 23h da noite. Depois disso, quando me via na rua, ainda fingia que nunca tinha me visto, nem olhava na minha cara. © Priscila / Facebook
  • Um vizinho pediu ao meu pai um carrinho de mão emprestado para uma obra. Meu pai emprestou, mas disse que precisaria dele mais tarde. Então, o pedreiro entregou o carrinho. No dia seguinte, o vizinho bateu lá em casa. Eu não atendi, mas ouvi ele falar que estávamos atrasando a obra, porque acordávamos tarde e ele precisava do carrinho. Eu disse que ele deveria comprar um, pois era folgado e que só teria o carrinho caso meu pai emprestasse quando chegasse para almoçar. © Raquel Luiza Silva / Facebook
  • Um colega do trabalho contou que ia perder o apartamento porque estava com muitas prestações atrasadas. Eu estava juntando dinheiro para construir uma casa, mas emprestei tudo o que tinha. Depois disso, ele fez uma festa de aniversário para a filha no apartamento e convidou todo mundo do serviço, menos eu. Me senti muito usada e sem valor nenhum. © Rosimary Vasconcelos / Facebook
  • Uma amiga queria dar um presente para uma pessoa, mas estava sem dinheiro. Me pediu o cartão emprestado. Falei que ia junto para digitar a senha. Ela queria comprar a loja inteira, menos o presente. Comprou, pagou, sumiu e nunca mais falou comigo, nem no meu aniversário. Meses depois reapareceu pedindo o cartão emprestado para comprar uma bicicleta para a afilhada. Entendi que a amizade que ela queria era com o cartão e não comigo. Expliquei que não tinha mais cartão de crédito e ela disse para eu falar com meu marido e pegar o dele. Dias depois, ela apareceu de bicicleta nova, que havia comprado com o cartão de uma colega, que até hoje sofre para receber. © Gisele Rolim / Facebook
  • Uma amiga me pediu R$ 300 para pagar a CNH, pois não estavam deixando fazer a prova sem essa quantia. Emprestei. Cheguei na casa da irmã dela e ela estava de óculos novo e ainda me perguntou o que eu estava fazendo lá. Pagou parcelado e deixou de falar comigo. © Tati Melo / Facebook
  • Uma vez a pessoa que eu considerava amiga divorciou-se e, como não tinha condições de alugar nada naquele momento, a recebi em minha casa. Cheguei a brigar com meu marido, que não queria, mas no final aceitou. Era para ficar um mês, mas ficou quatro e não pagava nada, nem o que consumia. Quando se mudou, queria que eu lhe desse uma TV e uma geladeira, já que eu tinha duas de cada. Meu marido me proibiu de dar. Ela nunca me convidou para conhecer a casa nova. Ainda saiu falando mal, mas sobre o quanto ela economizou nos quatro meses, não fez nenhum agradecimento. Damos o que temos de melhor em nós. © Fran Franm / Facebook
  • Eu ajudei uma amiga quando saiu de uma relação abusiva, até o carro que o cara roubou dela eu consegui de volta. Depois ela se casou com outra pessoa e eu não fui convidada para o casamento. © Ana Hardy / Facebook
  • Faço a graduação de Pedagogia e estou prestes a concluir. Uma amiga entrou na mesma faculdade por minha indicação. Gravei vários vídeos para ela aprender sobre a plataforma, expliquei tudo nos mínimos detalhes, enviava prints, áudios, vídeos, só faltava eu pagar o boleto para ela. No primeiro semestre acabei fazendo atividades, questionários e até avaliações. Agora neste semestre, ela está no segundo e eu no último. Estou ralando para fazer meu TCC sozinha, a boneca está esperando eu fazer tudo para ela de novo! Nunca ganhei um real, pelo contrário, só ganhei ingratidão. Ela parou de falar comigo, não sirvo mais. © Paty Patrícia / Facebook
  • Sou psicóloga e faço atendimento on-line. Isso acontece muito, mas essa foi marcante. Uma pessoa me procurou um domingo à noite, perto das 23h. Estava muito angustiada, com crise de ansiedade e pedindo atendimento naquela hora. Foram duas horas de atendimento. Ela pediu mais uma sessão naquela semana, negociamos valores e ela disse que pagaria no dia seguinte. Eu a atendi como combinado. Depois disso ela me bloqueou nas redes sociais e não pude saber como ela estava. Tudo para não pagar as sessões. © Gisele Possatto / Facebook
  • Certa vez, encontrei um molho de chaves gigante na rua. Liguei para o número que estava no chaveiro e quem atendeu foi a secretária de uma empresa, dizendo “traz aqui na empresa o quanto antes, estão precisando das chaves e você que achou é o responsável”. Na hora, eu respondi para ela: “Seguinte moça, vocês têm 20 minutos para vir buscar essas chaves. Caso contrário, ela vai virar poeira”. Passei o endereço e desliguei. Não deu 10 minutos e um cara chegou lá para retirar. © Gerson Diego / Facebook

E você, tem alguma história envolvendo alguém que é muito cara de pau? Qual foi sua reação ao lidar com pessoas que você esperava ter um pouquinho de gentileza e noção? Compartilhe com a gente na seção de comentários!

Observação: Este artigo foi atualizado em Agosto de 2022 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

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