18+ Histórias provando que pegar a estrada é certeza de aventura, mas nem sempre agradável

Gente
há 11 meses

Pegar a estrada pode ser surpreendente, até mesmo para pessoas que adoram dirigir. Afinal, nunca sabemos que aventuras nos esperam: se será uma viagem tranquila, divertida, estressante ou até mesmo perigosa. Prova disso são estes relatos que reunimos, com as coisas mais inusitadas que podem acontecer enquanto dirigimos por aí.

  • Estava eu com a família dirigindo tarde da noite em uma rodovia tranquila, era uma área muito remota. Um carro parou no acostamento e ligou o pisca-alerta, mas continuamos sem parar. Uma hora depois, o mesmo carro nos ultrapassou e parou novamente no acostamento da rodovia. Continuamos, mas achamos estranho. Mais meia hora se passou e o carro voltou a aparecer atrás de nós, dirigindo de forma irregular, de um lado para o outro. Mantivemos distância e o ignoramos. Quinze minutos depois disso, o carro encosta novamente e apenas espera. Continuei dirigindo sem dar atenção e, dessa vez, tentei fugir deles. Ele não apareceu novamente. Não faço ideia do que estava acontecendo. Parecia suspeito, como se eles estivessem nos atraindo para parar para “ajudá-los”. Me deu uma impressão de perigo. © pinalaporcupine / Reddit
  • Estava dirigindo ao pôr do sol em um longo trecho da rodovia e havia um carro na minha frente. Como estávamos dirigindo em direção ao pôr do sol, tudo o que eu podia ver eram as sombras dos movimentos da pessoa no carro. Normalmente eu não teria me preocupado, até que vi o motorista estender ambos os braços para os lados. Ou seja, nenhuma mão no volante. Agora, não tenho nada contra dirigir com os joelhos, eu mesma faço isso o tempo todo. Mas essa pessoa estava se movimentando demais e abrindo os braços a todo momento, parecia estar dando uma festa no carro. Fiquei um pouco preocupada, então decidi ultrapassá-los apenas para estar seguro caso ele batesse. Sabe o que esse cara estava fazendo? Dobrando suas benditas roupas. Tinha um cesto de roupas sujas no banco do passageiro e ele estava simplesmente dobrando suas roupas com as duas mãos enquanto dirigia a 110 km/h na rodovia. © I_bought_you_flours / Reddit
  • Acabei de pegar minha carteira de motorista e estava entrando na estrada pela primeira vez. Um pássaro bateu na minha frente enquanto eu estava me juntando ao trânsito. Não houve danos (pelo menos não no carro), mas me assustou demais! © SoulWager / Reddit
  • Estava indo buscar uma pessoa no trabalho e tive que passar por uma estrada rural. Algumas partes dela estavam meio escuras. Então, eu vi um objeto fino e longo, balançando em uma posição vertical no canto da estrada, bem na minha frente. Fiquei em choque. Achei que finalmente estava tendo alguma experiência extraordinária. No entanto, ao me aproximar, percebi que era apenas o rabo de uma vaca. Ela devia ter escapado de alguma fazenda e estava parada na beira da estrada. A vaca em si era preta, mas a cauda era ligeiramente mais clara. É por isso que só vi o rabo se movendo primeiro, sem ver a vaca inteira. © runeofrose / Reddit
  • Eu estava viajando com a minha família dirigindo por uma serra anos atrás e admirando a paisagem pela janela, quando passamos por um carro com uma mulher dirigindo. Essa mulher estava com um livro apoiado no volante, lendo enquanto descia a estrada. A cereja do bolo? Estávamos passando por um barranco, uma estrada que serpenteia pela serra, com curvas e ladeiras acentuadas. O trânsito ali costuma ser bastante intenso durante o dia. Não é nada inteligente ler enquanto dirige em situações normais, mas é ainda pior fazer isso nessa estrada perigosa. © SpiderSmoothie / Reddit
  • Dirijo pequenos caminhões e me considero um bom motorista. Outro dia estava ultrapassando um caminhão que estava na faixa da direita. Ao passar por ele, notei que o motorista estava mexendo no celular, o que é inaceitável. À medida que eu o ultrapassava, ele começou a invadir a minha faixa, então dei uma buzinada, como se dissesse “ei, você vai bater em mim”. Ele voltou para sua pista, mas logo depois começou a invadir a minha de novo, de propósito, tentando me assustar ou me empurrar para fora da estrada. Meu caminhão tinha oito toneladas e transportava materiais perigosos. Eu finalmente o ultrapassei e voltei para a pista da direita. Ele passou por mim, provavelmente a mais de 120 km/h, rápido demais para um caminhão, e ficou na minha frente, me fechando. “Ok, legal, você não é flor que se cheire, já entendi”, eu pensei. Em certo momento, ele jogou a sua carroceria na minha pista, tentando me acertar. Pisei no freio e apenas deixei ele ir embora. Tudo isso porque buzinei para ele quando ele invadiu a minha pista e quase me atropelou. © durnJurta / Reddit
  • Eu trabalhava como entregador de pizzas e muitas vezes fazia entregas à meia-noite quando fechávamos. Uma vez, tarde da noite, eu estava dirigindo de volta para a loja por um pequeno bairro. Mais adiante vejo algo. É perfeitamente esférico e muito brilhante, não pude distinguir o que era exatamente, estava apenas flutuando a cerca de dois metros do chão, sem se mexer. Estacionei muito lentamente, aquilo não se moveu. Ainda não conseguia compreender o que estava vendo, mas a minha curiosidade era maior que o meu medo. Saí do carro e caminhei lentamente até a coisa. Cheguei bem na frente, estendi a mão e a toquei. Era uma bexiga. Um daqueles balões de aniversário metalizados. As luzes da rua refletindo sobre ele fizeram parecer estranho no meio da noite em uma estrada vazia. © warmyourbeans / Reddit
  • Depois de me deixar em casa por volta das 2h, meu amigo me ligou, avisando para trancar as portas. Ele disse que viu um homem parado no meio da estrada e que, ao passar por ele, o homem ficou encarando. Não olhando para ele realmente, mas como se houvesse algo atrás dele no banco de trás. Ele também disse que mal conseguiu distinguir qualquer coisa sobre a aparência do homem além dos seus olhos grandes e um casacão. O que realmente me aterrorizou é que isso aconteceu em uma rua onde mora apenas minha família e ninguém teria saído naquela noite. Além disso, estamos a 1,5 km do vizinho mais próximo. Me assustou demais. © TheCourtPeach / Reddit
  • Estava dirigindo por uma rodovia de duas faixas. Cheguei a alguns caminhões e fui para a faixa da esquerda, para ultrapassá-los. Olhei pelo retrovisor para voltar à faixa da direita quando vi faróis à minha frente, na minha faixa. O carro estava vindo pela contramão. Consegui desviar para o canteiro, me sentindo como se estivesse a poucos centímetros de um terrível acidente. Achei que o grito da minha esposa seria a última coisa que ouviria... E nunca mais quero ouvi-lo. Os caminhões pelos quais passei encostaram para ver se estávamos bem. Não vi o carro em lugar nenhum. Acho que eles continuaram andando. Tive que parar em um posto de gasolina depois e me recompor. © trplOG / Reddit
  • Estava em uma estrada por volta das 4h e vi duas esferas vermelhas brilhantes se aproximando. Então, lentamente, uma enorme figura escura se forma, parada na beira da estrada com olhos de fogo. Quando cheguei perto o suficiente, era uma coruja em pé na carcaça de um grande cervo, que provavelmente tinha sido atropelado. Ela me deu um olhar gelado quando passei. Fiquei assustado pelo resto do caminho escuro. © cidiusgix / Reddit
  • Eu estava dirigindo para o trabalho por volta das 4h30 e lá fora estava uma neblina inacreditável. Estava praticamente sozinho na rodovia, o que fazia a neblina ser ainda mais esquisita. Por isso, eu estava andando a cerca de 90 km/h, bem abaixo do limite de velocidade. Do nada, vejo dois pontos brilhantes quase invisíveis. Eles começaram a aumentar, transformando-se em luzes brilhantes e eu quase não consegui desviar deles. Meu carro girou não sei quantas vezes, mas quando finalmente parei, estava na contramão e vi rapidamente as luzes traseiras do carro que quase me bateu de frente. Logo depois, ele desapareceu de volta no nevoeiro. Só Deus sabe a que velocidade ele estava indo, mas parecia que ele estava muito mais rápido do que eu. Como eu disse, parei na contramão e, assim que percebi isso, virei meu carro para o lado certo, mesmo sem conseguir ver nada no nevoeiro. Na primeira rampa de saída, parei em um posto de gasolina e apenas sentei lá por cerca de dez minutos me recompondo. © Frys100thCupofCoffee / Reddit
  • Uma noite, estava indo jantar fora com a minha esposa e outro casal. Paramos atrás de um carro ou dois para virar à esquerda depois de um semáforo. Então, um Chevrolet grande virou à direita no cruzamento e parou bem ao meu lado. Assustado, notei que chamas estavam saindo de baixo do capô e do para-choque frontal. Rapidamente me abaixei, peguei meu extintor de incêndio e, quando saí, o dono do carro abriu o capô e saltou para longe do fogo. Apaguei o incêndio e entreguei tranquilamente a ele o extintor usado, dizendo que ele deveria comprar um também. Voltei para o meu carro a tempo de o sinal abrir e virei à esquerda — nem mesmo perdi meu lugar. Só depois que fizemos a curva, os nervos bateram e todos nós dissemos “isso acabou mesmo de acontecer?” Estranho, era como o cenário de um filme. © DistinctRole1877 / Reddit
  • Vindo de São Paulo de madrugada rumo a Londrina, parei em um posto de combustível. Ao sair, morto de sono, voltei à estrada meio distraído. Depois de rodar 50 km, vi uma placa que dizia “leste”. “Espera aí”, pensei, “eu estava indo para oeste!” Conclusão, andei ao todo “apenas” mais de 100 km, fora os pedágios. © Paulo Fagundes Martins / Facebook
  • O meu velho Fiesta 98 vivia dando problemas e, como eu ainda estava pagando as prestações, nem sempre podia arrumar tão rapidamente. Certa vez, estava voltando do trabalho e comecei a ouvir um barulho de metal arrastando no chão. Eu sabia que o escapamento estava muito velho, então fiz uma nota mental para ver isso quando chegasse em casa. Antes de pegar a rodovia, um carro emparelhou comigo e fez sinal para abaixar o vidro. O motorista estava muito assustado, apontou para baixo e disse: “Seu tanque está arrastando no chão e está soltando faíscas”. Depois, acelerou e se afastou de mim o mais rápido que pôde. Como era algo muito mais sério que o escapamento, parei o Fiesta no acostamento e chamei um amigo mecânico. Nada de grave aconteceu, graças ao motorista que me avisou. Mas até hoje eu rio da maneira como ele me avisou e sumiu no mundo, com medo do meu carro explodir!
  • Estava saindo de São Paulo em direção à minha cidade, que fica a cerca de duas horas da capital. Era um final de tarde muito frio e caía uma chuva fina. Não havia neblina, mas a garoa definitivamente atrapalhava a visão. Eu tinha um Fiesta 98, foi o meu primeiro carro, era velhinho, mas foi a alegria dos meus vinte e poucos anos. O carro não tinha ar-condicionado, mas, felizmente, o ar quente era muito bom. Assim, voltei com o ar quente ligado durante todo o percurso, feliz por manter o frio do lado de fora. Chegando na frente da minha casa, desliguei o carro e antes que eu pudesse abrir a porta, tomei um enorme susto: o para-brisa simplesmente estilhaçou na minha frente com um barulho muito forte. Talvez alguma coisa tenha acertado ele, mas muitos opinaram que o ar quente fez muita pressão dentro do carro. Não sei bem se isso é possível, mas se for, estou feliz por não ter acontecido na rodovia.
  • Estávamos voltando de uma viagem de família para a praia, eu devia ter uns 19 anos. Apesar de haver uma rodovia de melhor qualidade como opção, meu pai preferia fazer o caminho que passava pela Serra de Juquiá, uma estrada longa, sinuosa e sem acostamento. Bem no meio dela havia uma ponte estreita, com uma placa alertando que só passava um carro por vez. Naquele dia, meu pai decidiu não reduzir a velocidade para checar se outro carro vinha pelo lado de lá da ponte, mas havia e ele também decidiu não reduzir a velocidade. Fiquei desesperado, esperando um acidente, mas os carros se cruzaram, tirando aquela “fininha” um do outro, sem se encostarem, em uma cena quase cinematográfica. Parece que a ponte não era tão estreita assim, afinal.
  • Uma vez eu estava na estrada com meu marido, já tínhamos errado o caminho umas 15 vezes, e uma viagem que deveria ser de três horas acabou durando um dia todo. A gente já estava cansada (óbvio), e em um desses erros de caminho, entramos em uma cidadezinha. As ruas eram estreitas, a iluminação não era das melhores, um horror. Eis que vejo uma casinha bem distante, no alto de um morro, toda iluminada. Na hora, não falei nada para o meu marido, pois eu tinha visto que ele estava tenso (e irritadíssimo). Do nada, ele vira e fala “nossa, olha aquela casa iluminada ali no alto”. E eu, até hoje não sei por qual motivo, resolvi responder “que casa?” Ele arregalou os olhos e disse “você não está vendo aquela casa?” Nem preciso dizer que a reação dele foi impagável, porque ele realmente achou que estava ficando doido de cansaço! Mas eu não consegui me segurar, comecei a rir e ele ficou aliviado, lógico. Pelo menos a tensão que estava pairando no ar foi-se embora.
  • Em quase todas as viagens para a praia, o meu pai, que é aposentado, vai alguns dias antes dos filhos, que ainda trabalham. Mas ele sempre esquece alguma coisa e dessa vez foi uma furadeira e tinta que ele usaria para reformar alguma coisa lá. Então coloquei no porta-malas e fui ao encontro deles, com o carro velho cheio de primos. No meio do caminho, estávamos cantando e eu estava tão animado que não vi uma lombada e passei sem frear. Meus primos não estavam rindo do meu deslize, mas soltando expressões de susto e tristeza. Foi só quando eu ouvi “meu iPad” que olhei para trás para entender o que estava acontecendo. Com o solavanco do carro, a lata de tinta no porta-malas se abriu e pintou de amarelo tudo e todos que estavam perto. Acontece que o meu carro não tinha aquele tampão que cobre o porta-malas e a lata não estava selada porque já tinha sido usada antes. Parei o carro para limpar o máximo que dava e seguimos viagem, rindo horrores. Meus primos me proibiram de cantar ao dirigir.
  • Meus pais fizeram uma viagem de carro até o Rio de Janeiro há muitos anos, quando não tinham nenhum filho ainda. Na viagem de volta, o sol castigava os dois e aumentava o cansaço. De repente, o meu pai, que estava dirigindo, aponta para a frente muito assustado e grita para a minha mãe: “Bem, olha lá, o King Kong. O King Kong, bem”. Minha mãe ficou sem entender nada e perguntou “o quê?” Mas o meu pai disse que não era nada. Claro que ele percebeu que tinha dormido ao volante e sonhou com o gorilão destruindo a rodovia. Pararam no próximo posto para tomar um café. O sono foi embora, mas a história ainda continua fresca, 40 anos depois.

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