16 Situações divertidas que não aconteceriam sem as crianças

há 1 ano

A ingenuidade e a espontaneidade das crianças muitas vezes levam a situações e a histórias engraçadas. E, muitas vezes, elas acabam dizendo ou fazendo algo que deixa os pais bem constrangidos.

Incrível.club, inspirado na sinceridade de alguns usuários das redes sociais, selecionou histórias que demonstram que os autores das frases mais brilhantes são as crianças.

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Peguei meu filho na creche e o levava para casa, segurando-lhe a mão, quando ele me perguntou: “Mãe, quem é a pessoa mais bonita no seu escritório?” Eu lhe respondi sorrindo: “Eu, claro!” Ele me olhou demoradamente e soltou: “Você é a única pessoa que trabalha lá?” Não fui capaz de dar uma resposta imediata, mas, em casa, meu marido chorou de tanto rir.

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Minha amiga tem 2 filhos em idade pré-escolar e é uma mãe super preocupada com tudo. As crianças comem de forma saudável todos os dias, vão a médicos uma vez por semana, aprendem línguas estrangeiras e frequentam diferentes aulas educativas. A primeira vez que ela os deixou com o marido por 4 dias para uma viagem de negócios, ficou muito preocupada. E foi isso que aconteceu em sua ausência: podiam se levantar, quando quisessem, comer pizza no café da manhã, assistir desenhos animados a qualquer hora, comer macarrão para o jantar, não tinham hora para dormir e, o mais importante, pela primeira vez em suas vidas, não precisavam lavar os pés! É claro que as crianças adoraram ficar com o pai! Quando a mãe voltou, o filho mais velho disse: “Mãe, eu te amo, mas eu me diverti tanto com o papai...”

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Vou falar sobre a veia empreendedora do meu filho. Ele tinha 4 anos, estávamos viajando em um ônibus, quando meu pequeno talento acompanhava de perto o que o motorista fazia. Ele captou uma de suas tarefas: as pessoas lhe davam dinheiro e, em troca, ele dava a passagem. Meu filho disse que compraria as passagens e que, no dia seguinte, iríamos pegar o ônibus para vendê-las. Mostrei minha passagem para meu filho: “Veja que letras pequenas e precisas. Você conseguiria desenhar da mesma maneira?” O silêncio reinou por 5 minutos. Eu acreditava que ele desistiria de tal ideia. Mas que nada! Naquela época, ele estava trabalhando em seu novo plano. Então me disse com toda a sinceridade: “Mãe, por que você não imprime as passagens no seu escritório e eu lhe dou a metade do dinheiro que ganhar?”

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Isso aconteceu há muito tempo, no início dos anos 90, em tempos difíceis. Meu amigo André tinha 6 anos e sua irmã Marta, 4 anos. A mãe deles comprou uma pêra para os dois. A fruta foi dada para André sob a premissa de dividi-la em duas partes iguais. Alguns minutos depois, o choro e a indignação de Marta trovejaram: “Você cortou a maior parte para você!” A situação foi imediatamente esclarecida: André pegou uma régua, mediu a pêra e a dividiu exatamente pela metade. Mas Marta não ficou muito feliz com essa divisão porque acabou ficando com a parte superior da pêra. Para lhe dar uma lição, a mãe trocou as metades, dando a André a parte de cima.

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Nunca esqueci minha enorme surpresa quando me perguntaram, aos 4 anos de idade, qual era o nome da minha mãe. Fiquei apavorado. Minha mãe tem nome? Durante esses 4 anos eu achava que “mamãe” era o seu nome.

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Em um Festival da Primavera na escola da minha filha mais nova, os meninos ganharam uma memória USB no formato de Darth Vader e as meninas receberam um similar, mas com um pônei ou uma coruja com pedrinhas brilhantes. Você acha que as crianças começaram a debater sobre a igualdade ou a lutar contra o sexismo e os estereótipos de gênero de seus superiores? Nada disso! Elas simplesmente trocaram o USB entre si. Quem preferia o Darth Vader ficou com o Darth Vader. E quem preferia o pônei ficou com o pônei. Resolvido.

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Eu tinha cerca de 4 anos. Fui à casa da minha avó, que morava em um condomínio com um quintal cercado e um jardim. Como seu primeiro neto, eu era adorado e ela sempre tentava me alegrar: “O que você gostaria de comer hoje, minha vida?” Decidi que queria comer frango assado e minha avó respondeu: “Bem, fique aqui brincando e eu cumprirei o seu desejo”. Minha avó foi ao quintal, fechando a porta depois de passar. Eu estava cheio de curiosidade: para onde ela tinha ido e por quê? Caminhei pelo outro lado da casa e me aproximei da cerca, para ver entre as madeiras. Vi minha vó segurando a galinha contra um toco de árvore e, profissionalmente, levantando seu machado.

Quando ela deu o golpe, o machado fincou no toco, a cabeça da galinha rolou para o lado oposto e o corpo, ainda em movimento, foi segurado com firmeza por suas mãos. Voltei pelo mesmo caminho, a porta se abriu e eu me joguei em direção à minha avó gritando: “O que você fez?! Por que cortou a cabeça da galinha?” Minha avó, surpresa, respondeu: “Mas... se você mesmo me pediu um frango assado!” E foi assim que descobri que uma galinha, antes de ser assada, devia ser vítima de um assassinato.

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Entrei em um supermercado e vi uma mulher com uma menina pequena na fila. A menina:

— Mãe, mãe, vamos pegar outra barra de chocolate!

— Não, querida, em casa ainda temos mais 2.

— Mamãe, em casa só temos 2. Mas podem acabar a qualquer momento!

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Minha filha de 7 anos me ofereceu recentemente dinheiro para que eu não fosse trabalhar naquele dia. Ela me deu 70 centavos!

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Quando era pequena, passei uma semana encontrando dinheiro na mochila da escola. A questão é que eu não tinha colocado nada ali. Basicamente, eram moedinhas. Na época, me preocupei um pouco, mas hoje sei que minha irmã de 5 anos tirava moedas de seu cofrinho e as colocava na minha mochila. Ela só queria que eu comprasse algo no refeitório da escola para não ficar com fome.

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Meu filho foi convidado a escrever um ensaio sobre o que é o amor. O assunto é complexo e incomum, mas achei interessante saber o que escreveria. Ele chegou em casa irritado e frustrado. Disse que tinha tirado uma nota ruim por causa da redação e me deu seu caderno. Quando abri, pude ver o que tinha escrito. Havia apenas 2 linhas com essas palavras: “Não sei, pois afinal de contas ainda não amei ninguém. E meu pai diz que é isso é uma bobagem!”

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Era um lindo dia de verão. Ao voltar do supermercado, perto da minha casa, encontrei um amigo e parei para falar com ele. Nesse momento, perto de onde estávamos, uma criança se aproxima correndo. Ela parecia ter uns 6 anos, no máximo 7 anos de idade. Apertava, insistindo, o botão do interfone eletrônico da casa dela, esperando por uma resposta. Depois de alguns bipes, uma voz feminina é ouvida:

— Sim

A criança, com força e de forma clara, como se quisesse que o mundo inteiro se enterasse da conversa, perguntou:

— Mãe! “Cornudo” é uma palavra ruim?

Do outro lado, a mãe quase se engasgou:

— Fi.. filho... filho! Essa é uma palavra muito feia! Não repita de novo, ok?

— Tá boooomm!

— João (sua mãe insistiu), você me entendeu corretamente? Nunca mais diga isso!

— Sim mãe. Eu já entendi! Estou saindo, tchau!

A comunicação terminou e a criança correu para o parquinho, onde seus colegas de classe estavam. E de lá era possível ouvir sua voz em uníssono:

— Cornudos! Vamos brincar de esconde-esconde!

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O colega de classe de um amigo meu escreveu um ensaio na escola sobre o tema: “O que você quer ser, quando crescer?” E seu texto era significativamente diferente de muitos, que queriam ser jogadores de futebol e atores. O professor leu o ensaio em voz alta: “Quando eu crescer, quero me tornar um varredor, porque de manhã eles sempre acham carteiras com dinheiro e, de dia, já estão livres e podem gastá-lo”. Feliz ou infelizmente, seu sonho não se realizou e hoje ele trabalha como neurocirurgião.

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Eu tinha cerca de 4 anos quando meu pai se aproximou de mim e disse: “Vá e diga uma coisa boa para sua mãe”. Eu me aproximei dela e disse: “Mãe, seus olhos são tão lindos!” Minha mãe começou se emocionar, mas continuei: “Como os de um hipopótamo!”

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Minha primeira professora na primeira aula nos fez a seguinte pergunta: “O que você quer ser quando crescer?” Era o ano de 1986 e, portanto, todas as crianças queriam ser policiais, pilotos ou bombeiros, enquanto as meninas, professoras e médicas. E eu queria ser uma leiteira. Sério, uma leiteira em uma fazenda. Todos riram de mim, é claro, mas os professores não me desencorajaram, alegando que todas as profissões eram importantes. Acontece que eu, no dia anterior, tinha visto a foto de uma leiteira no jornal, com a informação de que recebera uma medalha por seu extraordinário trabalho. Basicamente eu também queria uma medalha e aparecer no jornal. Se um carteiro tivesse aparecido naquele jornal com uma medalha, eu também teria desejado ser um. Aos 7 anos de idade eu já queria ser famosa e ganhar uma medalha.

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Não sou um cara com nojo das coisas. Às vezes, deixo cair algum alimento no chão e o pego, sopro e como. Quando tive meus filhos, comecei a me controlar, mas ainda me lembro de um incidente. Nós estávamos na cozinha, minha filha deixou cair um pedaço de torta no chão e, quando minha esposa quis pegá-lo, minha filha gritou: “Mãe, não toque, é do papai!”

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Estava indo trabalhar de ônibus e ouvi esse diálogo entre uma garotinha e sua mãe:
— Mãe, quanto tempo falta para chegar?
— Muito.
— Duas paradas?
— Não, não posso nem contar quantas paradas faltam.
— Um quilo?
— Bem, sim, cerca de um quilo.

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É claro que cada um de nós guarda em sua memória alguma situação divertida da infância. Ficaremos felizes em ler suas histórias nostálgicas nos comentários!

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