15+ Provas de que o mundo está cheio de pessoas altruístas mesmo que nem sempre elas apareçam nos noticiários

Gente
há 3 anos

“A riqueza não se mede pelos bens que se possui, mas sim pelo bem que se faz!”, disse Miguel de Cervantes, e nós assinamos embaixo. Não é necessário ser um grande filantropo ou fazer trabalho voluntário 24 horas por dia. Muitas vezes, basta ajudar da forma que é possível e oferecer um ombro amigo no momento em que o outro mais precisa, seja alguém próximo ou desconhecido.

Nós, do Incrível.club, esperamos que nossa seleção de hoje seja uma inspiração para você não perder a esperança de que boas ações estão por toda parte. Acompanhe!

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Isto aconteceu há quase 30 anos. Eu e minha amiga tínhamos uns 13 anos e passeávamos pelo parque. À nossa frente, vimos uma menina muito bonita de minissaia e uma meia-calça preta (era moda na época). O problema? Estava rasgada na parte de trás. Primeiro, caímos na gargalhada. Depois, sentimos pena da garota e resolvemos ajudá-la. Corremos atrás dela para avisá-la do rasgo. Ela ficou vermelha e disse que ia para um encontro, mas não poderia aparecer daquele jeito. Pediu nossa ajuda. A acompanhamos até a loja mais próxima para tentar encontrar uma meia-calça nova. Como disse, era moda na época e, por isso, era difícil de encontrar, ainda mais na cor preta. Bom, ela entrou na loja e ficamos esperando do lado de fora. Por muito tempo. Enfim, a garota voltou e disse que havia levado o último par. O olhar de felicidade e gratidão nos olhos dela fez o nosso dia. Ela ainda nos ofereceu um chocolate pela ajuda, mas recusamos e fomos embora — com um sorriso no rosto e muito orgulho no coração. © Евгения Витушко / Facebook

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Ia para casa no último ônibus. Senti muita vontade de ir ao banheiro e precisei pedir ao motorista para parar. Por sorte, havia muitos arbustos por perto. Fiz minhas necessidades e, quando voltei, lá estava o ônibus. O motorista me esperou, e os passageiros não falaram nada. Ele disse: “Entre, já está tarde e falta muito caminho para percorrer”. Quando cheguei à minha parada, ele acrescentou: “Tenho duas meninas em casa, sei como é”. © Вікторія Бучко / Facebook

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Dou aulas. Fico o dia inteiro em pé, ensinando. Os intervalos são muito curtos entre as turmas e, muitas vezes, não tenho tempo nem para tomar um café porque há sempre alguma pergunta ou pedidos dos estudantes. O ponto positivo disso tudo é que meus “aluninhos” sempre me oferecem frutas, pães e coisas do tipo. É tão prazeroso ser tratada com carinho. Espero que eles se sintam assim também. © Александра Лапенкова / Facebook

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Há muitos anos, resolvi ir dirigindo da Alemanha para Bruxelas, à noite. Ainda não existia GPS e, o mapa não dizia quais ruas eram uma ou duas mãos. Eu tinha apenas 20 anos na época, mas aparentava ter uns 15. O plano era ir de carro até a estação e esperar até umas 6h da manhã. Bom, me perdi, e policiais tiveram de me resgatar, pois me encontraram perto dos trilhos ferroviários dentro do carro. Podiam ter me dado uma multa, mas apenas me levaram até a estação. Estacionei o meu veículo e fui esperar no salão principal. Sem sucesso, pois estava fechado. Fiquei, então, aguardando do lado de fora e notei que havia algumas pessoas estranhas vagando perto de mim. O medo se instalou na hora, mas, por sorte, os seguranças do local se aproximaram e viram que eu era apenas uma alemã meio perdida e, por isso, resolveram me ajudar: me levaram para a delegacia e me ofereceram café e biscoito. De manhã, me dei conta de que havia mais de um estacionamento e não lembrava em qual deles havia parado. Um pesadelo. Novamente, os policiais me salvaram e me levaram em uma viatura até eu encontrar meu carro. Apesar de ter sido uma noite bastante difícil, tenho ótimas lembranças de como diversas pessoas foram solícitas para me ajudar. © Elena Gilman / Facebook

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Houve uma época em que os motoristas de ônibus da nossa cidade resolveram fazer uma greve. Lembro que precisava pegar um trem, mas acabei me atrasando para sair e não havia ônibus nas ruas. Estava parada no ponto — sem saber o que fazer — quando, de repente, um carro parou e o rapaz se ofereceu para me levar à estação sem cobrar nada. Pessoas assim fazem do mundo um lugar melhor. © Таня Руппель / Facebook

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Era verão e havia três meninos no mercado: dois pareciam estar no 3º ano da escola, e o outro, no jardim de infância. Contavam moedas ao lado da geladeira de sorvetes. Não tinham dinheiro suficiente, mesmo escolhendo a opção mais barata. Não aguentei e complementei o que faltava para eles. Nossa, foi uma sensação tão boa ver o sorriso no rosto daqueles garotos. © Таня Артюховская / Facebook

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Estava grávida. Às 2h da madrugada, fiquei com um desejo terrível por macarrão com ketchup e maionese. Tínhamos a massa, mas não os molhos. Meu marido saiu para comprá-los, mas estava tudo fechado. Por fim, conseguiu encontrá-los em um café 24 horas e os trouxe em copos de plástico. Fiquei feliz e tranquila. O mesmo aconteceu com sorvete e cerejas: ele nunca reclamou e sempre se dispôs a fazer o que fosse preciso para me deixar com um sorriso no rosto. © Екатерина Улу / Facebook

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Alguns anos atrás, viajava com meu marido pela Hungria, e nos perdemos: viramos em uma rua errada, saímos do lado contrário, recebemos informação incorreta. Por fim, paramos em um ponto de ônibus a 15 km de Budapeste e não sabíamos mais o que fazer. Foi então que parou um carro à nossa frente: uma mulher jovem com seu filho abaixou a janela e perguntou se precisávamos de ajuda. A felicidade não tinha tamanho: agradecemos imensamente. Ela nos levou até o centro da cidade — mesmo sendo fora do seu caminho — e não cobrou nada. Desde então, passei a ajudar pessoas que precisam de carona na minha cidade. Estou devolvendo a bondade para o Universo. © Smolyanka / AdMe

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Uma conhecida russa não conseguia, de jeito nenhum, encontrar um parceiro. Se vestia sempre muito bem, usava os melhores perfumes, fazia procedimentos estéticos. Mas a sorte não parecia estar do lado dela. A garota, então, desistiu de esperar e embarcou em uma nova aventura: fazer trabalho voluntário na África (não lembro exatamente em qual país). Certo dia ela estava levando materiais escolares para uma outra cidade quando o carro pifou. Era noite e ela ficou desesperada, quase chorando. Um homem, então, apareceu e perguntou, em inglês, o que havia acontecido. Depois de explicar, ela deixou cair, acidentalmente, a chave inglesa no pé dele, e ele soltou uma expressão em russo. Foi assim que descobriram que ambos eram russos e, ainda, da mesma cidade! Estão casados até hoje. © Lubov Suhowa / AdMe

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Há muito tempo (tinha cerca de 8-9 anos), eu e meu pai trabalhávamos na frente de casa quando avistamos uma menina de uns cinco anos chorando na rua. Meu pai me disse: “Vá lá perguntar o que aconteceu e saber onde estão os pais dela”. Aparentemente, os pais estavam no trabalho e a menina tinha ficado aos cuidados da avó. Não sabemos ao certo, mas alguma coisa aconteceu e a garota saiu chorando de casa e se perdeu: não sabia o endereço, nem os nomes dos pais. Meu pai: “Leve-a para nossa casa e dê algo para ela comer. À noite, iremos à delegacia para tentar encontrar a família dela”. Cheguei em casa e a apresentei para todos os meus irmãos e familiares. Brincamos o dia todo e, depois, acabei dormindo. Após o trabalho, meu pai a levou para a delegacia e conseguiram achar os pais, que não moravam longe. Quando a garota foi embora, abraçou todos os meus irmãos e disse: “Queria ter irmãos como vocês”. Muitos anos depois, descobri que ela havia ganhado sete novos irmãos. Nunca mais nos vimos, mas lembro de ter perguntado à minha mãe o que ela teria feito se não tivéssemos encontrado a família da menina. Ela respondeu que a teria criado como se fosse a própria filha. © Нил Кэффри / AdMe

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Chovia muito e eu não tinha levado o guarda-chuva, por isso estava encharcada, mas segui o meu caminho. De repente, parou um carro ao meu lado: um homem abriu a porta, me envolveu em um cobertor e me jogou dentro do veículo, que começou a andar imediatamente. Não diria que fiquei assustada, estava simplesmente em choque. O homem disse: “Calma, calma. Só me diga para onde te levar. Você está toda molhada e não havia tempo para conversar na rua”. Chamo esse evento de “resgate forçado”. Ele disse que resolveu me ajudar somente porque parecia que eu precisava de ajuda. © Хищный ЗаИц / AdMe

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Eu e minha irmã decidimos visitar um monastério. Era inverno e a estrada estava cheia de lama e gelo. O pneu traseiro entrou num buraco e o carro rodou. Fomos parar do outro lado da rua em cima de uma montanha de neve. Por sorte, ninguém ficou ferido. Estávamos com muito medo e, por isso, não conseguíamos sair do lugar. Dois rapazes se aproximaram do veículo e perguntaram: “Vocês têm alguma alavanca?”. Eu e minha irmã começamos a rir descontroladamente, acho que por causa do choque. Eles ficaram confusos. Por fim, encontramos uma alavanca e os garotos nos ajudaram a sair dali. Disseram que poderiam chamar uma ambulância se necessário, mas já havíamos nos acalmado e fomos embora. Muito obrigada, rapazes! © Марина Серова / AdMe

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Estava caminhando quando, de repente, torci o pé com muita força e quase desmaiei de tanta dor. Tentei me agarrar no poste mais próximo para não cair e sentei no chão. Não conseguiria chegar ao ponto de ônibus, então resolvi chamar um táxi. Liguei e, claro, pediram o endereço completo, mas eu via apenas o nome da rua. A operadora perguntou: “Mas você não consegue ver quais lojas há em volta?” Quase chorando, respondi: “Moça, eu não consigo andar, mas há um mercado aqui do lado”, e disse o nome do mercado. Ela confirmou e pediu para esperar. Pouco tempo depois, o táxi chegou e uma mulher saiu do carro para me ajudar. Entramos no veículo, e ela logo me ofereceu uma garrafa de água: “A operadora disse que a senhora não estava bem, então imaginei que isto fosse ajudar. Se precisar podemos ir direto para o hospital”. A mulher me levou ao hospital e, depois, para casa. © Екатерина / AdMe

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Moramos em Israel. Fui a um bazar com minha mãe, que é cadeirante. Ela ficou parada enquanto me afastei para comprar frutas em uma das vendinhas. Vi de longe que um rapaz se aproximou para falar com a minha mãe. Ele tinha uma aparência diferenciada: dreads na cabeça; jeans rasgados e caídos até quase o joelho. Terminei de comprar e, quando voltei, notei que ele perguntava algo para minha mãe em hebraico — coisas como “o que faz aqui”, “por que está sozinha”, se sabia o próprio endereço e querendo saber se precisava de ajuda para chegar em casa. Minha mãe não fala a língua, mas eu o agradeci e disse que estava tudo bem. Disse também para ele parabenizar os pais por terem criado um filho tão bondoso e altruísta. © Елена Акодус / Facebook

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O vizinho pediu para eu lhe emprestar minha caminhonete, e respondi: “Não posso, preciso trocar os pneus”. No dia seguinte, ele ligou e disse que pretendia trocar os pneus do próprio SUV e, por isso, poderia me dar os velhos. Precisaríamos apenas ir ao mecânico. Aceitei. Deixei o carro na oficina e, quando voltei, os funcionários estavam colocando pneus novos para mim. Perguntei: “Ué, mas cadê os velhos?” Responderam: “O rapaz disse para colocar novos”. Meu vizinho fez isso de propósito só para eu não poder recusar o agrado, pois foi ele quem pagou. © jorcam / Reddit

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Uma vez foi preciso voltar para casa de trem na hora do pico. Havia tanta gente que não consegui nem entrar no vagão. Fiquei muito assustada na verdade. Nesse momento, vi o maquinista sair da cabine e resolvi perguntar se poderia ir ao lado dele. Pasme, ele aceitou. Fui sentada a viagem inteira e sem passar perrengue. Obrigada, rapaz! © “Подслушано” / Ideer

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Muitas pessoas fazem verdadeiros atos de caridade e n aparecem em lugar nenhum. Quem é caridoso n precisa de holofote

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