15+ Pessoas que perceberam que a vida é curta demais para perder tempo fazendo aquilo que não amam

Histórias
há 3 anos

Quantas pessoas pensam em mudar de profissão, mas continuam trabalhando dia após dia com algo em que não têm interesse? E por quê? Bom, primeiro os medos são muitos: começar tudo do zero, cometer erros, pressão social. Esses são apenas alguns fatores que podem paralisar até mesmo aqueles que teriam todas as chances de se tornarem bem-sucedidos na área desejada. Há, no entanto, alguns corajosos, que, apesar das adversidades, encontram forças para largar um trabalho que não amam e ir em busca da felicidade.

Nós, do Incrível.club, admiramos pessoas que não têm medo de mudança e se arriscam a tentar uma nova profissão. Por isso, decidimos mostrar a você algumas histórias inspiradoras que provam o mesmo ponto: quando se quer, tudo é possível!

  • Meu padrasto fazia chapéus nos anos 90 e chegou a trabalhar como taxista. Mais tarde, encontrou algumas tintas em casa e começou a fazer pinturas modernistas. Ainda acha que é tarde demais para fazer o que ama? © mementomorrigan / Twitter
  • Minha mãe trabalhava como programadora em uma agência governamental, mas depois teve o salário reduzido e, por isso, decidiu começar a trabalhar com vendas junto com meu pai. Durante quase 20 anos, eles mantiveram uma loja de produtos químicos. Quando fecharam a loja, contudo, minha mãe seguiu em frente e se tornou massagista aos 60 anos. Descobri, depois, que ela sempre gostou muito de anatomia. Além disso, sente-se realizada quando vê que as pessoas ficam mais felizes por conta do trabalho dela. Em quatro anos, ela conseguiu criar uma clientela fiel. E hoje está com a agenda lotada. Que orgulho! © OlgaBeshley / Twitter

“Servi no exército por 15 anos, mas hoje sou manicure”

Minha ex-namorada dava aula de manicure. Uma vez fiquei interessado e pensei: por que não tentar apender algo novo? Foi assim que tudo começou. Ganhei meu certificado de conclusão e agora trabalho como manicure em um salão. E, olha, gosto bastante.
  • Nasci e cresci em uma pequena vila. Estudei um pouco e logo comecei a trabalhar como caixa de supermercado. Pode parecer engraçado, mas o que realmente me fez querer mudar de vida foi a reforma previdenciária. Percebi que precisaria trabalhar por muito tempo antes de me aposentar, então por que não trabalhar com algo de que sempre gostei, a programação? Pesquisei informações na Internet, fiz exercícios on-line, li livros e assisti a diversos vídeos educativos. Dediquei todo o meu tempo livre a isso, conciliando ainda um trabalho e uma filha pequena.
    Quando comecei a procurar empregos na área, era rejeição atrás de rejeição. Quem iria querer contratar uma mulher de 30 anos com zero experiência em programação? Me senti derrotada. Mais tarde, porém, notei que meu currículo não me favorecia nem um pouco e resolvi mudar tudo. A partir daí, as empresas começaram a me convidar para entrevistas. Hoje, trabalho como programadora há três meses e sou muito feliz com o que faço. O mais importante é levantar de manhã e pensar que estou indo trabalhar com aquilo que realmente amo. Felicidade define! © Poxynik / Pikabu

Hoje é a minha formatura e também a da minha mãe

  • Trabalhava em um depósito e, ao mesmo tempo, com vendas no atacado. Me dedicava a isso sete dias por semana, até mesmo nos feriados. O salário era baixo e a responsabilidade, altíssima. Certa vez um amigo me ofereceu trabalhar como massagista (nessa época eu já sabia fazer massagem clássica, pois havia feito um curso), e decidi jogar a sorte no ar. Hoje trabalho como massagista de reabilitação para pessoas com traumas cerebrais. A alegria de ver partes do corpo que há muito tempo não se movimentavam, como pernas ou braços, voltarem a ter movimento por conta do seu trabalho não pode ser expressada em palavras! © GAARA90 / Pikabu
  • Trabalhei 40 anos como contador. Com o passar do tempo, notei que as crianças estavam crescendo, a vida passava, e eu estava totalmente dependente do meu trabalho. Pensava só em números, relatórios e besteiras do tipo. Durante uns cinco anos, não conseguia relaxar a mente. Decidi, então, largar tudo e comprei equipamentos para reformar meu apartamento. Hoje, trabalho com obras. O dinheiro é o mesmo, mas tenho muito mais tempo livre. © Подслушано / VK
  • Na foto abaixo, Sergey Gylev, de 40 anos. Durante nove anos, ele trabalhou em um site esportivo gerenciando redes sociais e em uma plataforma direcionada a blogueiros. Na mesma época, começou a estudar Artes Cênicas. Primeiro, apareceu em alguns episódios esporádicos aqui e ali, mas no verão deste ano, conseguiu o papel do vilão (um dos mais importantes) em um dos seriados mais comentados na Rússia, Chiki. © yurydud / Instagram
  • Minha tia se formou em Geologia e sempre trabalhou com Engenharia Geológica. Após completar 40 anos, contudo, decidiu mudar: aprendeu espanhol e foi trabalhar por seis meses no México. Hoje está terminando o mestrado em Letras para dar aulas de russo (sua língua materna) para estrangeiros. © blackthorn_g / Twitter
  • Meu amigo se formou em Economia em 2003. Trabalhou num banco e cresceu profissionalmente na carreira até se dar conta de que sua vocação era mesmo a Medicina. Fez o vestibular, entrou em uma universidade pública e estudou por sete anos. Hoje ele trabalha como cirurgião com habilidades em robótica (faz implantes de titânio em articulações gastas), dando assim a chance para muitas pessoas de terem uma vida plena. © Dobriak81 / Pikabu

“Minha mãe terminou o doutorado na área de Ciências Sociais. O objetivo dela era se formar até os 60 anos, mas o alcançou um ano antes do planejado”

  • Nunca almejei ter uma festa de casamento grandiosa, mas foi exatamente isso que mudou a minha vida. Antes de me casar, trabalhei por oito anos na área de finanças e, sim, odiava o meu emprego. Mais tarde, conheci meu marido, e ele pediu a minha mão em casamento. Fiz a organização do evento praticamente sozinha. Gostei tanto do processo que resolvi estudar mais a fundo e, então, comecei a trabalhar numa agência como organizadora de casamentos! Estou imensamente feliz por não ter tido medo de mudar. Vou ao trabalho como se fosse um dia de folga! © Подслушано / VK
  • Aos 33 anos, saí do meu país e perdi a chance de trabalhar na minha área de formação, por isso comecei a desenhar. Antes era apenas um hobby, que eu havia aprendido sozinho. Em quatro anos, comecei a trabalhar com pintura e hoje ganho a vida vendendo minhas obras. © ThistleArts / Twitter

“Antes de adotar sua atual profissão, meu cabeleireiro, Renato, trabalhou como economista por 14 anos. Hoje, os clientes precisam marcar horário com ele com um mês de antecedência”

  • Aos 31 anos, larguei as vendas e passei a trabalhar com Design. Fiz cursos profissionalizantes e um estágio numa empresa, onde mais tarde fui contratado. Já sou feliz há dois anos. © antonstvo / Twitter

“O que começou como um hobby (consertar computadores na minha garagem e vendê-los) se transformou em um negócio de sucesso. Hoje, vendo pelo menos cinco computadores por semana”

  • Trabalhei com vendas por muito tempo: vendia desde CDs e celulares até motores hidráulicos. Na última empresa onde trabalhei, comecei a ter problemas de saúde: ansiedade, depressão, dormia mal e sentia meu corpo exausto. Sentia nojo do trabalho. Só a ideia de ficar sentado naquele escritório me colocava em um abismo de tristeza. Me demiti. Depois de passar 15 dias em casa, encontrei uma vaga de aprendiz de ferreiro em uma fábrica. E, com isso, minha vida mudou. Sim, o trabalho é pesado e perigoso, mas graças a ele passei a ter paz de espírito e autoconfiança. Aprendi a arte do controle numérico computadorizado e, hoje, vejo que tenho prazer de levantar para ir ao trabalho, mesmo sendo difícil. Passei também a dormir melhor e meu corpo sentiu a diferença: minhas mãos não tremem mais e minha gordura foi substituída por músculos. Sinto, na maioria do tempo, um enorme bem-estar. O mais importante, no entanto, é que comecei a ter perspectiva de vida. Tive, sim, medo de mudar meu ramo de atuação, mas nunca me arrependi da minha decisão. Sorte a todos! © Abadonna88 / Pikabu

Entre os seus amigos, há alguém que não teve medo de mudar de profissão mesmo mais tarde na vida? Ou talvez você mesmo tenha tido essa experiência? Compartilhe nos comentários!

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