13 Histórias de pessoas muito engenhosas

Histórias
há 1 ano

No Incrível.club estamos maravilhados com a criatividade de algumas pessoas. Esse tipo de gente não se sente perdida em nenhuma situação.

Para provar isso, compilamos uma série de histórias de usuários de algumas redes sociais que demonstram as virtudes do ser humano. Confira!

  • Durante minha época universitária no curso de medicina, tinha um professor que dava a odiosa ginástica e adorava subornos. A prova chegou e eu não passei. No dia seguinte, fui ver o professor com um pacote cheio de todo tipo de coisas. Ele estava sentado. Eu me aproximei e coloquei o pacote na mesa dele. Então, ele pegou o livro de registro de alunos e deu a nota, nós nos despedimos e eu, no piloto automático, peguei o pacote e saí. Mas percebi logo que saí dali. Isso tinha a ver com o período de provas, a falta de sono, essas coisas. Bom, tive de voltar, me desculpar e deixar o pacote em seu lugar. Eu ainda continuo dando risada e sentindo vergonha toda vez que lembro de seu olhar de espanto.
  • Isso aconteceu em um café localizado em um parque. Um pai com sua filhinha comprou várias coisas deliciosas. A garota correu para pegar uma mesa livre (não havia tantas pessoas, mas quase todas as mesas estavam ocupadas), encontrou uma vazia e se sentou. Mas, enquanto seu pai se aproximava, uma mulher se sentou em outra cadeira da mesma mesa, colocou suas coisas nas duas cadeiras restantes e descansou os braços no respaldo. Não prestou atenção aos fracos protestos da menina, como se dissesse: “Eu não ligo, estou aqui e não sei de nada, vá para o inferno”. A garota estava quase chorando. Seu pai se aproximou e, sem fazer nenhum escândalo, virou a cadeira de sua filha dando as costas para a da mulher, pediu uma cadeira vazia para a mesa ao lado e colocou a mesa entre ele e a menina, deixando a mulher sentada com as suas três cadeiras no meio da grama.
  • Meu pai tem uma cicatriz em forma de coração na testa. Tudo aconteceu em um trem: meu pai estava com seus amigos, comia uma maçã e ria, quando minha mãe passou pelo corredor em direção ao banheiro. Ao vê-la, engasgou com um grande pedaço da fruta, mas nenhum de seus amigos fez nada para ajudá-lo. Então minha mãe voltou do banheiro e viu que ele já estava ficando azul. Ela deitou meu pai e começou a executar a Manobra de Heimlich — usada para desafogar. Mas, como não calculou a força usada, meu pai, como reflexo, deu um pulo e bateu a cabeça na mesa do compartimento, cortando a testa. Mamãe apertou a ferida até que o sangramento cessasse. Foi assim que eles se conheceram.
  • Moro com minha mãe em um estúdio. Ela é muito rigorosa e realmente não entende nada do humor juvenil. A propósito, tenho 29 anos de idade. Durante todo esse tempo, aprendi a assistir a vídeos engraçados sem som e a ler publicações engraçadas e rir em absoluto silêncio, fazendo cara de paisagem.
  • Tenho uma memória muito boa, consigo me lembrar de um texto quase palavra por palavra. Sou professor de História e os alunos que copiam trabalhos me odeiam: não só vejo que o texto foi copiado da Internet, mas também consigo dizer com frequência de qual site. Recentemente, um deles voltou a me entregar um trabalho copiado. Li e percebi que, embora já tivesse visto o conteúdo antes, não conseguia lembrar do texto. Acontece que o aluno baixou o trabalho e o reescreveu completamente, literalmente substituindo cada palavra por um sinônimo. Eu lhe dei um 8 pela engenhosidade e pelo esforço.
  • Sou uma mulher bonita e nunca senti falta de atenção masculina. Um dia, em um restaurante, um verdadeiro Adonis, loiro de olhos azuis e dançarino, me convidou para dançar. Ele se aproximou da minha mesa, ajoelhou-se, inclinou a cabeça e estendeu a mão. Um completo cavalheiro! Foi a melhor dança da minha vida! Depois da dança, a mãe dele se aproximou e agradeceu “a dama”, isto é: a mim pela dança, pegou-o pela mão e o levou... O que importa o fato de Adonis não ter mais do que sete anos de idade?
  • Certa vez, quando criança, acompanhei minha mãe que ia comprar novas cadeiras para a cozinha. Nós escolhemos algumas e as compramos. Como meu pai estava no trabalho e não podia nos levar, tivemos de voltar para casa sozinhas. Ao longo do caminho, também tivemos de comprar algo para comer. Quando chegamos à loja de alimentos, minha mãe me deixou com as cadeiras na rua. Enquanto eu estava esperando, uma idosa se aproximou de mim e perguntou se eu estava vendendo as cadeiras. E timidamente eu disse que sim. Em suma, ela pagou pelas cadeiras um valor muito maior do que elas realmente valiam. Minha mãe me deu uma bronca, é claro, e tivemos de comprar as cadeiras novamente, mas ganhei dinheiro. Muitos anos já se passaram, mas ainda nos lembramos desse incidente e rimos.
  • Quando estava na universidade, viajava para casa de trem, sem pagar passagem. Em uma das minhas viagens, os encarregados de controlar a plataforma, que estavam de olho em mim, decidiram me castigar: simplesmente não me deixaram chegar perto do trem. Todas as minhas tentativas de escapar foram inúteis. As portas do comboio se fecharam e meu inconsciente começou a desenhar o tormento que teria de passar naquela estação. Os controladores, com satisfação do dever cumprido, afastaram-se, mas depois ouvi o maquinista gritar: “Corra!”. E as portas dos vagões se abriram e, entre uma enxurrada de insultos dos caras, entrei no trem.
  • Um amigo meu estava de bom humor e decidiu fazer uma brincadeira com o agente de trânsito, que o parara por trafegar em alta velocidade. A situação era padrão: o agente parou meu amigo, pediu os documentos e perguntou por que ele cometera essa infração. Meu amigo (que, aparentemente, tinha ouvido muitas piadas) abriu bem os olhos e disse que estava a menos de 60 km/h. O agente ficou roxo, mas, como não havia nenhuma prova e não tinha nada que o agente pudesse fazer, deixou meu amigo ir embora, que, satisfeito com sua inteligência, caminhou em direção ao seu carro. No entanto, de repente, percebeu que seus documentos ainda estavam com o agente. Ele voltou para pegá-los, mas agora quem abriu os olhos foi o agente que lhe disse: “Você não me deu nenhum documento!”. No fim, meu amigo teve de pagar a multa.
  • Por muito tempo, alguém ligava para o nosso telefone fixo e, quando atendíamos, apenas ouvíamos o som de uma televisão e a respiração de alguém. Era assustador, mas já estávamos cansados disso. Por isso numa manhã, quando peguei o telefone e percebi que era “ele” de novo, coloquei a gravação de uma buzina. Só ouvi um insulto e algo caindo. Passou o dia e ninguém mais ligou. Yupi! Uma buzina é a melhor garantia de tranquilidade!
  • No ano passado, fiquei doente e tive de fazer uma prova pelo Skype. Sim, sim, foi isso que os professores de nossa universidade fizeram. Eles me disseram para manter minhas mãos na frente da câmera, para mostrar que eu não estava procurando respostas em lugar algum. Respondi a primeira pergunta, mas não sabia a resposta da segunda, e não consegui pensar em nada melhor do que mexer os lábios, como se houvesse uma falha sonora. Levei isso tão a sério que não percebi que meu celular tinha começado a tocar, mas mesmo assim, continuei mexendo meus lábios e mantendo silêncio. Eles acabaram me dando um 6 pela ousadia!
  • Há um colega chato e folgado em nosso escritório que, com a desculpa de não querer entrar na fila, sempre pede favores para todo mundo: um café, carregar o saldo do celular e até bilhete de metrô. E nunca devolve o dinheiro porque acha que “são bobagens que não custam nada”. Hoje, mais uma vez, pediu a um de nossos colegas, “já que ia lá, que lhe trouxesse um café”. Então, o colega pegou uma nota de 10 dólares do bolso, colocou-a na mesa do espertinho e lhe perguntou: “Será que isso é suficiente para eu comprar uma semana de paz?”, e saiu.
  • Um dia cortaram a luz da minha casa. Estava com minha sogra e acendemos algumas velas. Fui ao meu vizinho, para descobrir o que havia acontecido e minha sogra decidiu ir dormir. Após cerca de 10 minutos, ouvi um grito vindo do meu apartamento, corri e vi a seguinte cena: minha esposa, chorando ao lado de sua mãe, que estava deitada em uma poltrona no meio da sala cheia de velas acesas e, como se isso não bastasse, com os braços cruzados sobre o peito. Minha esposa olhou para mim e disse: “Quando isso aconteceu?” Então minha sogra, meio adormecida, respondeu: “Por que você está chorando? Faz cerca de 15 minutos”. E voltou a dormir.

De qual dos relatos você mais gostou? Você tem uma história interessante para compartilhar nos comentários?

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados