10 Atletas que, apesar das dificuldades, foram muito além do que pensavam a respeito deles

Famosos
há 1 ano

Os atletas olímpicos são pessoas realmente dedicadas. Todos eles são prova de que a força vem de dentro, além de que, com empenho, é possível vencer os obstáculos ou as dores. Mesmo que o esporte não seja exatamente “a sua praia”, há algumas histórias por trás destas pessoas e de seus feitos esportivos que são, além de surpreendentes, inspiradoras. E, sem dúvida alguma, vale a pena conhecer.

De jovens prodígios a campeões experientes, nós, do Incrível.club, escolhemos contar 10 histórias de atletas que, apesar das dificuldades pelas quais já passaram, apresentaram performances inesquecíveis.

1. Rebeca Andrade

A ginasta brasileira Rebeca Andrade chegou ao maior momento de sua carreira nos Jogos Olímpicos de 2020, tornando-se a primeira ginasta do país a conquistar duas medalhas na mesma edição.

No entanto, a jornada até ao pódio não foi fácil. A atleta superou quase o ’impossível’ para conseguir chegar às Olimpíadas. Ela sofreu repetidamente diversas lesões e, em certo momento, pensou mesmo em desistir da ginástica. Olha só o que ela conquistou por não ter abandonado os seus sonhos! ?

2. Bruno Fratus

Assim como Rebeca Andrade, Bruno Fratus também conquistou uma medalha nas competições dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Porém não é só isso que eles têm em comum. O nadador brasileiro também conta com uma trajetória de luta e superação.

Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o atleta estava com muita expectativa de conquistar uma medalha. Mas não aconteceu como o esperado, e isso lhe causou problemas como a ansiedade, o que dificultou a retomada do ritmo para o novo ciclo olímpico. Em 2021, Bruno levou bronze para casa. Aêêê ?

3. Ítalo Ferreira

Outra história de superação que vale ouro é a do surfista Ítalo Ferreira. O primeiro campeão olímpico do surfe na história teve uma infância de limitações financeiras. Ele começou a surfar em uma tampa de isopor que seu pai usava para preservar sua pesca. Mas graças ao seu foco, dedicação e profissionalismo, Ítalo conseguiu alcançar um dos pontos máximos da carreira nas Olimpíadas de Tóquio 2021.

4. Thiago Braz

Após surpreender o mundo nos Jogos do Rio, quando conquistou a medalha de ouro e quebrou o recorde olímpico no salto com vara masculino, Thiago revelou que sua vida virou um “rebuliço”.

Já em Tóquio, Thiago Braz se destacou, mais uma vez, com uma medalha de bronze, conseguindo manter o recorde olímpico registrado em 2016. Em uma entrevista coletiva, o atleta disse: “Para mim, esse bronze tem gosto de ouro. Todos os que estão comigo e acompanharam as minhas dificuldades estão sentindo o mesmo gostinho que estou sentindo. Medalha de bronze, mas é ouro também”.

5. Kelvin Hoefler

O paulista ganhou uma medalha de prata no skate, na modalidade street. Mas um fato curioso é que Kelvin trocou o surfe pelo skate devido a um trauma. Ele começou o skate com uma pista improvisada em casa, com uma mini rampa com alguns obstáculos que ia da cozinha até a garagem.

“Eu vim de uma cidade muito pequena, que não tinha a prática do esporte. Meu pai me levando para as pistas nos finais de semana, policial... era bem difícil conciliar tudo isso, sabe? Então foi uma garra, sabe?”, disse em uma entrevista.

6. Ana Marcela Cunha

A maratonista aquática Ana Marcela alcançou um antigo sonho em sua carreira nos Jogos de Tóquio: a conquista do ouro. Para chegar ao pódio, no entanto, a brasileira passou por vários tipos de obstáculos: superou traumas em Londres-2012 e Rio-2016, enfrentou uma cirurgia complicada e trocou de técnico.

“Cada um coloca um nome, mas chamam de ‘frustração’, porque não foi um pódio, não saiu uma medalha para a Ana Marcela. Chegar aqui (em Tóquio) com maturidade, uma consciência, uma ambição muito maior e muito diferente. Querendo ou não, eu já tenho 29 (anos), vamos criando isso. Mais experiência me trouxe a essa medalha (de ouro). Fazendo uma recapitulação rápida, seria isso. É uma pessoa muito mais madura e consciente do que precisava fazer”, contou em uma entrevista.

7. Sifan Hassan

A holandesa tem uma história de vida marcada por dificuldades. Nascida em Adama, na Etiópia, ela teve que deixar o seu país aos 15 anos e chegou como refugiada à Holanda, onde foi temporariamente alojada em um asilo para menores. Até que suas habilidades atléticas a colocaram sob a tutela do treinador Honore Hoedt em 2012.

Em 2021, Sifan tornou-se uma das grandes protagonistas dos Jogos de Tóquio, por ser a primeira corredora a subir ao pódio nas provas de 1.500m, 5.000m e 10.000m em uma mesma edição olímpica.

8. Gianmarco Tamberi

Em 2016, Gianmarco Tamberi ficou impedido de competir nas Olimpíadas do Rio, mas após uma difícil reabilitação, o italiano voltou a competir novamente, mas sem confiança nos saltos. Após erros em todas as tentativas em um campeonato em Paris, Gianmarco se trancou em um quarto de hotel e não queria falar com ninguém.

Foi aí que Mutaz Barshim, companheiro de profissão, entrou na vida do italiano e, após uma longa conversa entre os dois, Tamberi restabeleceu a segurança e esperança que lhe faltava no esporte. Nos Jogos de Tóquio os dois amigos dividiram a medalha de ouro no salto em altura masculino.

9. Jorge Fonseca

O português conquistou a medalha de bronze no Judô. Contudo, sua história de vida vale ouro. Jorge Fonseca lutou contra uma doença e a superou. Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, ele estava de volta ao tatame, porém foi eliminado da competição logo na primeira ronda.

Depois de muita dedicação, ele conseguiu sua primeira medalha olímpica em Tóquio. “Esta medalha é o reflexo de tudo o que fiz, do meu trabalho e da dedicação nos treinos”, contou o judoca, em uma entrevista ao clube ao qual pertence.

10. Sky Brown

A skatista de 13 anos demonstrou que não é preciso ter vivido muito para alcançar o pódio e ter uma história de superação para contar. Apesar da pouca idade, ela passou por alguns momentos turbulentos durante sua preparação para as Olimpíadas. Mesmo com o susto, a britânica se recuperou em um curto espaço de tempo e voltou a treinar, conquistando a medalha de ouro no skate park, em Tóquio.

Você já sabia desses “outros lados” dos atletas? Conhece uma narrativa de superação de algum outro que não mencionamos no artigo? Se sim, escreva nos comentários para sabermos como tudo aconteceu.

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