9 Atitudes ’egoístas’ que todos devemos tomar

Gente
há 1 ano

A palavra ’egoísta’ pode soar ofensiva para maioria das pessoas, mas seu significado real não é tão ruim quanto parece. O mais provável é que, se você foi chamado de egoísta, apenas deixou de ser uma pessoa calada, e aprendeu a defender seus próprios princípios e interesses. E, infelizmente, quando alguém passa a agir de modo mais individual, defendendo o que quer, é comum sentir culpa por ter recebido esse rótulo.

Incrível.club reuniu uma lista de 9 atos supostamente egoístas que, na verdade, apenas indicam uma maturidade psicológica.

1. Exigir uma compensação

Um penteado mal feito por parte de um cabelereiro, uma sopa muito salgada servida em um restaurante ou um produto defeituoso muitas vezes são motivos claros para uma queixa.

E, se você ousou reclamar da qualidade do serviço em qualquer uma as situações acima, pode ser que seja chamado de egoísta quando, na verdade, estava apenas pedindo um produto ou serviço de qualidade. Nessas situações, os especialistas em comportamento aconselham simplesmente expressar seu descontentamento e pedir que mudem aquilo que não o agradou. Se a situação não pôde ser corrigida, o mau-humor do cliente deve ser recompensado.

Opções de compensação:

  • Um novo serviço em sinal de desculpas;
  • Devolução do produto;
  • Um cartão de desconto ou de um serviço sem taxas;
  • Uma recompensa financeira.

Mas, claro, são justamente os fornecedores que devem compensá-lo, e não você, pedir desculpas por ter exigido um bom serviço.

Por fim, vale lembrar que há uma linha bastante tênue entre exigir seus direitos e ’dar piti’ e fazer escândalo. Quem faz isso geralmente perde a razão.

2. Tirar uma folga ou descansar

Os sentimentos de culpa pela falta de produtividade ou pelas obrigações não cumpridas são o resultado da falta de confiança em si mesmo ou da sobrecarga de responsabilidades. Lemos dezenas de artigos sobre como melhorar a efetividade, mas esquecemos de permitir a nós mesmos o relaxamento e o descanso sem culpa, que também são fundamentais para um bom desempenho.

3. Não dar ouvidos a fofocas e não propagá-las

Falar de outras pessoas é um fenômeno comum desde que o mundo é mundo. Acredita-se, aliás, que nossos ancestrais nas cavernas já fofocavam.

Só que negar-se a participar disso, muitas vezes, é causa de discórdias. Para manter seu bem-estar espiritual, é melhor firmar-se em sua posição imediatamente, mesmo que isso soe pouco simpático.

4. Separar a vida pessoal da profissional

Não há nada de errado em pedir aos clientes ou colegas para que não falem sobre assuntos profissionais depois das 18h ou 19h ou ainda não atender ligações de chefes no final de semana — a menos que haja uma emergência ou que isso tenha sido combinado.

Psicólogos garantem que a separação entre o tempo pessoal e o horário de trabalho não é egoísmo, e, sim, uma prevenção vital contra o esgotamento profissional.

5. Usar o espaço que lhe pertence

Em um trem, ônibus ou em um avião, sempre haverá pessoas que pedem para mudar de lugar com você, explicando que preferem o assento onde você está sentado. Mas você não é obrigado a trocar de lugar se não quiser, e também não é necessário explicar os motivos. Responda educadamente e não se culpe.

6. Pedir um aumento ou uma promoção

A chamada síndrome do impostor é uma espécie de sensação de que a pessoa não merece ocupar um determinado cargo ou receber um aumento no trabalho. Sim, acredite, algumas pessoas sofrem disso. Agora, se esse é o seu caso, não se questione demais. Se você estudou e dá o seu melhor no trabalho, não duvide da própria capacidade.

E, se entende que tem o perfil para uma determinada vaga que esteja aberta em sua empresa, por exemplo, converse com seu chefe (ou, se for o caso, com o chefe de seu chefe) sobre a possibilidade de conseguir esse posto. Procure mostrar como e por que você contribuiria para a empresa caso assumisse a vaga.

E não se sinta culpado por querer crescer na hierarquia da empresa.

7. Deixar de fazer o papel de psicólogo

Se uma amiga chama você todos os dias para reclamar da vida e isso já dura muito tempo, vale a pena parar para refletir um pouco sobre isso. A amizade deve inspirar e alegrar a vida de forma bilateral. É claro que é necessário oferecer ajuda em situações difíceis, mas é preciso que isso aconteça de forma correta:

  • Tente ajudar sempre que possível e dentro de suas possibilidades;
  • Dê conselhos construtivos e que, de fato, poderão ajudar a resolver o problema de seu amigo;
  • Não esqueça de sua própria família e de seu conforto psicológico.

Seus sentimentos depois da comunicação com essa pessoa servirão de guia: você se sentiu bem depois que conversa com ela?

8. Fazer coisas por si mesmo

Sacrificar a vida pelos demais pode parecer nobre se observarmos de fora, mas essa atitude, aos poucos, conduz a consequências devastadoras. A maturidade psicológica consiste na capacidade de equilibrar os momentos de ceder e aqueles em que cuidamos de nossos próprios interesses.

Alguns psicólogos garantem que somente pessoas com uma autoestima alta e a habilidade de realizar ações importantes para elas próprias podem formar uma família feliz, sendo bons pais e educadores.

9. Não ter medo do que dizem as pessoas

A liberdade de mostrar as emoções, os sentimentos e a vontades parece coisa apenas de quem tem personalidade forte. Porém, não devemos ter vergonha: é importante superar a adrenalina e enfrentar os demais na defesa de seu próprio ponto de vista. Aos poucos, acostume-se a falar para uma maior quantidade de pessoas, a negar um convite de uma pessoa pouco interessante e a expressar honestamente o que você sente.

Que ações ’egoístas’ você considera que sejam necessárias para todos nós?

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