Pesquisadores recomendam que os pais conversem e cantem para seus bebês ainda no ventre (e vamos te contar os benefícios)

Dicas
há 1 ano

Especialistas recomendam que os pais conversem com os seus bebês ainda no ventre. Estudos mostram que o feto entende muito do que é dito. Mas é importante usar a entonação certa, pois isso ajuda bastante no desenvolvimento emocional e cognitivo do futuro bebê. Se relacionar com ele é importante e a entonação mostra todo o seu carinho e afeto. Uma relação de troca que começa no útero e se fortalece durante toda a vida da criança.

Incrível.club vai te mostrar que a ligação mãe-bebê-pai vai muito além do momento do nascimento. Conversar e cantar para o seu filhote vai estreitar mais ainda os laços da família e é importante para que ele entenda desde cedo que é bem-vindo.

De acordo com especialistas, a audição é único sentido que funciona 24 horas por dia, já que ajuda o nosso instinto de proteção. Afinal, nos tempos das cavernas, nossos ancestrais precisavam estar atentos o tempo todo contra o risco de predadores, por exemplo. A evolução do sistema auditivo começa ainda no útero. A relação com os sons internos e externos ouvidos pelo feto vai ser extremamente importante para o seu desenvolvimento.

A audição é primordial para que o ser humano desenvolva a linguagem, já que é preciso ouvir para “aprender” a falar e é por meio dela que socializamos com as pessoas à nossa volta. Com cerca de 4 meses o feto já consegue reagir aos sons externos e é capaz de diferenciar os vários ruídos, memorizando, por exemplo, a diferença entre a voz da mãe e do pai em meio a sons estranhos.

O Dr. Eliezer Berestein, do hospital Albert Einstein, identificou em estudos que na barriga da mãe a criança já desenvolve sensibilidade musical. Por isso, é interessante escutar música durante a gestação; isso acalma o bebê ainda no útero. Essa mesma pesquisa também demonstrou que a criança, após nascida, pode se acalmar se ouvir a música ou a voz que escutou ainda dentro do ventre da mãe.

psicologia entende que uma parte do processo comportamental do bebê se desenvolve ainda na vida uterina. Por isso, especialistas enfatizam a necessidade de estimular o pequeno desde a gestação, para ele se acostumar com a energia das vozes dos pais e também com a musicalidade.

O ouvido, que no quarto mês era, de certa forma, rudimentar, continua se desenvolvendo e pouco antes do nascimento, o feto já é totalmente capaz de distinguir vários sons e suas particularidades. No tempo que dura a gestação, a criança já se mexe como uma forma de resposta a uma série de situações. Isso ocorre, inclusive, quando identifica sons externos conhecidos. Ela se comunica por meio desses movimentos, como os conhecidos chutes, que emocionam os pais.

O bebê no útero ouve e é capaz de entender todas as emoções da sua mamãe, inclusive as de tristeza, ansiedade e medo. Mas a gestante não deve se preocupar tanto com isso; o importante é acariciar a barriga e conversar com a criança num tom de voz suave, explicando o que está acontecendo, fazendo com que ela se acalme e esteja em sincronia com os sentimentos da mamãe.

estudo também demonstra a importância do pai nesse momento de sincronicidade com o bebê que ainda está se formando. Muitos imaginam que esse é um momento em que só a mãe possui um papel importante, por causa da ligação corporal que há entre os dois. É fundamental, no entanto, que a figura paterna participe, um ato que vai ser muito importante na relação entre pai e filho mais adiante.

Os sons possuem uma importância tão grande na formação do bebê que, como dissemos, ele pode se acalmar com os barulhos que se tornaram conhecidos no útero. A literatura médica explica que quando a criança está chorando, pode acabar se acalmando ao ouvir, por exemplo, a voz da mãe ou uma canção de ninar que tocava enquanto ainda estava no ventre.

Já fora do útero, o bebê usa o que aprendeu de forma intuitiva para conseguir o que deseja. Ele é capaz de identificar, por exemplo, a voz da mãe e associá-la com a fonte de alimento (o leite materno). Assim, de forma instintiva, a criança chora quando está com fome e se vira em direção à voz da mãe. É interessante perceber que os recém-nascidos são capazes de reconhecer a voz materna em meio a outras vozes.

Segundo pesquisas do obstetra René Van de Carr, da Universidade Prenatal, nos EUA, crianças estimuladas com vozes e música na fase intrauterina são capazes de começar a falar aos 6 meses. Segundo suas pesquisas, bebês que ouviram música clássica no ventre materno tiveram maiores estímulos no hemisfério esquerdo do cérebro — que é responsável por aspectos como fala, lógica e habilidades com números, por exemplo.

Resumindo, conversar com seu bebê é de suma importância para mostrar que ele é querido, amado e que sua chegada será uma grande alegria. Por isso conversar, cantar, contar histórias e acariciar a barriga criam laços que estarão presentes por toda a vida emocional e intelectual da criança. Porque a vida já começa no ventre e demonstrar o seu amor desde os primeiros meses pode fazer a diferença.

Gostou das dicas? Já conversou ou tocou música para o seu bebê durante a gestação? Conte para nós como foi.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados