Vejamos, a divergência nas respostas se deve ao seguinte. O primeiro grupo de pessoas realiza a operação entre parênteses primeiro e depois logo multiplica o resultado por 3, que é o número logo antes dos parênteses. O segundo, por sua vez, também realiza primeiro a operação entre parênteses, mas depois efetua a divisão no numerador e, só então, a multiplicação do resultado.

Essa última vertente é a forma correta de resolver o problema. Especialistas consultados para opinar sobre essa “batalha matemática” responderam unanimemente que o primeiro passo é resolver o que ocorre dentro dos parênteses, em seguida, divide-se o resultado no numerador, depois efetua-se a multiplicação e, só então, a divisão pelo denominador.

Mas por que nessa ordem? Em equações matemáticas, na ausência de parênteses, todas as operações são realizadas da esquerda para a direita. Nesse caso, divisão e multiplicação possuem importância equivalente, isto é, não importa o que se realiza primeiro. Se houver parênteses, contudo, primeiro executa-se a operação dentro deles, em seguida, multiplicação e divisão, nessa ordem; só depois, subtração e adição.

Devemos, portanto, resolver o polêmico problema acima exatamente dessa mandeira. Primeiro, execute as operações no numerador, em particular, dentro dos parênteses. Assim, o primeiro passo é: 8 — 6 = 2. Em seguida, movendo-se da esquerda para a direita, efetuamos a divisão: 36: 2 = 12. Depois, a multiplicação: 12 * 2 = 24. Após finalizar todas as operações no numerador, é preciso dividir o valor final pelo denominador: 24 : 6 = 4.

E assim, 4 é a única resposta correta. Quem chegou ao resultado 1, infelizmente, precisa reler os livros de matemática.

Comentários para o artigo «O problema matemático que parece ter duas soluções, embora apenas uma seja correta»