8 Sinais de que você não usa seu dinheiro de forma inteligente

De certa forma, a pobreza não tem a ver com limitações financeiras, mas sim com um modo de vida que, até certo ponto, criamos com nossos próprios pensamentos. Há muitos exemplos de pessoas pobres que ficaram ricas sem receber herança nem ajuda de parentes ricos.

Às vezes, uma pessoa tem todas as habilidades e oportunidades para ganhar muito dinheiro, mas a falta de autoconfiança não permite que dê o primeiro passo. Além disso, existem alguns hábitos que, quando abandonados, podem melhorar significativamente sua situação financeira.

O Incrível.club identificou 8 sintomas de que levam que nos impedem de viver na prosperidade.

Se você parar de trabalhar, não poderá manter o padrão de vida por mais de 3 meses

Quando temos um salário fixo, nosso estilo de vida se adapta a ele. Mas quanto tempo você pode viver confortavelmente, dependendo apenas das suas economias? Quem conseguir fazer isso por um ano pode ser chamado de rico. Mas se você não puder aguentar nem 3 meses, então vale a pena refletir. Faça uma reserva de emergência, economizando dinheiro todos os meses. Ou melhor, tente garantir uma renda passiva, seja gerada por propriedades ou por lucros em ações ou títulos do governo — investindo em Tesouro Direto, por exemplo.

Falta de generosidade

A procura constante por etiquetas de “desconto” e anúncios de ofertas, a vontade de querer algo grátis e o desejo de fazer com que seus funcionários trabalhem o máximo pelo menor salário possível são sinais de pobreza de espírito. Não estamos dizendo que você não deva negociar ou lutar para obter os melhores preços. Afinal, você sabe o quanto batalhou para conquistar seu dinheiro e economizar. Mas buscar descontos nas menores situações pode significar que você não está disposto a valorizar o trabalho das outras pessoas. Você pode ser econômico e generoso ao mesmo tempo. Uma coisa não exclui a outra.

Levar mais de uma hora para chegar ao trabalho

Quantas vezes você já ouviu a frase “tempo é dinheiro”? É sempre possível, em tese, ganhar mais dinheiro, mas é impossível comprar tempo. Se você leva 2 horas por dia no trânsito, calcule quanto tempo isso daria no fim do mês. Com o tempo gasto no deslocamento, você poderia fazer várias coisas úteis que trazem dinheiro ou satisfação.

Por isso, a melhor coisa a fazer é se mudar para o mais perto do trabalho possível, ou encontrar meios de chegar mais rapidamente. O tempo que sobrar pode ser investido em aprender um novo idioma ou na leitura de livros.

Ter prestações demais

Conta de telefone, financiamento do carro, móveis pagos em prestações... Existe uma regra segundo a qual seus gastos com dívidas não podem representar mais de 40% da sua renda. Passando desse limite, pode esquecer a ideia de levar uma vida minimamente confortável e tranquila. Não queira ter mais do que pode pagar.

É normal querer ter várias coisas, mas é melhor sempre aumentar gradualmente sua renda e qualidade de vida do que estar sempre comprando, porém comendo macarrão instantâneo durante dias para poder honrar as dívidas. Esse tipo de situação só leva a perder cabelos e a desenvolver problemas de estômago. Para bens como veículos, considere a possibilidade de juntar dinheiro e pagar à vista.

Focar em receber benefícios instantâneos

Enquanto algumas pessoas já começam a trabalhar pensando apenas no valor do salário inicial, outras pensam no quanto podem aprender e em como a experiência será útil na carreira futura. É preferível arrumar um trabalho numa empresa grande, ainda que com salário inicial pequeno, pois lá será mais fácil conquistar espaços e, com o tempo, passar a ganhar mais. Não leve em consideração apenas o valor que receberá após o primeiro mês de trabalho.

Gastar o dinheiro que ainda não ganhou

“Compre agora, pague depois” é um truque a que as lojas e os bancos adoram recorrer na hora de oferecer cartões de crédito. Se antes as pessoas se limitavam a fazer empréstimos apenas para compras grandes, como a de um apartamento ou de um carro, hoje os cartões de crédito são usados para a aquisição de roupas e eletrodomésticos, antes mesmo de o salário ter caído na conta. Os bancos oferecem prazos bem atrativos, em alguns casos sem juros (outra pegadinha), e isso cai como uma luva para os amantes dos prazeres instantâneos.

Você pode até achar que não está pagando juros, mas assim que seu salário bate na conta, vai direto para o pagamento da dívida, e novamente surge a necessidade de usar o limite do cheque especial. Dessa maneira, é impossível falar em planejamento de gastos e na formação de um fundo de segurança para emergências.

Se afastar da própria família

Muita gente acredita sinceramente que apenas sozinha, afastando-se da família, poderá conquistar algo que valha a pena. Mas a verdade é justamente o contrário: ninguém consegue construir uma carreira ou um negócio de sucesso sem o apoio e ajuda dos entes queridos. Há muitos casos de pessoas que atingiram suas metas ao contar com o suporte e o amor da família, enquanto outros colocaram tudo a perder ao se separarem da família para tentar atingir suas metas por conta própria. Uma pessoa sem família é como um lobo solitário, que acaba encontrando dificuldades para crescer e se desenvolver. A verdade é que apenas o amor de parentes e amigos próximos é capaz de ajudar a seguir em frente quando faltarem forças e esperança. Assim, se conquista o real sucesso.

Esperar que apenas o poder público se encarregue de sua aposentadoria

Um sinal de pobreza de espírito é culpar os outros pelos próprios problemas, especialmente o poder público. Sim, sabemos que o governo deveria garantir uma aposentadoria digna para todos — a aposentadoria é um direito previsto na Constituição brasileira. Mas é preciso ter em mente que, na medida do possível, é preciso se esforçar para não depender tanto desses benefícios. Muita gente gosta de dizer: “Trabalhei a vida inteira, agora eles que me paguem uma aposentadoria decente”. Só que muitas dessas pessoas passam a vida fazendo o que for preciso para sonegar impostos.

Além de contar com a justa aposentadoria por tempo de serviço paga pelo governo, quem se preocupa com o futuro deve, de acordo com as próprias possibilidades, pagar um plano de previdência complementar ou criar reservas (em imóveis, títulos do governo ou outros ativos) para garantir um período de descanso sem sobressaltos. Como já sabemos, governos mudam e regras de aposentadoria podem mudar juntos, e uma pessoa preparada não pode depender dessas alterações para ter uma velhice segura.