10 Mitos da Internet que são pura mentira

há 1 ano

O aumento do uso da Internet e, depois, das redes sociais, mudou nossas vidas pra melhor — na medida em que trouxe conveniência nas compras online e permitiu reencontrar amigos, por exemplo. Mas esse novo mundo também tem efeitos colaterais. Um dos principais é a divulgação de notícias falsas numa velocidade nunca antes vista. Uma vez em redes como o Facebook, o Twitter e o WhatsApp, informações não verdadeiras se espalham rapidamente, destruindo a reputação de gente séria, muitas vezes sem que a pessoa tenha tempo de se defender ou de dar sua versão.

O tema ganhou até um nome em inglês ’fake news’ (’notícia falsa). Para que você não caia nesses golpes o Incrível.club apresenta 10 mitos da Internet que costuma enganar até gente mais esclarecida.

Uma fonte confiável para saber a veracidade das notícias é esta agência, que possui uma equipe responsável por checar se as notícias são falsas ou não.

Vamos aos mitos.

10. Marketing viral

Volta e meia, surge esse tipo de anúncio na Internet. Trata-se, na verdade, de um rosto super comum, com o qual muita gente de fato acaba sonhando e por isso, envia os dados para o email. Mas, afinal, qual é o golpe? Trata-se do que os especialistas chamam de phishing, uma tentativa desonesta de obter seus dados para, depois, aplicar golpes ou simplesmente enviar propaganda que você não pediu. Portanto, se você mandou o email, depois de algum tempo pode esperar, no mínimo, emails com propaganda de Viagra, produtos anti queda de cabelo e até emails falsos do seu banco.

9. Perfis de gente que não existe

Infelizmente, um golpe cada vez mais comum. Para ser famoso, não é preciso ser uma pessoa real. Basta criar um perfil falso e comprar seguidores — existem anúncios de compra de seguidores e likes no Mercado Livre. Um exemplo de perfil falso foi o caso da estudante francesa Louise Delage. Jovem e bonita, ela sempre postava fotos descoladas em festas e viagens incríveis bebendo algum drink. Mas, como dissemos, ela era um perfil falso, criado de propósito por uma ONG para alertar as pessoas dos riscos do consumo excessivo de álcool entre os jovens. Não acredite em tudo que vê na Internet.

8. Casais e amantes famosos

Não é uma exclusividade da Internet. Mas alguns sites e revistas adoram especular sobre os casos das celebridades, inclusive os extra conjugais. Um caso clássico pré internet é o do suposto affair do presidente americano John Kennedy e da sex symbol Marilyn Monroe. Muitos especialistas garantes que a imagem de Kennedy abraçando Marilyn na penumbra é falsa. Atualmente, uma das vítimas preferidas dos fofoqueiros de plantão é o príncipe Harry, filho mais novo de Charles e solteirão desejado por muitas mulheres.

7. Aviso de privacidade no Facebook

Provavelmente você já viu uma declaração desse tipo em suas redes sociais. Ou talvez você mesmo já tenha compartilhado algo assim. Não caia nessa balela. O próprio Facebook esclarece que se trata de boato. Mas, mesmo com todos os avisos, volta e meia ele reaparece e muita gente compartilha.

6. Dinheiro ou brindes generosos para quem compartilhar uma publicação

Outro golpe super comum, geralmente utiliza pessoas ou empresas com credibilidade (como Bill Gates, na foto acima) para que você compartilhe mensagens achando que vai ser remunerado ou ganhar brindes por isso. No final das contas, a mensagem pode conter vírus. Um caso famoso no WhatsApp foi o boato de que um fabricante de chocolate daria ovos de pascoa a quem compartilhasse a mensagem. Muita gente caiu.

5. Aviso sobre hackers

Ano após ano, muita gente recebe avisos de hakers perigosos. O texto sempre aparece por aí com uma mudança ou outra no nome dos personagens (nesse caso, Rafael e Jéssica). Sim, os hakers são perigosos. Mas pense um minuto: você acha mesmo que, se o Rafael e a Jéssica são tão hackers tão poderosos eles vão precisar solicitar sua amizade pra conseguir roubar seus dados?

4. Montagens divulgadas como fotos reais

Nibiru seria um cataclisma segundo o qual a Terra se chocaria com outro Planeta, acabando com qualquer forma de vida por aqui. Nesse caso, se misturam teorias da conspiração do tipo "a Terra vai acabar em 15 dias pela colisão com um meteoro" com fotomontagens grosseiras feitas com Photoshop. A propósito: a existência de Nibiru é só uma hipótese.

3. Dê um ’like’ e ajude a quem precisa

Mais um golpe tradicional nas redes sociais. Costuma atrair pessoas bem intencionadas que só querem ajudar a quem precisa. Volta e meia surge por aí um post com algo como “dê um like e ajude as crianças carentes do nordeste. Para cada curtida, será doado R$ 1“. Ou ”o XXXX sofre de uma doença grave. Vamos ajudar. Compartilhe esta mensagem. Para cada compartilhamento XX receberá R$ 1 para o tratamento, que é caríssimo." O Facebook já se pronunciou diversas vezes dizendo que não faz doações para cada like. Quer ajudar? Procure uma ONG séria ou faça trabalho voluntário.

2. Mortes de celebridades

Os casos já existem desde antes do surgimento da Internet — boatos como o de que Elvis não teria morrido e Paul McCartey, dos Beatles, TERIA morrido. Existem desde sempre. Mas hoje em dia as celebridades são ’mortas’ com muito mais frequência. Uma das últimas vítimas desse tipo de boato foi Macaulay Culkin. Antes de compartilhar, cheque a informação em um site confiável. Divulgar boatos falsos no mínimo, vai fazer você passar por bobo diante de seus amigos virtuais.

1. Golpe da herança

Um dos mais completos e piores casos. O famoso golpe da herança: pode vir em nome de alguém da África que supostamente sofre por uma guerra civil, de algum país da Ásia ou de um suposto refugiado da Síria, por exemplo. O texto sempre mal escrito e complexo, invariavelmente fala de muito dinheiro a receber (mas que a pessoa que assina tem dificuldade de retirar) e oferece uma participação nos lucros se você ajudar.

Os casos sempre têm uma coisa em comum: você tem de dar um sinal em dinheiro para ajudar no processo. Infelizmente, é um golpe que ainda faz muitas vítimas.

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