10 Descobertas científicas importantes sobre a nossa saúde

Dicas
há 1 ano

Nossa saúde depende diretamente de nosso estilo de vida. Por isso, é importante que tenhamos consciência de todas as descobertas científicas relacionadas a ela. Por exemplo, há pouco tempo descobrimos que uma luz fraca nos deixa mais lentos; que é perigoso beber chá muito quente e que algumas academias têm mais bactérias do que um banheiro público.

O Incrível.club reuniu 10 descobertas recentes no campo da medicina que deveríamos ler para tirar nossas próprias conclusões.

1. O cérebro começa a envelhecer aos 25 anos

Cientistas da Universidade Médica de Gdansk (Polônia) e da Universidade de Lancaster (Reino Unido) aprenderam a controlar a pulsação da medula espinhal. Graças a essa conquista, os pesquisadores concluíram que a frequência do pulso da medula começa a diminuir após os 25 anos. Isso significa que cérebro humano começa o processo de envelhecimento a partir dessa idade, e não aos 40 anos, como se acreditava anteriormente.

2. Uma academia de ginástica tem mais bactérias do que um banheiro público

A equipe do portal de esportes Fitrated.com realizou uma pesquisa e descobriu que o risco de contrair uma infecção é muito maior em uma academia do que em um banheiro público. Nos aparelhos, foram encontrados 362 vezes mais germes que um banheiro público. Ao mesmo tempo, mais de 70% das bactérias são potencialmente perigosas para os seres humanos, uma vez que podem facilmente causar um resfriado ou doenças de pele. Os equipamentos mais “povoados” são as bicicletas e esteiras. Os especialistas recomendam seguir as regras básicas de limpeza pessoal: limpar os aparelhos com um lenço antibacteriano, não tocar o rosto com as mãos sujas e não andar descalço no vestiário ou no chuveiro.

3. Se você dormir mais 21 minutos, o desejo de comer doces desaparecerá

Cientistas do Royal College de Londres (Reino Unido) realizaram um experimento envolvendo 42 pessoas com saúde perfeita e peso normal, que dormiam menos de 8 horas por noite. A primeira metade dos participantes teve de dormir mais do que o costume por um período de um mês. Além disso, foi pedido aos integrantes do teste que registrassem tudo o que comiam durante o dia em um diário. Como resultado do experimento, os participantes aumentaram seu tempo médio de sono em 21 minutos. Depois de analisar os dados, descobriu-se que um pequeno aumento no tempo de sono noturno fez com que as pessoas reduzissem seu consumo de doces em cerca de 10 gramas por dia, o que corresponde a um terço da dose diária recomendada. Um tempo de sono mais longo também diminuiu os desejos de carboidratos dos participantes.

4. Chá quente aumenta a probabilidade de câncer

Médicos chineses emitiram um alerta para o consumo de chá quente. Durante 9 anos, eles estudaram os hábitos alimentares e o estado de saúde de quase 500 mil pessoas em um intervalo de 30 a 79 anos. No decorrer desse período, encontraram 1.731 casos de câncer de esôfago. Os cientistas concluíram que a doença era 5 vezes mais comum entre os pacientes que consumiam chá quente regularmente. Segundo eles, bebidas com temperaturas superiores a 65 ºC provocam lesões térmicas em nossos órgãos internos.

5. A luz fraca nos deixa mais lentos

Como resultado de um estudo, cientistas da Universidade de Michigan (EUA) chegaram à conclusão de que estar em quartos mal iluminados afeta o funcionamento do nosso cérebro. Esse experimento foi feito com ratos expostos à luz fraca. Para as pessoas, pode ser comparado a uma atmosfera de dias nublados de inverno ou a uma luz fraca na casa. Como resultado, os ratos que viviam em ambientes mal iluminados esqueceram muitas coisas que haviam aprendido antes e quase não conseguiam realizar as tarefas que desempenhavam perfeitamente antes do experimento. Quando os animais foram colocados em um ambiente mais iluminado, sua capacidade cerebral e de reação se recuperou completamente.

Os cientistas concluíram que uma luz fraca piora a qualidade das conexões entre os neurônios e leva a uma diminuição das habilidades intelectuais; em outras palavras, isso torna nosso pensamento mais lento.

6. A imaginação ajuda a diminuir a dor

A psicóloga holandesa Jaya Peerdeman, da Universidade de Leiden, fez uma descoberta interessante ao estudar o efeito placebo. Segundo ela, se imaginarmos que a injeção não será dolorosa, teremos sensações menos desagradáveis. Isso foi demonstrado durante o seguinte experimento: os participantes foram convidados a mergulhar as mãos em água gelada por um momento. Depois tiveram de repetir mais uma vez, mas imaginando que tinham luvas térmicas nas mãos e, como resultado, não sentiriam frio. Parece surpreendente, mas o efeito placebo funcionou. Os participantes quase não sentiram o frio quando puseram as mãos na água.

A psicóloga holandesa quer fazer um experimento de anestesia com imaginação em pacientes reais que precisem ser operados.

7. Músculos envelhecem células-tronco por mutações

Cientistas do Instituto Karolinska (Suécia) descobriram, durante um experimento, que os músculos envelhecem devido ao acúmulo de mutações em células-tronco. Acontece que cada célula-tronco muscular já terá acumulado mais de 1.000 mutações aos 70 anos de idade. As “quebras” de DNA são uma consequência direta da divisão celular. Ao mesmo tempo, os mecanismos de recuperação de ácidos nucléicos funcionam perfeitamente na juventude. Agora, os cientistas querem entender se a atividade física na idade adulta pode retardar esse processo patológico.

8. A queda de cabelo precoce pode estar ligada a sérios problemas cardíacos

A Sociedade Europeia de Cardiologia examinou mais de 2.000 jovens da Índia. Os cientistas notaram que os homens que tinham problemas cardiovasculares haviam ficado grisalhos ou começaram a perder os cabelos em idade precoce. Isso significa que os primeiros cabelos brancos ou a perda de cabelos precoce entre os homens com menos de 40 anos são uma indicação mais precisa de problemas iminentes com o sistema cardiovascular do que, acredite, a obesidade.

9. O orgulho impede que os idosos caiam

Como já se sabe, os idosos caem com muito mais frequência do que os jovens, devido a diferentes razões. As principais são: problemas com a visão, distúrbios motores e um estilo de vida sedentário. No entanto, cientistas da Universidade de Aberdeen e Striling University (Reino Unido) descobriram que as pessoas mais velhas que têm alta auto-estima caem 19% menos do que as pessoas que são menos autoconfiantes. As pesquisas vão continuar para que possamos entender melhor o mecanismo dessa descoberta super interessante.

10. O segredo da longevidade

Cientistas da Universidade Northwestern (EUA) observaram um grupo de pessoas de 80 a 100 anos que não apresentavam sinais de demência senil e descobriram o segredo de sua longevidade. Para começar, vale a pena mencionar que a maioria dos participantes fumava e consumia bebidas alcoólicas, ingeria muito café, não fazia nenhum tipo de dieta e alguns até se davam ao luxo de comer besteiras, como batatas fritas ou hambúrgueres. Além disso, nenhum deles dormia suas 8 horas, como recomendado pelos médicos. Mas absolutamente todos os participantes eram otimistas, tinham estabilidade emocional e uma vida social ativa.

A autora principal desse estudo, a professora Emily Rogalsky, concluiu que uma atitude otimista na vida protege muito mais contra a demência senil do que a nutrição saudável ou a ausência de maus hábitos.

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